A falta de rumo na comunicação empresarial brasileira não vai durar para sempre, mas poderia ser abreviada caso adotássemos bons exemplos do exterior. É o caso da International Association of Business Communicators (IABC), entidade sediada nos EUA que agrega todas as tendências profissionais e acadêmicas, além das melhores práticas globais do mercado.
Um bom exemplo do fosso que separa o mercado brasileiro de outros mais desenvolvidos é o temário da última conferência internacional da IABC, realizada em junho em New Orleans. Lá, profissionais de todo o mundo discutiram assuntos que ainda nem se tornaram objeto de estudo no mercado brasileiro. Exemplos:
- O fim da “comunicação corporativa” e o nascimento “comunicação criativa”
- A explosão dos blogs e seu impacto na reputação corporativa
- Como usar processos educacionais para gerar adesão de stakeholders
- O papel da ética na tomada de decisões corporativas e na comunicação organizacional
- Gerenciamento de reputação por meio do branding
Enquanto isso, por aqui ainda estamos discutindo se um profissional que não fez faculdade de relações públicas pode redigir um release ou organizar uma entrevista coletiva ou se o clipping por centimetragem vale como mensuração de resultado.
Pode não parecer tão grave agora, mas o tempo que estamos perdendo em discussões estéreis nos custará muito no futuro. A entranhada preguiça de nossa categoria em se mobilizar e assumir as rédeas de sua profissionalização fará com que o mercado brasileiro, cada vez mais, seja uma réplica pobre e pálida dos países mais desenvolvidos.
Fonte: Por Daniel Bruin, in Coluna Plano de Carreira, www.jornaldacomunicacao.com.br
Um bom exemplo do fosso que separa o mercado brasileiro de outros mais desenvolvidos é o temário da última conferência internacional da IABC, realizada em junho em New Orleans. Lá, profissionais de todo o mundo discutiram assuntos que ainda nem se tornaram objeto de estudo no mercado brasileiro. Exemplos:
- O fim da “comunicação corporativa” e o nascimento “comunicação criativa”
- A explosão dos blogs e seu impacto na reputação corporativa
- Como usar processos educacionais para gerar adesão de stakeholders
- O papel da ética na tomada de decisões corporativas e na comunicação organizacional
- Gerenciamento de reputação por meio do branding
Enquanto isso, por aqui ainda estamos discutindo se um profissional que não fez faculdade de relações públicas pode redigir um release ou organizar uma entrevista coletiva ou se o clipping por centimetragem vale como mensuração de resultado.
Pode não parecer tão grave agora, mas o tempo que estamos perdendo em discussões estéreis nos custará muito no futuro. A entranhada preguiça de nossa categoria em se mobilizar e assumir as rédeas de sua profissionalização fará com que o mercado brasileiro, cada vez mais, seja uma réplica pobre e pálida dos países mais desenvolvidos.
Fonte: Por Daniel Bruin, in Coluna Plano de Carreira, www.jornaldacomunicacao.com.br
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