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Conar obriga Net a fazer alterações em comercial

A Net será obrigada a realizar duas pequenas alterações nos filmes da campanha 'Net Telefone' para ter o direito de recolocá-los no ar. Essa foi a resolução à qual chegou o Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (o Conar) no julgamento Nº 063/08 realizado na manhã desta quinta-feira, 17, que avaliou o processo movido pela Telefônica contra a operadora de serviços (leia matéria completa sobre o caso aqui.

Vencendo o processo com a determinação de alteração por maioria de votos, a Telefônica conquistou o direito de solicitar à Net a alteração de alguns pontos da campanha que julgou ofensivos. A partir de agora, os comerciais que anunciam o pacote triple-play (composto por telefone fixo, internet rápida e acesso aos canais abertos de televisão via cabo, pelo valor de R$ 39,90) não poderão mais fazer uso da frase que diz que 'a antiga telefonia fixa entrou numa fria'. Além disso, duas seqüências do filme que retratam um aparelho telefônico sendo esmagado por uma bigorna e por um martelo também terão que ser modificadas ou retiradas do ar.

Apesar da vantagem do reclamante, a Net acatou a determinação do conselho e revelou ter saído da pendência com grandes benefícios. "Concordamos em fazer essas alterações mas nos sentimos satisfeitos porque a nossa promoção e também o mote da campanha serão mantidos. Além disso, esse caso acabou colaborando até para uma maior promoção de nossos pacotes", conta Roberta Godói, diretora comercial da Net.

Ela também revela que essa solução já havia sido levantada em uma reunião conciliatória, ocorrida entre as partes antes do julgamento oficial e que a Net não pretende recorrer e nem solicitar um abrandamento da sentença. Nos próximos dias, a empresa se reunirá com a Talent, agência responsável pela campanha, para negociar as alterações dos comerciais.

Segundo a assessoria de imprensa do Conar, o detalhamento completo do processo só será divulgado e publicado na página oficial do órgão após um prazo de 30 a 40 dias. Essa postura deve-se ao respeito ao período de contestação do julgamento fornecido às duas partes e a própria política de posicionamento do Conselho.

A reportagem de M&M Online solicitou um parecer da Telefônica a respeito do caso, mas a empresa declarou que não irá se pronunciar sobre o assunto.


Fonte: Por Bárbara Sacchitiello, in www.meioemensagem.com.br

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