Fadas, duendes, princesas presas em torres, carros falantes, robôs apaixonados, brinquedos vivos, cães atores e adolescentes que cantam e dançam, são as principais apostas da Walt Disney Studios para cinema, DVD, Blue-ray, games, TV, internet, celulares e licenciamento os próximos cinco anos. "A idéia é ter produtos de alta qualidade para todas as faixas etárias e em todas as mídias", afirma o presidente da Walt Disney no Brasil Marcos Rosset.
Atualmente, os executivos da empresa deixam claro que, no Brasil, as áreas de home entertainment (DVD e games) e a de licenciamento são as principais fontes de faturamento. Hoje, o País representa cerca de 5% do faturamento mundial da Disney e 40% da América Latina. Na Disney, as classificações de participação por nação no faturamento da empresa são segmentadas por negócio. "Por exemplo, o Brasil está entre os cinco maiores em visitação dos parques e em papelaria. Em home entertainment e licenciamento, estamos entre os dez maiores, mas em publicações estamos entre os 20 maiores", explica Rosset.
"Mas o que vem crescendo exponencialmente é a TV, que hoje está em 3,3 milhões de lares", afirma o diretor de marketing, Herbert Greco. "E já vimos que o Disney Channel é um poderoso catalisador, capaz de puxar para cima o faturamento de todas as áreas", completa.
O High School Musical é prova disso. "O grande salto em termos de valorização do espaço publicitário ocorreu com o fenômeno HSM, em 2006, que trouxe para o canal audiências típicas de TV aberta", diz Greco. Por conta de tudo isso, o valor do espaço publicitário praticamente triplicou nos últimos dois anos. "No final de 2006, saímos de uma base em torno de 900 mil lares. Hoje estamos em 3,3 milhões", emenda. O executivo estima que 40% do faturamento do canal atualmente venham da publicidade, enquanto as assinaturas respondem pelos outros 60%.
O próximo desafio da Disney na telinha será o lançamento de um novo canal, o Playhouse Disney, que concentrará a programação para a faixa de público pré-escolar. "Por enquanto ainda estamos negociando com as operadoras, mas acreditamos que o novo canal será lançado no início do segundo semestre", explica Rosset.
Para os adultos, séries como Ugly Betty poderão vir a ter versões feitas em português com atores daqui. "Essa é uma forma de otimizar os custos com cenários e estrutura e ainda gerar adaptações desejáveis em termos culturais", diz Greco. Os pré-adolescentes terão outra produção, batizada de Camp Rock. Para os menores, Princesas, Fadas, Carros e Toy Story serão as pedidas.
Outra aposta de crescimento rápido é a Disney Interactive Studios, que recentemente adquiriu seis estúdios de criação de games (nenhum brasileiro). "Na área de mídia digital é crescimento é bastante rápido. Atualmente estamos com 1,5 milhão de visitantes por mês e mais de 20 milhões de pageviews", conta Greco. Nesse segmento a principal propriedade é o Clube Pingüim, uma espécie de Second Life em que todos são pingüins e onde o conteúdo é controlado - as crianças escolhem as frases disponíveis para enviar aos colegas.
Fonte: Por Andréa Ciaffone, in www.meioemensagem.com.br
Atualmente, os executivos da empresa deixam claro que, no Brasil, as áreas de home entertainment (DVD e games) e a de licenciamento são as principais fontes de faturamento. Hoje, o País representa cerca de 5% do faturamento mundial da Disney e 40% da América Latina. Na Disney, as classificações de participação por nação no faturamento da empresa são segmentadas por negócio. "Por exemplo, o Brasil está entre os cinco maiores em visitação dos parques e em papelaria. Em home entertainment e licenciamento, estamos entre os dez maiores, mas em publicações estamos entre os 20 maiores", explica Rosset.
"Mas o que vem crescendo exponencialmente é a TV, que hoje está em 3,3 milhões de lares", afirma o diretor de marketing, Herbert Greco. "E já vimos que o Disney Channel é um poderoso catalisador, capaz de puxar para cima o faturamento de todas as áreas", completa.
O High School Musical é prova disso. "O grande salto em termos de valorização do espaço publicitário ocorreu com o fenômeno HSM, em 2006, que trouxe para o canal audiências típicas de TV aberta", diz Greco. Por conta de tudo isso, o valor do espaço publicitário praticamente triplicou nos últimos dois anos. "No final de 2006, saímos de uma base em torno de 900 mil lares. Hoje estamos em 3,3 milhões", emenda. O executivo estima que 40% do faturamento do canal atualmente venham da publicidade, enquanto as assinaturas respondem pelos outros 60%.
O próximo desafio da Disney na telinha será o lançamento de um novo canal, o Playhouse Disney, que concentrará a programação para a faixa de público pré-escolar. "Por enquanto ainda estamos negociando com as operadoras, mas acreditamos que o novo canal será lançado no início do segundo semestre", explica Rosset.
Para os adultos, séries como Ugly Betty poderão vir a ter versões feitas em português com atores daqui. "Essa é uma forma de otimizar os custos com cenários e estrutura e ainda gerar adaptações desejáveis em termos culturais", diz Greco. Os pré-adolescentes terão outra produção, batizada de Camp Rock. Para os menores, Princesas, Fadas, Carros e Toy Story serão as pedidas.
Outra aposta de crescimento rápido é a Disney Interactive Studios, que recentemente adquiriu seis estúdios de criação de games (nenhum brasileiro). "Na área de mídia digital é crescimento é bastante rápido. Atualmente estamos com 1,5 milhão de visitantes por mês e mais de 20 milhões de pageviews", conta Greco. Nesse segmento a principal propriedade é o Clube Pingüim, uma espécie de Second Life em que todos são pingüins e onde o conteúdo é controlado - as crianças escolhem as frases disponíveis para enviar aos colegas.
Fonte: Por Andréa Ciaffone, in www.meioemensagem.com.br
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