O Grupo Schincariol acertou uma parceira com a Futebol Brasil Associados (FBA) para ser o patrocinador exclusivo no segmento de bebidas do Campeonato Brasileiro da Série B. O investimento atinge R$ 2 milhões e a ação marca a entrada da empresa no futebol. "Existe uma ligação inegável entre cerveja e futebol, e a Schincariol estava fora desse universo", diz o diretor de marketing do grupo, Marcel Sacco.
O objetivo, observa Sacco, é consolidar a posição da empresa de segunda maior cervejaria do País, com 12% de participação, atrás da AmBev (67,1%) e à frente de Cervejaria Petrópolis (8,9%) e Femsa (8,2%), segundo a ACNielsen, e buscar um sonho mais ousado: se tornar nos próximos anos a segunda maior empresa de bebidas com atuação no País, ultrapassando a Coca-Cola.
O investimento em marketing do grupo vai atingir R$ 450 milhões neste ano, 10% a mais que os R$ 410 milhões do ano passado. O aporte em ações no segmento de marketing esportivo passou de 13% em 2007 para 16% da verba de marketing. A Nova Schin patrocina também competições de surfe e a Fórmula 1, na qual conta com o patrocínio do GP Brasil e uma das cotas de transmissão da TV Globo.
A companhia acertou também o patrocínio de estádios de futebol, entre eles o Mineirão, em Belo horizonte, Beira-Rio (Internacional-RS) e Barradão (Vitória-BA), além de camarotes, como a recém-aberta Sala do Raí, no Morumbi, com a marca Devassa, e os camarotes da revista Placar no Morumbi e Maracanã, com Nova Schin.
A opção pela Série B, diz Sacco, é para consolidar a liderança da marca nas regiões norte e nordeste, com forte presença da competição. "No Nordeste e Norte a Séria B tem a mesma importância da Série A, e temos uma posição de liderança nesses mercados", diz Sacco, que como bom corintiano, destacou a presença do Timão na Segundona. "Mas não foi uma ação oportunista, nosso contrato é válido por três anos, e sempre temos times grandes na B".
A Nova Schin possui 34,2% de participação de mercado na Região Nordeste. Na Bahia soma 39,12%, e em Pernambuco, 34,7%. Sobre a proibição da venda de bebidas alcóolicas imposta pela CBF, ele diz que a empresa pretende com a ação aumentar as vendas de todo o portfólio de produtos, composto também por águas, refrigerantes e sucos. "Se não puder tomar cerveja, as pessoas vão tomar mais das outras bebidas da marca", comenta.
O faturamento da Schincariol - que na semana passada anunciou a compra da cervejaria Eisenbahn, de Blumenau (SC) - atingiu R$ 4,6 bilhões em 2007. A expectativa para este ano, informa Sacco, é de crescer 20% e alcançar cerca de R$ 5,52 bilhões. O executivo diz que a empresa - que já havia comprado a Baden Baden e a Devassa - estuda outras aquisições, em todos os segmentos: águas, sucos, refrigerantes e cervejas.
Fonte: Por Gustavo Viana, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 6
O objetivo, observa Sacco, é consolidar a posição da empresa de segunda maior cervejaria do País, com 12% de participação, atrás da AmBev (67,1%) e à frente de Cervejaria Petrópolis (8,9%) e Femsa (8,2%), segundo a ACNielsen, e buscar um sonho mais ousado: se tornar nos próximos anos a segunda maior empresa de bebidas com atuação no País, ultrapassando a Coca-Cola.
O investimento em marketing do grupo vai atingir R$ 450 milhões neste ano, 10% a mais que os R$ 410 milhões do ano passado. O aporte em ações no segmento de marketing esportivo passou de 13% em 2007 para 16% da verba de marketing. A Nova Schin patrocina também competições de surfe e a Fórmula 1, na qual conta com o patrocínio do GP Brasil e uma das cotas de transmissão da TV Globo.
A companhia acertou também o patrocínio de estádios de futebol, entre eles o Mineirão, em Belo horizonte, Beira-Rio (Internacional-RS) e Barradão (Vitória-BA), além de camarotes, como a recém-aberta Sala do Raí, no Morumbi, com a marca Devassa, e os camarotes da revista Placar no Morumbi e Maracanã, com Nova Schin.
A opção pela Série B, diz Sacco, é para consolidar a liderança da marca nas regiões norte e nordeste, com forte presença da competição. "No Nordeste e Norte a Séria B tem a mesma importância da Série A, e temos uma posição de liderança nesses mercados", diz Sacco, que como bom corintiano, destacou a presença do Timão na Segundona. "Mas não foi uma ação oportunista, nosso contrato é válido por três anos, e sempre temos times grandes na B".
A Nova Schin possui 34,2% de participação de mercado na Região Nordeste. Na Bahia soma 39,12%, e em Pernambuco, 34,7%. Sobre a proibição da venda de bebidas alcóolicas imposta pela CBF, ele diz que a empresa pretende com a ação aumentar as vendas de todo o portfólio de produtos, composto também por águas, refrigerantes e sucos. "Se não puder tomar cerveja, as pessoas vão tomar mais das outras bebidas da marca", comenta.
O faturamento da Schincariol - que na semana passada anunciou a compra da cervejaria Eisenbahn, de Blumenau (SC) - atingiu R$ 4,6 bilhões em 2007. A expectativa para este ano, informa Sacco, é de crescer 20% e alcançar cerca de R$ 5,52 bilhões. O executivo diz que a empresa - que já havia comprado a Baden Baden e a Devassa - estuda outras aquisições, em todos os segmentos: águas, sucos, refrigerantes e cervejas.
Fonte: Por Gustavo Viana, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 6
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