Integra do texto
Você nem conseguiu responder mensagem pedindo uma decisão urgente e lá vem outra. Da mesma forma, solicita igual rapidez no gatilho, como em um rally alucinado de altíssima velocidade. Claro, há um bloqueio natural, em prejuízo da fluidez na ordem de comando. Não bastassem todos os atropelos da correria "normal" no trabalho, um dos problemas que mais crescem nas empresas - nem poderia ser diferente - é a falta de comunicação eficiente. A deficiência compromete, e muito, o desempenho organizacional e deve ser colocada na ordem do dia dos que se dedicam ao "coaching".
Os gestores apressados, com centenas de e-mails para responder, quatro reuniões por dia, acabam mesmo esquecendo do que é básico para se ter um time de alta performance. Cada componente de sua equipe tem uma necessidade diferente e a comunicação deveria ser pensada desta forma, o que nem sempre acontece. O verdadeiro líder precisa preocupar-se com este novo papel e ajustar sua forma de comunicação às necessidades de sua equipe. Porque a maior missão de um líder é satisfazer as necessidades de sua equipe, bem como facilitar o trabalho - individual e em equipe. Quando isto acontece, fica mais fácil estimular as pessoas a fazerem o necessário, sem se utilizar do poder e sim de autoridade.
Tomemos como exemplo dois gigantes históricos. Jesus Cristo e Ghandi não usavam o poder para ampliar a capacidade de influência sobre as pessoas, pois tinham autoridade. Se olharmos o legado de Jesus, hoje quase um terço da população é cristã; os maiores dias santos são baseados nos acontecimentos de sua vida e contamos os anos pelo calendário a partir do seu nascimento. Uma autoridade capaz de influenciar pessoas para sempre.
Este é o primeiro passo para a comunicação fluir dentro de uma organização. Porém, é importante também a assertividade. O que é ser assertivo? Conseguir transmitir conceitos de forma direta, com integridade, honestidade e respeito aos outros. Reconhecer e expressar os seus sentimentos e emoções, verificar o que seus liderados necessitam e também saber dizer "não" na hora certa.
O oposto é uma comunicação agressiva ou de submissão à pressão. São muitos pontos de melhorias que, sem uma ajuda externa, tornam a tarefa de se aperfeiçoar mais árdua. O trabalho do "coach" é fazer com que o líder perceba a necessidade de alterar seu comportamento e acompanhar para que os novos valores possam ser por ele(a) incorporados.
A mudança de comportamento é uma escolha. Agir corretamente pode ser a meta final do treinamento, mas precisa haver disciplina até que se torne um hábito. Assim, pensamentos se convertem em ações, ações levam a hábitos, hábitos formarão nosso caráter e nosso caráter vai determinar nosso destino. Martin Luther King em seu famoso discurso " Eu tenho um sonho" foi muito feliz ao dizer: "Eu tenho um sonho de que um dia meus quatro filhos vivam em uma nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo seu caráter."
Fonte: Por Irene Azevedo, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 11
Você nem conseguiu responder mensagem pedindo uma decisão urgente e lá vem outra. Da mesma forma, solicita igual rapidez no gatilho, como em um rally alucinado de altíssima velocidade. Claro, há um bloqueio natural, em prejuízo da fluidez na ordem de comando. Não bastassem todos os atropelos da correria "normal" no trabalho, um dos problemas que mais crescem nas empresas - nem poderia ser diferente - é a falta de comunicação eficiente. A deficiência compromete, e muito, o desempenho organizacional e deve ser colocada na ordem do dia dos que se dedicam ao "coaching".
Os gestores apressados, com centenas de e-mails para responder, quatro reuniões por dia, acabam mesmo esquecendo do que é básico para se ter um time de alta performance. Cada componente de sua equipe tem uma necessidade diferente e a comunicação deveria ser pensada desta forma, o que nem sempre acontece. O verdadeiro líder precisa preocupar-se com este novo papel e ajustar sua forma de comunicação às necessidades de sua equipe. Porque a maior missão de um líder é satisfazer as necessidades de sua equipe, bem como facilitar o trabalho - individual e em equipe. Quando isto acontece, fica mais fácil estimular as pessoas a fazerem o necessário, sem se utilizar do poder e sim de autoridade.
Tomemos como exemplo dois gigantes históricos. Jesus Cristo e Ghandi não usavam o poder para ampliar a capacidade de influência sobre as pessoas, pois tinham autoridade. Se olharmos o legado de Jesus, hoje quase um terço da população é cristã; os maiores dias santos são baseados nos acontecimentos de sua vida e contamos os anos pelo calendário a partir do seu nascimento. Uma autoridade capaz de influenciar pessoas para sempre.
Este é o primeiro passo para a comunicação fluir dentro de uma organização. Porém, é importante também a assertividade. O que é ser assertivo? Conseguir transmitir conceitos de forma direta, com integridade, honestidade e respeito aos outros. Reconhecer e expressar os seus sentimentos e emoções, verificar o que seus liderados necessitam e também saber dizer "não" na hora certa.
O oposto é uma comunicação agressiva ou de submissão à pressão. São muitos pontos de melhorias que, sem uma ajuda externa, tornam a tarefa de se aperfeiçoar mais árdua. O trabalho do "coach" é fazer com que o líder perceba a necessidade de alterar seu comportamento e acompanhar para que os novos valores possam ser por ele(a) incorporados.
A mudança de comportamento é uma escolha. Agir corretamente pode ser a meta final do treinamento, mas precisa haver disciplina até que se torne um hábito. Assim, pensamentos se convertem em ações, ações levam a hábitos, hábitos formarão nosso caráter e nosso caráter vai determinar nosso destino. Martin Luther King em seu famoso discurso " Eu tenho um sonho" foi muito feliz ao dizer: "Eu tenho um sonho de que um dia meus quatro filhos vivam em uma nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo seu caráter."
Fonte: Por Irene Azevedo, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 11
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