Você já foi assistir ao filme "Homem de Ferro"? Aproveite o final de semana e vá. Primeiro, porque é muito, muito legal -- e o ator Robert Downey Jr. brilha na pele do bilionário empresário fabricante de armas de guerra que acaba se tornando um super-herói. Segundo, porque o filme transformou-se num estrondoso sucesso -- 100 milhões de dólares de bilheteria no final de semana de estréia -- e está mudando o destino da Marvel, empresa que detém os direitos do personagem.
A trajetória da Marvel é um ótimo exemplo do como uma empresa pode demorar a enxergar as oportunidades do mercado. No final da década de 90, a Marvel esteve prestes a quebrar, apesar de ser uma das maiores editoras de histórias em quadrinhos do mundo. A mudança de hábitos de consumo da garotada -- muito mais interessada em videogame, cinema e computador -- transformou as revistas em quadrinho em artigo de colecionador. Manter-se naquele mercado, portanto, poderia significar o suicídio. Onde estaria a saída? Na exploração de seus personagens de um jeito, digamos, diferente do tradicional. Em 2002, a empresa levou para as telas de cinema o "Homem Aranha". A história do tímido adolescente que ganha superpoderes após ser picado por uma aranha geneticamente modificada acabou se transformando na maior bilheteria daquele ano -- e a Marvel, que havia licenciado a imagem do super-herói para um estúdio, ficou com 5% da bilheteria.
A partir daí, a empresa decidiu tomar para si a responsabilidade de fazer um filme. Pediu dinheiro emprestado e formou um fundo para investir em diversos projetos no cinema. O "Homem de Ferro" é o primeiro deles e pode gerar um lucro de 200 milhões de dólares à empresa, segundo estimativas de analistas americanos. Outros, como o "Incrível Hulk", já estão no forno.
Se tivesse insistido nos quadrinhos, a Marvel hoje poderia não ser mais que uma lembrança de fãs nostálgicos...
Fonte: Por Cristiane Correa, in Blog Por dentro das empresas, in portalexame.abril.com.br
A trajetória da Marvel é um ótimo exemplo do como uma empresa pode demorar a enxergar as oportunidades do mercado. No final da década de 90, a Marvel esteve prestes a quebrar, apesar de ser uma das maiores editoras de histórias em quadrinhos do mundo. A mudança de hábitos de consumo da garotada -- muito mais interessada em videogame, cinema e computador -- transformou as revistas em quadrinho em artigo de colecionador. Manter-se naquele mercado, portanto, poderia significar o suicídio. Onde estaria a saída? Na exploração de seus personagens de um jeito, digamos, diferente do tradicional. Em 2002, a empresa levou para as telas de cinema o "Homem Aranha". A história do tímido adolescente que ganha superpoderes após ser picado por uma aranha geneticamente modificada acabou se transformando na maior bilheteria daquele ano -- e a Marvel, que havia licenciado a imagem do super-herói para um estúdio, ficou com 5% da bilheteria.
A partir daí, a empresa decidiu tomar para si a responsabilidade de fazer um filme. Pediu dinheiro emprestado e formou um fundo para investir em diversos projetos no cinema. O "Homem de Ferro" é o primeiro deles e pode gerar um lucro de 200 milhões de dólares à empresa, segundo estimativas de analistas americanos. Outros, como o "Incrível Hulk", já estão no forno.
Se tivesse insistido nos quadrinhos, a Marvel hoje poderia não ser mais que uma lembrança de fãs nostálgicos...
Fonte: Por Cristiane Correa, in Blog Por dentro das empresas, in portalexame.abril.com.br
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