A conciliação entre vida profissional e pessoal adquire cada vez mais relevância no mundo empresarial, embora ainda sejam poucas as companhias que praticam algum tipo de política nesse sentido. De fato, mais de 44% das empresas consideram que o conflito se resolve caso a caso, e que não é preciso uma política formal. Elena Mañas e Rubén Garrido, professores de análise de ambiente econômico da EOI Escuela de Negocio, analisam em seu livro, Conciliación, qual é o cenário a esse respeito na Espanha e no exterior.
Sua análise ressalta que a satisfação com a situação no trabalho depende cada vez mais das diferentes variáveis salariais para serem relacionadas com outros elementos que facilitem o equilíbrio e que permitam trabalhar e viver. Segundo algumas recentes pesquisas, 64% dos executivos preferem sacrificar o salário em troca de mais tempo livre, percentual que sobe para 70% no caso das mulheres e dos que têm acima de 45 anos.
Ao se falar das exigências dos profissionais e das medidas aplicadas pelas companhias, é preciso levar em conta que as políticas de conciliação supõem que a empresa é socialmente responsável. Portanto, as medidas isoladas, paliativas e descontinuadas, assim como ações esporádicas, não podem ser enquadradas nessa responsabilidade. Podem, sim, mensurar a flexibilidade, mas não constituem um núcleo de decisões consensuais, tomadas e implantadas na companhia, cujos desfechos são avaliados e redundam na melhoria dos resultados empresariais.
Fonte: Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9
Sua análise ressalta que a satisfação com a situação no trabalho depende cada vez mais das diferentes variáveis salariais para serem relacionadas com outros elementos que facilitem o equilíbrio e que permitam trabalhar e viver. Segundo algumas recentes pesquisas, 64% dos executivos preferem sacrificar o salário em troca de mais tempo livre, percentual que sobe para 70% no caso das mulheres e dos que têm acima de 45 anos.
Ao se falar das exigências dos profissionais e das medidas aplicadas pelas companhias, é preciso levar em conta que as políticas de conciliação supõem que a empresa é socialmente responsável. Portanto, as medidas isoladas, paliativas e descontinuadas, assim como ações esporádicas, não podem ser enquadradas nessa responsabilidade. Podem, sim, mensurar a flexibilidade, mas não constituem um núcleo de decisões consensuais, tomadas e implantadas na companhia, cujos desfechos são avaliados e redundam na melhoria dos resultados empresariais.
Fonte: Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9
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