Como a popularidade das redes sociais está crescendo, o mesmo acontece com a oportunidade para os usuários acessarem informações sobre as pessoas, dentro e fora de sua rede pessoal. Enquanto que a informação por si só pode ter relevância em situações específicas - como, por exemplo, achar alguém que tenha perdido o seu cartão de crédito – nem tudo é útil ou interessante para os usuários ou para as plataformas publicitárias que subsidiam todas essa estrutura.
Agora que as redes sociais atingiram uma massa crítica de usuários, seu próximo desafio é garantir que eles possam continuar a dar valor aos usuários e anunciantes além de dar às pessoas uma multidão de amigos on-line. Na CES que ocorreu no início de 2008, executivos de empresas como a Yahoo e AOL discutiram os próximos passos para as redes sociais e como eles continuam a evoluir e servir à evolução das necessidades das suas comunidades.
O vice-presidente sênior de mídia social na AOL, disse na CES que a chave para o êxito das redes sociais é que eles permitam as pessoas a dizer suas próprias "notícias", para fazer conexões que podem existir simultaneamente on-line e na vida real. Comunidades que permitem às pessoas fazerem isso de forma amigável terão maior sucesso no longo prazo, disse ele.
Existe uma enorme oportunidade para a comunidade fazer isso da maneira certa. Eu acho que as redes que serão bem sucedidas serão aquelas únicas que permitirem às pessoas dizerem estas notícias com suas próprias palavras de forma mais aberta possível.
No entanto, as expectativas dos usuários diferem dos anunciantes, e, empresas que lideram esses sites devem servir a ambos. Assim, enquanto os usuários poderão encontrar informações pessoais - como as fotos de alguém - interessante e útil, os anunciantes provavelmente não irão, a menos que os ajude a direcionar anúncios para esses usuários. Até agora, as informações colhidas em redes sociais não tem sido largamente explorada pelos anunciantes.
Há uma série de razões para os anunciantes não serem capazes de tirar plena vantagem da publicidade segmentada em redes sociais. Um deles é que as pessoas têm colocado conteúdo gerado pelos usuários em três segmentos:
- Aquele que não é muito famoso ou interessante para o usuário ou anunciante
- O que é ligeiramente interessante
- Aquele que é universalmente bem-recebido
Os anunciantes e as empresas de redes sociais devem ampliar suas noções preconcebidas do conteúdo gerado pelo usuário, de encontrar novas formas para criar o tipo certo de publicidade para as suas comunidades.
Outro motivo que tem sido difícil direcionar anúncios é o fator "invasão", como por exemplo, a controvérsia em torno do Facebook Beacon (plataforma de publicidade do Facebook), que relata o comportamento dos usuários para a empresa, mesmo quando elas não estão logadas no site.
Mas há outras maneiras para os anunciantes pegarem informações de redes sociais e alavancar uma tremenda oportunidade que não seja visto como “invasão" para direcionar anúncios aos usuários. Ao saber o que as pessoas gostam de fazer, visualizando seus gostos publicamente disponíveis em livros, música e filmes, as empresas podem personalizar os anúncios relacionados a esses interesses, sem que os usuários sintam que o seu comportamento on-line está sendo monitorado.
Alguns fatores que contribuirão para o sucesso e evolução das redes sociais estão fora do controle das empresas que lideram esses sites. Como, por exemplo, a NowPublic.com. que colhe informações de jornalistas e redistribui na web, e tem usado o Facebook como uma forma de reunir informações sobre notícias como ocorre na visão das pessoas. Muitas pessoas ainda não perceberam o poder das comunidades on-line para além dos seus meros aspectos sociais, mas, uma vez que ocorrerem mudanças nessas redes, eventualmente afetará outras áreas da cultura, tais como a forma como as pessoas recebem e dão notícias.
O que também contribuirá muito para o sucesso das redes sociais é focar cada vez mais em nichos como viagens, arte, futebol, carros, cachorros, etc. Outras redes sociais podem estar focadas em comunidades locais, compartilhando negócios locais, notícias, eventos e acontecimentos.
Um exemplo desse tipo de rede de nicho é o da Cia Athletica, chamada GenteCia, no qual é um ambiente onde o aluno espontaneamente colabora para uma base qualitativa de conhecimento que gira em torno de sua saúde e bem-estar. Portanto, quando mais a rede é usada, mais a Cia Athletica consegue conhecê-los afundo, sem ter o fator “invasão”, e poder criar produtos e serviços personalizados, ter informações de qualidade para tomada de decisão em tempo real, ter maior transparência, relacionamento e agregar valor a vida do aluno.
Nós temos que olhar para estas redes sociais da mesma forma como olhamos para uma cidade. Uma cidade é um incrível veículo para as pessoas criarem micro nichos cercados de lugares, notícias, atividades que são importantes para eles. E isso determinará a base de conhecimento espontâneo sobre o usuário para acontecer o eu coloco como “Self-Evolving CRM”.
