No País do futebol, quem diria, o automobilismo passou o esporte que é considerado paixão nacional e se tornou a modalidade mais atraente para patrocinadores e investidores.
É o que informa o Índice J. Cocco (IJC), da J. Cocco Sport Mkt. "O automobilismo é o esporte que reúne as melhores características de marketing para o mercado patrocinador e investidor para assegurar o retorno do investimento", diz o presidente da empresa, José Estevão Cocco. O índice do futebol caiu de 1.535 pontos em outubro de 2006 para 1.481 pontos em abril deste ano, enquanto que o automobilismo subiu de 1.402 pontos para 1.497. É a primeira vez, desde o lançamento da ferramenta, em outubro de 2006, que o futebol deixa de ser a modalidade esportiva número 1.
A pesquisa, que é feita a cada seis meses e considera 55 esportes, do atletismo ao xadrez, analisa 20 critérios, entre eles adequação ao público masculino e feminino, faixas etárias, ídolos, geração de consumo, visibilidade na mídia e agregação de tecnologia e status. Segundo Cocco, a queda na pontuação do futebol deve-se ao fato de o esporte não tratar o torcedor como consumidor, oferecendo boa infra-estrutura e atendimento, além de não propiciar um espetáculo completo. "O futebol depende somente do jogo em si e não cria um evento de entretenimento, o que o automobilismo aprendeu a fazer muito bem"
Cocco cita como descaso com o torcedor as longas filas para comprar ingressos. Outros aspectos que tiram pontos do futebol são a queda da audiência e falta de ídolos (os craques brasileiro vão cada vez mais jovens para a Europa). "Já o automobilismo monta todo um espetáculo além da corrida. É um evento propício para ações de relacionamento e negócios", diz.
"No automobilismo uma marca consegue uma ação de relacionamento que não consegue no futebol. É um evento que atinge vários níveis de promoção, como endomarketing, ação de relacionamento e branding. Você pode levar clientes na sexta, sábado e domingo no Hospitality Center, (HC), algo como um camarote", destaca Geraldo Rodrigues, presidente da ReUnion, braço esportivo do Grupo ABC, empresa que é sócia da Vicar, que organiza a Stock Car.
Rodrigues ressalta que três fatores fortaleceram a Stock Car, atualmente a modalidade com mais visibilidade do País e que movimentou R$ 400 milhões em 2007: a entrada da TV Globo com transmissões ao vivo, a chegada de um grande patrocinador, a Nextel, e a vinda do Grupo ABC como sócio da modalidade. "O volume de pessoas que passou a conhecer a modalidade cresceu muito, e com mais público e audiência fica mais fácil buscar patrocínio, e com mais verba foram contratados melhores pilotos, o que melhorou o espetáculo", diz.
"O crescimento do automobilismo é um fato, mas se uma marca quer falar com a grande massa, tem que investir no futebol", diz o sócio da agência Pepper, do Grupo Newcomm, Carlos Perrone, que cita dados de audiência para reforçar sua tese. A audiência dos campeonatos regionais na Globo somam 19% neste ano, ante 17% (corridas diurnas) e 11,02% (noturnas) da Fórmula 1 e 11,5% da Stock Car.
Fonte: Gazeta Mercantil
É o que informa o Índice J. Cocco (IJC), da J. Cocco Sport Mkt. "O automobilismo é o esporte que reúne as melhores características de marketing para o mercado patrocinador e investidor para assegurar o retorno do investimento", diz o presidente da empresa, José Estevão Cocco. O índice do futebol caiu de 1.535 pontos em outubro de 2006 para 1.481 pontos em abril deste ano, enquanto que o automobilismo subiu de 1.402 pontos para 1.497. É a primeira vez, desde o lançamento da ferramenta, em outubro de 2006, que o futebol deixa de ser a modalidade esportiva número 1.
A pesquisa, que é feita a cada seis meses e considera 55 esportes, do atletismo ao xadrez, analisa 20 critérios, entre eles adequação ao público masculino e feminino, faixas etárias, ídolos, geração de consumo, visibilidade na mídia e agregação de tecnologia e status. Segundo Cocco, a queda na pontuação do futebol deve-se ao fato de o esporte não tratar o torcedor como consumidor, oferecendo boa infra-estrutura e atendimento, além de não propiciar um espetáculo completo. "O futebol depende somente do jogo em si e não cria um evento de entretenimento, o que o automobilismo aprendeu a fazer muito bem"
Cocco cita como descaso com o torcedor as longas filas para comprar ingressos. Outros aspectos que tiram pontos do futebol são a queda da audiência e falta de ídolos (os craques brasileiro vão cada vez mais jovens para a Europa). "Já o automobilismo monta todo um espetáculo além da corrida. É um evento propício para ações de relacionamento e negócios", diz.
"No automobilismo uma marca consegue uma ação de relacionamento que não consegue no futebol. É um evento que atinge vários níveis de promoção, como endomarketing, ação de relacionamento e branding. Você pode levar clientes na sexta, sábado e domingo no Hospitality Center, (HC), algo como um camarote", destaca Geraldo Rodrigues, presidente da ReUnion, braço esportivo do Grupo ABC, empresa que é sócia da Vicar, que organiza a Stock Car.
Rodrigues ressalta que três fatores fortaleceram a Stock Car, atualmente a modalidade com mais visibilidade do País e que movimentou R$ 400 milhões em 2007: a entrada da TV Globo com transmissões ao vivo, a chegada de um grande patrocinador, a Nextel, e a vinda do Grupo ABC como sócio da modalidade. "O volume de pessoas que passou a conhecer a modalidade cresceu muito, e com mais público e audiência fica mais fácil buscar patrocínio, e com mais verba foram contratados melhores pilotos, o que melhorou o espetáculo", diz.
"O crescimento do automobilismo é um fato, mas se uma marca quer falar com a grande massa, tem que investir no futebol", diz o sócio da agência Pepper, do Grupo Newcomm, Carlos Perrone, que cita dados de audiência para reforçar sua tese. A audiência dos campeonatos regionais na Globo somam 19% neste ano, ante 17% (corridas diurnas) e 11,02% (noturnas) da Fórmula 1 e 11,5% da Stock Car.
Fonte: Gazeta Mercantil
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