Foi-se o tempo em que as empresas podiam segmentar sua clientela por renda, faixa etária ou mesmo nível de educação, e considerar feita a lição de casa. A tentativa de prever comportamentos de compra de grupos de consumidores com base em pesquisas convencionais dificilmente resultará em estratégias vencedoras. Ainda mais se tais produtos forem gadgets eletrônicos.
É o que conclui a consultoria Accenture, depois de conduzir uma pesquisa global para compreender melhor esse consumidor. Mais e mais as decisões de compras são influenciadas pelas discussões acerca de produtos e serviços nos ambientes virtuais. É em sites de compartilhamento de conteúdo, salas de bate-papo e blogs que se espelha hoje a diversidade de mercado. Nesse quadro, era de se esperar que os adolescentes, que mais se interessam pelas novidades tecnológicas, ganhassem papel decisivo nas opções de consumo da família. De acordo com a Accenture, o poder de compra do público jovem dobra a cada dez anos e atinge anualmente US$ 40 bilhões. Os resultados do estudo, conduzido nos Estados Unidos, Europa e Ásia, são também úteis para entender o mercado local. "Até porque os brasileiros têm uma participação enorme nas redes de relacionamento da internet", diz o consultor Petrônio Nogueira, da Accenture no Brasil. O levantamento da consultoria constatou a existência de oito segmentos diferentes de consumidores. São os seguintes:
Decisões de compra da família são cada vez mais afetadas pela discussão dentro da web
>>>Pioneiros - Famílias ou casais sem filhos dispostos a gastar quantias elevadas com as últimas novidades tecnológicas. Usam computadores pessoais, mas sem fanatismo. Os marqueteiros podem alcançá-los por meios tradicionais, especialmente a TV.
>>>Tecnocêntricos - Possuem um conhecimento avançado sobre tecnologia e as últimas diversões digitais. As decisões de compra na casa são tomadas de forma coletiva, com forte participação dos filhos adolescentes.
>>>Utilitários - Sem filhos. Compram produtos e serviços que podem tornar sua vida mais fácil. Têm uma relação dúbia com a internet. Consideram a web útil, mas acham que não atende a todas as suas necessidades. Participam pouco das redes de compartilhamento de conteúdo.
>>>Básicos - De baixa renda, querem apenas o fundamental. São indiferentes às novidades tecnológicas. Dedicam pouquíssimo tempo ao computador e à televisão, ainda menos do que o grupo dos "utilitários". Campanhas sofisticadas não atingem esse público, mais receptivo a ofertas de serviços de baixos custos para o atendimento de necessidades concretas.
>>>Familiacêntricos - Pouco interessados em tecnologia de ponta, preferem assistir a programas familiares na televisão. Usam a internet apenas para se comunicar. A criação de conteúdos na rede não os interessa.
>>>Socialites - Sem filhos, gostam de criar conteúdo na internet. Atentos às novidades que surgem na rede e ligados a modismos, avisam os colegas quando descobrem que um novo ringtone está disponível para download.
>>>Jovens casais - De alta renda. São casais sem filhos ou com crianças pequenas e pré-adolescentes. Gostam de adquirir produtos que divirtam a família. Em razão de conteúdos inapropriados, preocupam-se com o uso da internet pelos filhos.
>>>Criadores - Usuários fanáticos de computadores, eles utilizam as tecnologias mais avançadas para criar e dividir conteúdo na rede, num nível mais intenso do que os "socialites". Campanhas que ofereçam soluções para a criação de conteúdo têm forte apelo para esse grupo.
Fonte: epocanegocios.globo.com
É o que conclui a consultoria Accenture, depois de conduzir uma pesquisa global para compreender melhor esse consumidor. Mais e mais as decisões de compras são influenciadas pelas discussões acerca de produtos e serviços nos ambientes virtuais. É em sites de compartilhamento de conteúdo, salas de bate-papo e blogs que se espelha hoje a diversidade de mercado. Nesse quadro, era de se esperar que os adolescentes, que mais se interessam pelas novidades tecnológicas, ganhassem papel decisivo nas opções de consumo da família. De acordo com a Accenture, o poder de compra do público jovem dobra a cada dez anos e atinge anualmente US$ 40 bilhões. Os resultados do estudo, conduzido nos Estados Unidos, Europa e Ásia, são também úteis para entender o mercado local. "Até porque os brasileiros têm uma participação enorme nas redes de relacionamento da internet", diz o consultor Petrônio Nogueira, da Accenture no Brasil. O levantamento da consultoria constatou a existência de oito segmentos diferentes de consumidores. São os seguintes:
Decisões de compra da família são cada vez mais afetadas pela discussão dentro da web
>>>Pioneiros - Famílias ou casais sem filhos dispostos a gastar quantias elevadas com as últimas novidades tecnológicas. Usam computadores pessoais, mas sem fanatismo. Os marqueteiros podem alcançá-los por meios tradicionais, especialmente a TV.
>>>Tecnocêntricos - Possuem um conhecimento avançado sobre tecnologia e as últimas diversões digitais. As decisões de compra na casa são tomadas de forma coletiva, com forte participação dos filhos adolescentes.
>>>Utilitários - Sem filhos. Compram produtos e serviços que podem tornar sua vida mais fácil. Têm uma relação dúbia com a internet. Consideram a web útil, mas acham que não atende a todas as suas necessidades. Participam pouco das redes de compartilhamento de conteúdo.
>>>Básicos - De baixa renda, querem apenas o fundamental. São indiferentes às novidades tecnológicas. Dedicam pouquíssimo tempo ao computador e à televisão, ainda menos do que o grupo dos "utilitários". Campanhas sofisticadas não atingem esse público, mais receptivo a ofertas de serviços de baixos custos para o atendimento de necessidades concretas.
>>>Familiacêntricos - Pouco interessados em tecnologia de ponta, preferem assistir a programas familiares na televisão. Usam a internet apenas para se comunicar. A criação de conteúdos na rede não os interessa.
>>>Socialites - Sem filhos, gostam de criar conteúdo na internet. Atentos às novidades que surgem na rede e ligados a modismos, avisam os colegas quando descobrem que um novo ringtone está disponível para download.
>>>Jovens casais - De alta renda. São casais sem filhos ou com crianças pequenas e pré-adolescentes. Gostam de adquirir produtos que divirtam a família. Em razão de conteúdos inapropriados, preocupam-se com o uso da internet pelos filhos.
>>>Criadores - Usuários fanáticos de computadores, eles utilizam as tecnologias mais avançadas para criar e dividir conteúdo na rede, num nível mais intenso do que os "socialites". Campanhas que ofereçam soluções para a criação de conteúdo têm forte apelo para esse grupo.
Fonte: epocanegocios.globo.com
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