Fonte: Por Rafael Kiso, in jumpexec.uol.com.br
Agora que as redes sociais atingiram uma massa crítica de usuários, seu próximo desafio é garantir que eles possam continuar a dar valor aos usuários e anunciantes além de dar às pessoas uma multidão de amigos on-line. Na CES que ocorreu no início de 2008, executivos de empresas como a Yahoo e AOL discutiram os próximos passos para as redes sociais e como eles continuam a evoluir e servir à evolução das necessidades das suas comunidades.
O vice-presidente sênior de mídia social na AOL, disse na CES que a chave para o êxito das redes sociais é que eles permitam as pessoas a dizer suas próprias "notícias", para fazer conexões que podem existir simultaneamente on-line e na vida real. Comunidades que permitem às pessoas fazerem isso de forma amigável terão maior sucesso no longo prazo, disse ele.
Existe uma enorme oportunidade para a comunidade fazer isso da maneira certa. Eu acho que as redes que serão bem sucedidas serão aquelas únicas que permitirem às pessoas dizerem estas notícias com suas próprias palavras de forma mais aberta possível.
No entanto, as expectativas dos usuários diferem dos anunciantes, e, empresas que lideram esses sites devem servir a ambos. Assim, enquanto os usuários poderão encontrar informações pessoais - como as fotos de alguém - interessante e útil, os anunciantes provavelmente não irão, a menos que os ajude a direcionar anúncios para esses usuários. Até agora, as informações colhidas em redes sociais não tem sido largamente explorada pelos anunciantes.
Há uma série de razões para os anunciantes não serem capazes de tirar plena vantagem da publicidade segmentada em redes sociais. Um deles é que as pessoas têm colocado conteúdo gerado pelos usuários em três segmentos:
- Aquele que não é muito famoso ou interessante para o usuário ou anunciante
- O que é ligeiramente interessante
- Aquele que é universalmente bem-recebido
Os anunciantes e as empresas de redes sociais devem ampliar suas noções preconcebidas do conteúdo gerado pelo usuário, de encontrar novas formas para criar o tipo certo de publicidade para as suas comunidades.
Outro motivo que tem sido difícil direcionar anúncios é o fator "invasão", como por exemplo, a controvérsia em torno do Facebook Beacon (plataforma de publicidade do Facebook), que relata o comportamento dos usuários para a empresa, mesmo quando elas não estão logadas no site.
Mas há outras maneiras para os anunciantes pegarem informações de redes sociais e alavancar uma tremenda oportunidade que não seja visto como “invasão" para direcionar anúncios aos usuários. Ao saber o que as pessoas gostam de fazer, visualizando seus gostos publicamente disponíveis em livros, música e filmes, as empresas podem personalizar os anúncios relacionados a esses interesses, sem que os usuários sintam que o seu comportamento on-line está sendo monitorado.
Alguns fatores que contribuirão para o sucesso e evolução das redes sociais estão fora do controle das empresas que lideram esses sites. Como, por exemplo, a NowPublic.com. que colhe informações de jornalistas e redistribui na web, e tem usado o Facebook como uma forma de reunir informações sobre notícias como ocorre na visão das pessoas. Muitas pessoas ainda não perceberam o poder das comunidades on-line para além dos seus meros aspectos sociais, mas, uma vez que ocorrerem mudanças nessas redes, eventualmente afetará outras áreas da cultura, tais como a forma como as pessoas recebem e dão notícias.
O que também contribuirá muito para o sucesso das redes sociais é focar cada vez mais em nichos como viagens, arte, futebol, carros, cachorros, etc. Outras redes sociais podem estar focadas em comunidades locais, compartilhando negócios locais, notícias, eventos e acontecimentos.
Um exemplo desse tipo de rede de nicho é o da Cia Athletica, chamada GenteCia, no qual é um ambiente onde o aluno espontaneamente colabora para uma base qualitativa de conhecimento que gira em torno de sua saúde e bem-estar. Portanto, quando mais a rede é usada, mais a Cia Athletica consegue conhecê-los afundo, sem ter o fator “invasão”, e poder criar produtos e serviços personalizados, ter informações de qualidade para tomada de decisão em tempo real, ter maior transparência, relacionamento e agregar valor a vida do aluno.
Nós temos que olhar para estas redes sociais da mesma forma como olhamos para uma cidade. Uma cidade é um incrível veículo para as pessoas criarem micro nichos cercados de lugares, notícias, atividades que são importantes para eles. E isso determinará a base de conhecimento espontâneo sobre o usuário para acontecer o eu coloco como “Self-Evolving CRM”.
Fonte: Por Rafael Kiso, in jumpexec.uol.com.br
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