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Por que as pessoas participam de redes de relacionamento?

Frequentemente nossos clientes corporativos perguntam: por que as pessoas participam de atividades sociais on-line? O que as leva a isso?

Tentamos coletar o maior número de respostas possíveis, que refletissem a diversidade de motivos. Veja aqui uma lista incompleta dessa coleta. É apenas um começo – os motivos são variados, tal como são as pessoas.

- Manter o círculo de amizades. A Facebook conecta pessoas que se conhecem, para mantê-las atualizadas sobre suas vidas.

- Fazer novas amizades. Sempre ouvimos estórias de pessoas que se apegam a redes de relacionamento. De acordo com as pesquisas sobre consumidores, da Forrester’s, um em cada cinco solteiros que navegam na internet tem visitado sites de encontros on-line no último ano.

- Pressão social de amigos. As pessoas que se encontram num ritmo de crescimento de relacionamentos on-line também querem que você participe. Seus amigos, filhos ou parceiros do futebol do final de semana estão neste momento enviando um convite por e-mail pedindo a você que se junte a eles.

- “Pagar pra ver”. Depois de ver que o site é interessante, você pode passar a ser membro participativo.

- Impulso altruísta. A “cultura da generosidade”. Foi o que tornou o Wikipedia uma realidade. As pessoas simplesmente querem poder ajudar.

- Impulso sexual. As pessoas são sexies, divertidas e tolas. Tudo isso está em exposição na passarela infinita do exibicionismo.

- Impulso criativo. Se você é um fotógrafo, escritor ou trabalha com vídeo, a web é o lugar perfeito para você mostrar seu trabalho.

- Impulso de validação. Pessoas que postam informações em locais como o Yahoo! Answers, por exemplo, desejam ser vistos como experts possuidoras de conhecimento.

- Impulso por afinidade. Se seu time de futebol ou fãs do Brad Pitt estão conectados on-line, você pode se juntar a eles para compartilhar interesses comuns.

Respeite a diversidade. Tenha isso em mente quando se cadastrar em uma comunidade virtual. Assumir que todos procuram a mesma coisa que você é um grande erro.


Fonte: Por Josh Bernoff - vice-presidente e analista da Forrester Research, in Harvard Business Online

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