A recessão não afetou em nada o mercado de acessórios sexuais e, na verdade, deve até ter ajudado. Isso porque dados mostram que produtos como lubrificantes e aparelhos utilizados durante a relação estão causando incêndios nas prateleiras de supermercados e drogarias.
As vendas de lubrificantes íntimos no primeiro trimestre de 2009 subiu 32% para US$ 41,2 milhões, de acordo com a Information Resources, muito graças ao lançamento no ano passado do K-Y Yours & Mine, da Johnson & Johnson. E essa alta já acontecia muito antes do lançamento no mês passado de anúncios criados pela Mother de Nova York para divulgar o novo K-Y Intense, para mulheres, que alcançou inclusive espaços muito surpreendentes nas lojas do Wal-Mart.
Ao mesmo tempo, dentro da área de produtos "alimentos e remédios", quem está explodindo é a categoria "desenvolvimento sexual", que saiu de uma base pequena de consumo, subindo 74%, para US$ 10,1 milhões em vendas em um ano, no período que vai até o último 19 de abril. Os dados são da IRI, e apontam liderança dos produtos da Trojan e Durex.
"Quando a economia cai, o sexo vai bem", afirma um porta-voz da Johnson&Johnson, embora ele tenha declinado de comentar o porquê de seu produto estar ganhando espaço. O vice-presidente de marketing da marca Trojan Jim Daniels tem teorias mais desenvolvidas sobre o mercado de sexo estar aindo tão bem. Primeiro, que não há pesquisas clássicas sobre este mercado e as empresas do setor se movem rapidamente para ir de encontro às necessidades do consumidor com produtos e publicidade para anunciá-los.
A outra teoria é que a recessão realmente ajuda. "Eu não sou psicólogo, então eu não sei porque é assim. Mas realmente há produtos que as pessoas consomem mais durante recessões. Estamos vendo as pessoas passarem mais tempo em casa, maior stress nos relacionamentos, busca de significados para se re-conectar com seu parceiro e gente buscando investir mais no relacionamento", diz o executivo.
Mas a realidade é que este sempre foi um grande negócio, embora sem grande exposição em supermercados, drogarias e lojas, inclusive sendo ilegal vender alguns desses produtos em sete estados norte-americanos.
A Church & Dwight, dona da marca Trojan, estima que o mercado de equipamentos sexuais tenha atingido já US$ 1 bilhão nos Estados Unidos, muito mais do que os US$ 10 milhões medidos pela IRI somente na categoria de alimentação e remédios.
A maior parte das vendas desses equipamentos é online, embora seja possível também em lojas adultas ou em festas privativas organizadas por vendedores diretos, como o encontro Pure Romance, aponta Daniels. O Trojan Vibrating Touch, produto lançado no ano passado, por exemplo, tem sido anunciado com publicidade na televisão e marketing direto online.
A utilização de alguns desses produtos já é massificada, aponta Daniels. A Church & Dwight prepara o lançamento de um estudo conduzido pela Indiana University e a Knowledge Networks com mais de 3 mil adultos mostrando que metade utilizou um produto "vibratório" em algum momento de suas vidas e um terço utilizaram um no último ano.
Fonte: Advertising Age
As vendas de lubrificantes íntimos no primeiro trimestre de 2009 subiu 32% para US$ 41,2 milhões, de acordo com a Information Resources, muito graças ao lançamento no ano passado do K-Y Yours & Mine, da Johnson & Johnson. E essa alta já acontecia muito antes do lançamento no mês passado de anúncios criados pela Mother de Nova York para divulgar o novo K-Y Intense, para mulheres, que alcançou inclusive espaços muito surpreendentes nas lojas do Wal-Mart.
Ao mesmo tempo, dentro da área de produtos "alimentos e remédios", quem está explodindo é a categoria "desenvolvimento sexual", que saiu de uma base pequena de consumo, subindo 74%, para US$ 10,1 milhões em vendas em um ano, no período que vai até o último 19 de abril. Os dados são da IRI, e apontam liderança dos produtos da Trojan e Durex.
"Quando a economia cai, o sexo vai bem", afirma um porta-voz da Johnson&Johnson, embora ele tenha declinado de comentar o porquê de seu produto estar ganhando espaço. O vice-presidente de marketing da marca Trojan Jim Daniels tem teorias mais desenvolvidas sobre o mercado de sexo estar aindo tão bem. Primeiro, que não há pesquisas clássicas sobre este mercado e as empresas do setor se movem rapidamente para ir de encontro às necessidades do consumidor com produtos e publicidade para anunciá-los.
A outra teoria é que a recessão realmente ajuda. "Eu não sou psicólogo, então eu não sei porque é assim. Mas realmente há produtos que as pessoas consomem mais durante recessões. Estamos vendo as pessoas passarem mais tempo em casa, maior stress nos relacionamentos, busca de significados para se re-conectar com seu parceiro e gente buscando investir mais no relacionamento", diz o executivo.
Mas a realidade é que este sempre foi um grande negócio, embora sem grande exposição em supermercados, drogarias e lojas, inclusive sendo ilegal vender alguns desses produtos em sete estados norte-americanos.
A Church & Dwight, dona da marca Trojan, estima que o mercado de equipamentos sexuais tenha atingido já US$ 1 bilhão nos Estados Unidos, muito mais do que os US$ 10 milhões medidos pela IRI somente na categoria de alimentação e remédios.
A maior parte das vendas desses equipamentos é online, embora seja possível também em lojas adultas ou em festas privativas organizadas por vendedores diretos, como o encontro Pure Romance, aponta Daniels. O Trojan Vibrating Touch, produto lançado no ano passado, por exemplo, tem sido anunciado com publicidade na televisão e marketing direto online.
A utilização de alguns desses produtos já é massificada, aponta Daniels. A Church & Dwight prepara o lançamento de um estudo conduzido pela Indiana University e a Knowledge Networks com mais de 3 mil adultos mostrando que metade utilizou um produto "vibratório" em algum momento de suas vidas e um terço utilizaram um no último ano.
Fonte: Advertising Age
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