"Cada vez que uma pessoa ri de verdade, com vontade e alegria, acrescenta dois dias de vida à sua existência." Se seguirmos ao pé da letra essa afirmação do escritor italiano Curzio Malaparte, a Caixa Guipuzcoa (Kutxa) contribuiu para prolongar um pouco mais a vida dos 160 executivos que deram gargalhadas na oficina de risoterapia, um dos quatro cursos de sua jornada de formação para se tornarem diretores.
Durante uma hora, os profissionais deixam de lado as formalidades e se olham nos olhos, fazem caretas, dançam em dupla ou sozinhos e... até fingem ser mosquitos. "Quando as pessoas se divertem, elas quebram a resistência que adquirem ao desempenhar um posto de responsabilidade, perdem a vergonha e a capacidade de desinibição delas aumenta", afirma Enric Castellvi, sócio-fundador do Diverrisa.com que dirigiu a oficina da qual participaram diretores e diretoras da entidade basca.
Castellvi assegura que, embora pareça para pessoas fora do círculo mais difícil trabalhar com pessoas desse nível, isso não poderia estar mais longe da realidade: "Eles se envolveram desde o primeiro momento. Um líder que não tem senso de humor não sintoniza com as pessoas e, portanto, tem uma lacuna importante na sua capacidade de liderança."
Entre os benefícios resultantes da risoterapia, Castellvi destaca que reforça o trabalho em equipe, contribui para a resolução de conflitos e melhora as relações interpessoais. Boa parte das atividades da oficina recorrem a técnicas teatrais que ajudam a quebrar o gelo no começo dos exercícios.
Por outro lado, ele reconhece que embora em geral os participantes dessas oficinas não oponham resistência, "as mulheres são mais receptivas, sentem menos vergonha que seus companheiros e se soltam melhor naqueles exercícios que requerem o contato físico".
Carlos Ruiz, diretor de recursos humanos da Kutxa, conta sua experiência na oficina: "Essa formação permite romper as barreiras da relação formal, ajuda a descobrir sua personalidade, a deixar o terno e a gravata, e mostrar nosso lado mais humano." Ruiz diz ainda: "Me entendi com pessoas que não tenho a oportunidade de encontrar frente a frente. Essa atividade me serviu para romper as barreiras de uma relação formal. Não é só uma oficina de riso, são atividades que deixam a descoberto o verdadeiro eu de cada um de nós."
Susana Quintana, diretora de implantação de projetos de Asturias, da Kutxa, também descobriu, por meio dos exercícios em equipe, como se estimula a cumplicidade para alcançar um objetivo, e experimentou uma sensação similar à de Ruiz: "Liberei a criança que todos temos dentro de nós e um ponto de comunicação só verbal entre colegas, muitos deles desconhecidos até então."
Uma das atividades destacadas por Susana, como exemplo para estimular o trabalho, é a de transportar um globo todos ao mesmo tempo. "Nós aprendemos a deixar de lado a vergonha e o ridículo e a colocar nossa atenção em um objetivo comum. O riso é um sentimento de felicidade que une as pessoas", conclui Susana.
Fonte: Por Montse Mateos/Expansión, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9
Durante uma hora, os profissionais deixam de lado as formalidades e se olham nos olhos, fazem caretas, dançam em dupla ou sozinhos e... até fingem ser mosquitos. "Quando as pessoas se divertem, elas quebram a resistência que adquirem ao desempenhar um posto de responsabilidade, perdem a vergonha e a capacidade de desinibição delas aumenta", afirma Enric Castellvi, sócio-fundador do Diverrisa.com que dirigiu a oficina da qual participaram diretores e diretoras da entidade basca.
Castellvi assegura que, embora pareça para pessoas fora do círculo mais difícil trabalhar com pessoas desse nível, isso não poderia estar mais longe da realidade: "Eles se envolveram desde o primeiro momento. Um líder que não tem senso de humor não sintoniza com as pessoas e, portanto, tem uma lacuna importante na sua capacidade de liderança."
Entre os benefícios resultantes da risoterapia, Castellvi destaca que reforça o trabalho em equipe, contribui para a resolução de conflitos e melhora as relações interpessoais. Boa parte das atividades da oficina recorrem a técnicas teatrais que ajudam a quebrar o gelo no começo dos exercícios.
Por outro lado, ele reconhece que embora em geral os participantes dessas oficinas não oponham resistência, "as mulheres são mais receptivas, sentem menos vergonha que seus companheiros e se soltam melhor naqueles exercícios que requerem o contato físico".
Carlos Ruiz, diretor de recursos humanos da Kutxa, conta sua experiência na oficina: "Essa formação permite romper as barreiras da relação formal, ajuda a descobrir sua personalidade, a deixar o terno e a gravata, e mostrar nosso lado mais humano." Ruiz diz ainda: "Me entendi com pessoas que não tenho a oportunidade de encontrar frente a frente. Essa atividade me serviu para romper as barreiras de uma relação formal. Não é só uma oficina de riso, são atividades que deixam a descoberto o verdadeiro eu de cada um de nós."
Susana Quintana, diretora de implantação de projetos de Asturias, da Kutxa, também descobriu, por meio dos exercícios em equipe, como se estimula a cumplicidade para alcançar um objetivo, e experimentou uma sensação similar à de Ruiz: "Liberei a criança que todos temos dentro de nós e um ponto de comunicação só verbal entre colegas, muitos deles desconhecidos até então."
Uma das atividades destacadas por Susana, como exemplo para estimular o trabalho, é a de transportar um globo todos ao mesmo tempo. "Nós aprendemos a deixar de lado a vergonha e o ridículo e a colocar nossa atenção em um objetivo comum. O riso é um sentimento de felicidade que une as pessoas", conclui Susana.
Fonte: Por Montse Mateos/Expansión, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9
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