Na era digital, os padrões de consumo e de distribuição são outros: o rádio e a televisão não mais exercem a influência de outrora na vida das pessoas. Os fenômenos dos novos tempos, baseados na força da web, foram destacados por Chris Anderson, autor do best-seller A cauda longa e editor da revista Wired, em sua palestra "Do mercado de massa para o mercado de nicho", que abriu a ExpoManegement 2007, da HSM.
Anderson destacou a análise de informações sobre a nova economia no setor de entretenimento na era digital, na qual não mais se aplica a tradicional regra do marketing, que preconiza que 20% dos produtos geram 80% das vendas e, geralmente, 100% dos lucros.
“Com a possibilidade de ofertar produtos de maneira ilimitada, o novo canal revela que não mais funcionam os conceitos até agora vigentes, baseados em nichos e sucessos, já que a escassez demanda novos sucessos”, destacou o jornalista, que criou o conceito “cauda longa”, fundamentado no comportamento das pessoas. sua teoria está baseada na idéia de uma curva formada por consumos que nunca zeram: a chamada distribuição de longo trajeto.
Anderson relatou que, durante o último século, o olhar dos negócios esteve direcionado para a grande popularidade dos sucessos. O conferencista propôs então uma mudança de perspectiva, pois na parcela que recebia menos atenção, a trajetória que prosseguia até o ápice nunca zerava. “O amplo leque de opções de produtos está disponível a todo o tipo de público pela internet”, comentou, ao elucidar que, enquanto uma loja física é capaz de reunir um limitado número de itens, uma virtual apresenta uma gama de produtos muito maior, e à medida que acrescenta produtos aos negócios de uma empresa, sua audiência é ampliada em algum lugar do mundo.
“Os gostos da população são cada vez mais divergentes e revelam as diferentes faixas de cultura das pessoas”, disse. Para ele, a internet otimiza buscas individuais, realizadas de maneira organizada em razão de interesses pessoais. “Um jornal não é capaz de proporcionar a mesma pesquisa que o Google”, comparou o jornalista, que acredita que, em função desse tipo de diferencial, a web abocanhará parte do market share hoje ocupado pelos jornais.
O conceito da “cauda longa” - A personalização foi exemplificada pelo palestrante em outros produtos. Chris comentou o lançamento da cerveja sem glúten. “Não são produtos para todos, mas para públicos distintos, que passam a se sentir mais envolvidos com a marca, e se tornam parte de um contexto de mercado”, explicou, ao revelar que a demora para lançar um produto como esse -já que pessoas alérgicas a glúten sempre existiram- está atrelada à cultura da população, que, cada vez mais informada, revela novas exigências e gostos mais refinados. “A exploração de novos nichos é fundamental, pois apesar de não atender à grande massa, o novo produto muitas vezes é até mais caro, promove o aumento da ‘cauda’ e, conseqüentemente, o crescimento dos lucros”, garantiu.
Questionado sobre o motivo que leva ao insignificante investimento de 3% no mercado publicitário da web, Anderson apresenta como responsável a cultura da indústria. “É uma indústria que muda muito devagar. É conservadora, pois se baseia nas experiências adquiridas e não no que mostra o potencial de mercado”, finalizou, ao destacar mais uma vez que sucessos como o do Google foram baseados na atenção dispensada nos pequenos consumidores. “Perceberam o conceito da ‘cauda longa’.”
Fonte: Portal HSM On-line
Anderson destacou a análise de informações sobre a nova economia no setor de entretenimento na era digital, na qual não mais se aplica a tradicional regra do marketing, que preconiza que 20% dos produtos geram 80% das vendas e, geralmente, 100% dos lucros.
“Com a possibilidade de ofertar produtos de maneira ilimitada, o novo canal revela que não mais funcionam os conceitos até agora vigentes, baseados em nichos e sucessos, já que a escassez demanda novos sucessos”, destacou o jornalista, que criou o conceito “cauda longa”, fundamentado no comportamento das pessoas. sua teoria está baseada na idéia de uma curva formada por consumos que nunca zeram: a chamada distribuição de longo trajeto.
Anderson relatou que, durante o último século, o olhar dos negócios esteve direcionado para a grande popularidade dos sucessos. O conferencista propôs então uma mudança de perspectiva, pois na parcela que recebia menos atenção, a trajetória que prosseguia até o ápice nunca zerava. “O amplo leque de opções de produtos está disponível a todo o tipo de público pela internet”, comentou, ao elucidar que, enquanto uma loja física é capaz de reunir um limitado número de itens, uma virtual apresenta uma gama de produtos muito maior, e à medida que acrescenta produtos aos negócios de uma empresa, sua audiência é ampliada em algum lugar do mundo.
“Os gostos da população são cada vez mais divergentes e revelam as diferentes faixas de cultura das pessoas”, disse. Para ele, a internet otimiza buscas individuais, realizadas de maneira organizada em razão de interesses pessoais. “Um jornal não é capaz de proporcionar a mesma pesquisa que o Google”, comparou o jornalista, que acredita que, em função desse tipo de diferencial, a web abocanhará parte do market share hoje ocupado pelos jornais.
O conceito da “cauda longa” - A personalização foi exemplificada pelo palestrante em outros produtos. Chris comentou o lançamento da cerveja sem glúten. “Não são produtos para todos, mas para públicos distintos, que passam a se sentir mais envolvidos com a marca, e se tornam parte de um contexto de mercado”, explicou, ao revelar que a demora para lançar um produto como esse -já que pessoas alérgicas a glúten sempre existiram- está atrelada à cultura da população, que, cada vez mais informada, revela novas exigências e gostos mais refinados. “A exploração de novos nichos é fundamental, pois apesar de não atender à grande massa, o novo produto muitas vezes é até mais caro, promove o aumento da ‘cauda’ e, conseqüentemente, o crescimento dos lucros”, garantiu.
Questionado sobre o motivo que leva ao insignificante investimento de 3% no mercado publicitário da web, Anderson apresenta como responsável a cultura da indústria. “É uma indústria que muda muito devagar. É conservadora, pois se baseia nas experiências adquiridas e não no que mostra o potencial de mercado”, finalizou, ao destacar mais uma vez que sucessos como o do Google foram baseados na atenção dispensada nos pequenos consumidores. “Perceberam o conceito da ‘cauda longa’.”
Fonte: Portal HSM On-line
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