Recente pesquisa realizada pela consultoria de gestão e serviços de tecnologia Accenture com 70 presidentes de companhias globais indicou alguns dados reveladores acerca da transformação que o mundo digital está impondo à maneira de consumir e, principalmente, de perceber as mídias tradicionais. Com o título O Marketing de Massa Desligado: Como a Publicidade Pulou da TV para Dentro da sua Mão, o estudo demonstrou, dentre outras conclusões, que entre os setores que mais irão perder com a transformação digital estão as agências de publicidade tradicional (na visão de 43% da base), seguidas por redes de televisão (33%) e operadoras de TV a cabo e via satélite (10%).
Em contrapartida, as TVs via IP (sobre protocolo de internet) que utilizam banda larga são tidas como as que serão mais importantes no futuro. Outros aspectos desse levantamento estão detalhados na matéria da repórter Mariana Ditolvo sobre o crescimento das verbas destinadas a ações online.
Ainda nesta edição, trazemos reportagem da Advertising Age que demonstra na prática o que a pesquisa da Accenture indica como tendência. O volume de investimento em campanhas baseadas em comerciais tradicionais está diminuindo no maior mercado publicitário do mundo, causando impactos negativos para agências e, em especial, para produtoras norte-americanas.
Além da inclinação generalizada dos consumidores por ambientes interativos de propaganda, a matéria da AdAge aponta outro fator que torna esse panorama ainda mais desafiador: o poder crescente dos departamentos de compra na lida direta com esse tipo de trabalho e a conseqüente busca cada vez mais frenética pelo retorno do investimento publicitário.
Diante desse cenário, as produtoras estão sendo forçadas a criar mais com menos dinheiro, o que tem levado a profundas transformações na área de comerciais de TV.
É claro que se trata de um mercado muito mais maduro do que o brasileiro e com um nível de pulverização da mídia TV bem maior do que o registrado no Brasil. Mas é inegável que esse movimento é irreversível e ocorre em âmbito global. Vídeos feitos para a rede são bem mais baratos do que os elaborados para a TV, têm muito mais propensão a tornar-se virais e a característica de poderem ser mensurados agrega a eles um diferencial que os comerciais de 30 segundos não possuem.
Em virtude disso, existe ainda uma falta de massa crítica com relação à precificação desse gênero de vídeo por parte das agências e produtoras, pois são processos diferentes dos já consagrados quando se realizam campanhas tradicionais.
Mudanças são sempre complexas e envolvem algum tipo de renúncia, para não dizer perda mesmo. O que se coloca diante dessa situação, porém, é que a partir desse desafio é preciso buscar formas criativas para acompanhar os hábitos de consumo de mídia da população — o que parece não ser uma questão de opção, mas sim de sobrevivência.
Fonte: Por Regina Augusto, in www.meioemensagem.com.br
Em contrapartida, as TVs via IP (sobre protocolo de internet) que utilizam banda larga são tidas como as que serão mais importantes no futuro. Outros aspectos desse levantamento estão detalhados na matéria da repórter Mariana Ditolvo sobre o crescimento das verbas destinadas a ações online.
Ainda nesta edição, trazemos reportagem da Advertising Age que demonstra na prática o que a pesquisa da Accenture indica como tendência. O volume de investimento em campanhas baseadas em comerciais tradicionais está diminuindo no maior mercado publicitário do mundo, causando impactos negativos para agências e, em especial, para produtoras norte-americanas.
Além da inclinação generalizada dos consumidores por ambientes interativos de propaganda, a matéria da AdAge aponta outro fator que torna esse panorama ainda mais desafiador: o poder crescente dos departamentos de compra na lida direta com esse tipo de trabalho e a conseqüente busca cada vez mais frenética pelo retorno do investimento publicitário.
Diante desse cenário, as produtoras estão sendo forçadas a criar mais com menos dinheiro, o que tem levado a profundas transformações na área de comerciais de TV.
É claro que se trata de um mercado muito mais maduro do que o brasileiro e com um nível de pulverização da mídia TV bem maior do que o registrado no Brasil. Mas é inegável que esse movimento é irreversível e ocorre em âmbito global. Vídeos feitos para a rede são bem mais baratos do que os elaborados para a TV, têm muito mais propensão a tornar-se virais e a característica de poderem ser mensurados agrega a eles um diferencial que os comerciais de 30 segundos não possuem.
Em virtude disso, existe ainda uma falta de massa crítica com relação à precificação desse gênero de vídeo por parte das agências e produtoras, pois são processos diferentes dos já consagrados quando se realizam campanhas tradicionais.
Mudanças são sempre complexas e envolvem algum tipo de renúncia, para não dizer perda mesmo. O que se coloca diante dessa situação, porém, é que a partir desse desafio é preciso buscar formas criativas para acompanhar os hábitos de consumo de mídia da população — o que parece não ser uma questão de opção, mas sim de sobrevivência.
Fonte: Por Regina Augusto, in www.meioemensagem.com.br
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