O grande desafio de todo líder é manter seu time alinhado, coeso e produtivo. E é forte a crença de que ter sucesso nessa missão é algo especialmente complexo em contextos de crise. Pode ser verdade, mas não para o líder que conquistou a confiança e o respeito de seu grupo. São estes dois poderosos ingredientes que o tornam capaz de enfrentar os problemas do dia-a-dia e as crises.
Para explicitar isso, relato uma escalada em grupo da qual participei, certa vez. Foi interessantíssimo observar como, naturalmente, a equipe se uniu nos trechos mais difíceis do percurso. Ao líder coube, nos momentos de maior risco, orientar o time de maneira assertiva (com a segurança que seu conhecimento lhe dá), prover recursos adicionais (cordas, ganchos) e, dar o exemplo, mostrando os próximos passos a seguir. Percebi, entretanto, que, nos trechos planos da caminhada, o desafio era diferente. A missão do líder naqueles momentos, mais tranqüilos, era evitar a dispersão e que os participantes melhor preparados fisicamente ficassem muito à frente dos demais, causando perigosa divisão. Afinal, quando o desafio vale para todo o grupo, de nada adianta apenas uma parte "chegar lá".
O líder daquela escalada conseguiu nos levar ao cume da montanha por conta da relação de confiança e de respeito que estabeleceu com cada um dos participantes de sua equipe. O ponto é que confiança e respeito não são conquistados com certificados de MBA ou após você devorar enciclopédias de liderança. São obtidos por meio de suas experiências, ações e convivência como líder, tanto nas crises quanto no dia-a-dia.
Resumidamente, podemos dizer que o que importa é como o grupo percebe as atitudes e a relação do líder com temas como transparência no trato das informações; clareza na definição de estratégias, objetivos, regras e valores; envolvimento com os processos de decisão; respeito diante de características e competências individuais; reconhecimento a contribuições e méritos alheios e, principalmente, coerência entre discurso e ações. São estas as variáveis que indicam quem é um líder. Durante a crise ou não.
Fonte: Por José Renato Siqueira Jr. - consultor da DBM, empresa especializada em gestão de capital humano, in www.aberje.com.br
Para explicitar isso, relato uma escalada em grupo da qual participei, certa vez. Foi interessantíssimo observar como, naturalmente, a equipe se uniu nos trechos mais difíceis do percurso. Ao líder coube, nos momentos de maior risco, orientar o time de maneira assertiva (com a segurança que seu conhecimento lhe dá), prover recursos adicionais (cordas, ganchos) e, dar o exemplo, mostrando os próximos passos a seguir. Percebi, entretanto, que, nos trechos planos da caminhada, o desafio era diferente. A missão do líder naqueles momentos, mais tranqüilos, era evitar a dispersão e que os participantes melhor preparados fisicamente ficassem muito à frente dos demais, causando perigosa divisão. Afinal, quando o desafio vale para todo o grupo, de nada adianta apenas uma parte "chegar lá".
O líder daquela escalada conseguiu nos levar ao cume da montanha por conta da relação de confiança e de respeito que estabeleceu com cada um dos participantes de sua equipe. O ponto é que confiança e respeito não são conquistados com certificados de MBA ou após você devorar enciclopédias de liderança. São obtidos por meio de suas experiências, ações e convivência como líder, tanto nas crises quanto no dia-a-dia.
Resumidamente, podemos dizer que o que importa é como o grupo percebe as atitudes e a relação do líder com temas como transparência no trato das informações; clareza na definição de estratégias, objetivos, regras e valores; envolvimento com os processos de decisão; respeito diante de características e competências individuais; reconhecimento a contribuições e méritos alheios e, principalmente, coerência entre discurso e ações. São estas as variáveis que indicam quem é um líder. Durante a crise ou não.
Fonte: Por José Renato Siqueira Jr. - consultor da DBM, empresa especializada em gestão de capital humano, in www.aberje.com.br
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