O Google anuncia sua entrada no mercado de telefonia móvel com um sistema operacional aberto e gratuito; a Amazon.com aumentou o seu faturamento com a venda de serviços tecnológicos; a Air Ásia, da Malásia, está entre as companhias aéreas que mais crescem no mundo. São essas notícias que nos fazem ter certeza de que o aumento dos negócios das corporações está mudando a forma de consumo no Brasil e no mundo.
Embora atuantes em mercados diversos, as empresas citadas apresentam em comum o fato de adaptarem rapidamente seus produtos e serviços para um mercado consumidor com sede de inovação, embora não tão rico de recursos financeiros. Trata-se de uma descoberta corporativa relativamente recente, embora já anunciada pelo professor da University of Michigan Business School, autor do polêmico livro "A Riqueza na Base da Pirâmide", C.K. Prahalad. Ele prevê que os mercados da base da pirâmide devem se transformar em parte integral do trabalho e negócio do setor privado: devem estar em suas metas e não podem ser deixados e tratados como uma iniciativa de responsabilidade social das empresas. Ou seja, deve ser visto como nova oportunidade de bons negócios e de lucro propriamente dito.
Tudo isso, sem falar no mercado virtual. Pelo menos 45% das compras nos principais sites são realizadas por consumidores com renda familiar de até R$ 3 mil. O crescimento da internet contribuiu para que a base da pirâmide não só tivesse acesso como criasse o gosto pela rede. Quem quiser competir no terceiro milênio deve abandonar as soluções velhas e já experimentadas em outros extratos sociais.
Fonte: Por Carlos Alberto Júlio, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 6
Embora atuantes em mercados diversos, as empresas citadas apresentam em comum o fato de adaptarem rapidamente seus produtos e serviços para um mercado consumidor com sede de inovação, embora não tão rico de recursos financeiros. Trata-se de uma descoberta corporativa relativamente recente, embora já anunciada pelo professor da University of Michigan Business School, autor do polêmico livro "A Riqueza na Base da Pirâmide", C.K. Prahalad. Ele prevê que os mercados da base da pirâmide devem se transformar em parte integral do trabalho e negócio do setor privado: devem estar em suas metas e não podem ser deixados e tratados como uma iniciativa de responsabilidade social das empresas. Ou seja, deve ser visto como nova oportunidade de bons negócios e de lucro propriamente dito.
Tudo isso, sem falar no mercado virtual. Pelo menos 45% das compras nos principais sites são realizadas por consumidores com renda familiar de até R$ 3 mil. O crescimento da internet contribuiu para que a base da pirâmide não só tivesse acesso como criasse o gosto pela rede. Quem quiser competir no terceiro milênio deve abandonar as soluções velhas e já experimentadas em outros extratos sociais.
Fonte: Por Carlos Alberto Júlio, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 6
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