Mudança de comportamento leva tempo, pessoal. Mas quanto tempo? A-ha, essa é a resposta que vale ouro! Estou convencida de que esse tempo depende de algumas variáveis, tais como: disposição do grupo para a mudança, maturidade pessoal, maturidade da empresa e 'fatores climáticos do momento'.
Quando a empresa decide que quer ser líder de um segmento, conquistar novas fatias de mercado, reposicionar o negócio, etc e para isso envolve os funcionários, discute a questão e mobiliza suas pessoas para a ação, há um clima positivo para a mudança. Não quer dizer que seja fácil, mas é mais controlável.
Em outras situações, a crise chega, e só então a empresa se mobiliza. Acontece junto com as demissões, com o aumento da pressão interna e um acúmulo de problemas e tentativas de se encontrar um bode expiatório.
Nesse segundo caso, acontecem coisas de rir e de chorar. Outro dia, uma amiga me contou que um funcionário de vendas ligou pra ela muito preocupado, dizendo que a concorrência estava querendo criar fatos negativos do produto que ele promovia, a partir de uma notícia ruim e sensacionalista que havia saído no jornal daquela manhã. Minha amiga, com o jornal em mãos, perguntou a ele o que mais ele sabia a respeito. Não deu outra: ele explicou a ela que, 'como uma boa jornalista que ela deve ser, ela devia saber que matérias "com borda", são anúncio publicitário'. Entendeu?? Vai explicar que focinho de porco não é tomada...
Ele não se convenceu muito de que era apenas a diagramação do jornal, pois a matéria vinha, inclusive, assinada por uma jornalista...
Ficam algumas lições para todos nós trabalharmos em momentos de crise:
- É imprescindível que a comunicação interna e externa estejam alinhadas. 'Ninguém lê blogs' até o dia que a empresa é malhada em algum deles. Investir em imprensa não é importante até o cliente não querer mais comprar um produto porque ficou com receio dos riscos que ele leu no jornal.
- A área de comunicação precisa ter reputação forte para evitar que todos na empresa tomem a frente da questão e invistam seu tempo em clipagens de jornal e decidam qual a melhor estratégia a tomar do ponto de vista da imprensa. Quando eu falo em comunicação interna estratégica, vai muito além de fazer belos veículos de comunicação. Falo também da nossa competência em deixar claro papel e a responsabilidade sobre a comunicação que é feita pela empresa, independentemente de ser interna, externa, etc.
- Fazer comunicação para funcionários é muito mais complicado em momentos de crise porque as pessoas reagem com mais intensidade e, por fim,
- É preciso, sim, ter muita paciência.
Fonte: Por Viviane Mansi - Gerente de comunicação da Merck Sharp & Dohme, in Blog Comunicação Intena
Quando a empresa decide que quer ser líder de um segmento, conquistar novas fatias de mercado, reposicionar o negócio, etc e para isso envolve os funcionários, discute a questão e mobiliza suas pessoas para a ação, há um clima positivo para a mudança. Não quer dizer que seja fácil, mas é mais controlável.
Em outras situações, a crise chega, e só então a empresa se mobiliza. Acontece junto com as demissões, com o aumento da pressão interna e um acúmulo de problemas e tentativas de se encontrar um bode expiatório.
Nesse segundo caso, acontecem coisas de rir e de chorar. Outro dia, uma amiga me contou que um funcionário de vendas ligou pra ela muito preocupado, dizendo que a concorrência estava querendo criar fatos negativos do produto que ele promovia, a partir de uma notícia ruim e sensacionalista que havia saído no jornal daquela manhã. Minha amiga, com o jornal em mãos, perguntou a ele o que mais ele sabia a respeito. Não deu outra: ele explicou a ela que, 'como uma boa jornalista que ela deve ser, ela devia saber que matérias "com borda", são anúncio publicitário'. Entendeu?? Vai explicar que focinho de porco não é tomada...
Ele não se convenceu muito de que era apenas a diagramação do jornal, pois a matéria vinha, inclusive, assinada por uma jornalista...
Ficam algumas lições para todos nós trabalharmos em momentos de crise:
- É imprescindível que a comunicação interna e externa estejam alinhadas. 'Ninguém lê blogs' até o dia que a empresa é malhada em algum deles. Investir em imprensa não é importante até o cliente não querer mais comprar um produto porque ficou com receio dos riscos que ele leu no jornal.
- A área de comunicação precisa ter reputação forte para evitar que todos na empresa tomem a frente da questão e invistam seu tempo em clipagens de jornal e decidam qual a melhor estratégia a tomar do ponto de vista da imprensa. Quando eu falo em comunicação interna estratégica, vai muito além de fazer belos veículos de comunicação. Falo também da nossa competência em deixar claro papel e a responsabilidade sobre a comunicação que é feita pela empresa, independentemente de ser interna, externa, etc.
- Fazer comunicação para funcionários é muito mais complicado em momentos de crise porque as pessoas reagem com mais intensidade e, por fim,
- É preciso, sim, ter muita paciência.
Fonte: Por Viviane Mansi - Gerente de comunicação da Merck Sharp & Dohme, in Blog Comunicação Intena
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