Ainda afetados pelo desastre aéreo em Congonhas, vale a pena conferir o texto "A hora da verdade" escrito por Flavio Valsani, diretor executivo da LVBA Comunicação, publicado no blog da empresa na data de hoje (19/07). O texto, que transcrevo na íntegra, destaca a necessidade de preparação de porta-vozes por parte das empresas para saberem atuar em situações de crise. Vale a pena conferir:
"Quem já enfrentou uma coletiva de imprensa em situação de crise, sabe: as emoções estão à solta, a ansiedade impera, a estratégia, a preparação, passam para segundo plano e os desastres se sucedem. A tragédia de Congonhas demonstra que empresas e autoridades têm que estar preparadas – e isso não acontece do dia para a noite. É essencial ter porta-vozes treinados, capazes de apresentar os fatos disponíveis com clareza. É essencial ser rápido, mesmo que as informações disponíveis ainda sejam parciais. Cada minuto conta e trabalha contra o comunicador.
O porta-voz é figura-chave nesta história. Vítimas não são números. São pessoas, têm uma história. Cada espectador, leitor, ouvinte, internauta, se põe instintivamente no lugar de cada uma delas. Poderia ter sido qualquer um de nós, poderia ter sido qualquer de nossos familiares, amigos. É impossível tratar uma tragédia – qualquer que seja – com a distância de quem avalia racionalmente um acidente. E é o porta-voz o responsável por essa mistura de informação clara e manifestação de consternação, respeito e segurança.
Enfrentar um acidente requer muito treinamento, muito preparo. Não para desempenhar um papel, mas, sim, para apreender a atitude correta, para munir-se de toda a paciência e compreensão, para saber distinguir o que é informação do que não passa de especulação, para evitar, a qualquer custo, a busca das acusações fáceis em prol daquilo que realmente importa: prestar contas de maneira clara, segura, confiável, ao tempo e hora adequados.
Temos treinado e acompanhado porta-vozes nas mais diversas situações, nos últimos trinta e um anos e podemos afirmar com plena convicção: nunca é fácil, estar preparado supõe muita dedicação mas este preparo ultrapassa as preocupações imediatas de qualquer instituição. É dever de todos nós, comunicadores, para com a sociedade de que fazemos parte. Sempre."
Fonte: Por Flavio Valsani, in www.lvba.com.br
"Quem já enfrentou uma coletiva de imprensa em situação de crise, sabe: as emoções estão à solta, a ansiedade impera, a estratégia, a preparação, passam para segundo plano e os desastres se sucedem. A tragédia de Congonhas demonstra que empresas e autoridades têm que estar preparadas – e isso não acontece do dia para a noite. É essencial ter porta-vozes treinados, capazes de apresentar os fatos disponíveis com clareza. É essencial ser rápido, mesmo que as informações disponíveis ainda sejam parciais. Cada minuto conta e trabalha contra o comunicador.
O porta-voz é figura-chave nesta história. Vítimas não são números. São pessoas, têm uma história. Cada espectador, leitor, ouvinte, internauta, se põe instintivamente no lugar de cada uma delas. Poderia ter sido qualquer um de nós, poderia ter sido qualquer de nossos familiares, amigos. É impossível tratar uma tragédia – qualquer que seja – com a distância de quem avalia racionalmente um acidente. E é o porta-voz o responsável por essa mistura de informação clara e manifestação de consternação, respeito e segurança.
Enfrentar um acidente requer muito treinamento, muito preparo. Não para desempenhar um papel, mas, sim, para apreender a atitude correta, para munir-se de toda a paciência e compreensão, para saber distinguir o que é informação do que não passa de especulação, para evitar, a qualquer custo, a busca das acusações fáceis em prol daquilo que realmente importa: prestar contas de maneira clara, segura, confiável, ao tempo e hora adequados.
Temos treinado e acompanhado porta-vozes nas mais diversas situações, nos últimos trinta e um anos e podemos afirmar com plena convicção: nunca é fácil, estar preparado supõe muita dedicação mas este preparo ultrapassa as preocupações imediatas de qualquer instituição. É dever de todos nós, comunicadores, para com a sociedade de que fazemos parte. Sempre."
Fonte: Por Flavio Valsani, in www.lvba.com.br
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