Quando percebemos que uma empresa teve uma boa idéia normalmente reconhecemos e muitas vezes aplicamos em nosso benefício o que foi descoberto ou inventado por outros. Isto acontece também com empresas de diversos setores quando uma ação ou estratégia adotada por uma companhia, mesmo que de outro ramo de atividade, apresenta bons resultados. O nome que se dá a este processo é benchmarking e ele está mais presente no mercado do que se imagina.
As empresas que mais são “copiadas” não por acaso são as líderes de mercado ou pioneiras em seu setor. Coca-cola, Volkswagen, Natura, entre outras, são as que mais inspiram estratégias e ações em diferentes áreas assim como suas concorrentes, segundo Romeo Busarello, Diretor de Marketing da Tecnisa e Professor de Marketing Estratégico do MBA na ESPM.
De acordo com o diretor, é muito comum buscar idéias que podem ser adaptadas a empresas de segmentos diferentes. Feiras, eventos e atividades como seminários e workshops são um bom cardápio para quem quer escolher as próximas estratégias e inovações com o seu consumidor. “Buscamos idéias em outros segmentos e trazemos estas práticas para o mercado imobiliário”, explica Busarello.
Aprendendo com o inimigo
Esta atitude não parece ser surpreendente para o mercado. Pelo contrário, torna-se cada vez mais comum aplicar o benchmarking em empresas no Brasil e no mundo, mesmo quando a idéia captada vem da concorrência. Embora copiar da empresa que busca o mesmo consumidor que você seja uma tarefa das menos prazerosas, é preciso acreditar na criatividade como a saída mais barata para tornar um projeto mais conhecido e presente na mente do público. “Devemos buscar idéias nos outros setores e depois adaptá-las ao segmento da nossa empresa”, diz a Professora de Marketing Estratégico da ESPM, Daniela Khauaja.
O segmento definitivamente não atrapalha em nada o processo de benchmarking, até porque a variedade de áreas e setores no mercado mundial é gigantesca. Nesta amplitude o profissional que faz o benchmarking para a sua empresa, naturalmente busca a melhor companhia de um determinado setor, independente do ramo de atuação. “Quanto mais distante do setor melhor porque não fica conotada uma concorrência direta”, ensina Antonio Cosenza, Coordenador do GVcenpro - Centro de Estudos de Negócios de Propaganda da FGV-EAESP.
Sem avisar, as marcas que alimentam o benchmarking lançam suas campanhas no mercado e cabe aos concorrentes ou profissionais com esta função aplicar da melhor forma à sua rotina de trabalho ou produção. Para a professora Daniela Khauaja, qualquer hora é hora para buscar novas idéias que possam aumentar o volume das vendas. “Temos que ficar de olho nas novidades e buscar a melhor maneira de implantar o sistema de acordo com a necessidade”, conta a professora em entrevista ao site.
Criatividade com um empurrão
Em muitos casos de sucesso, as marcas se basearam nas novas estratégias e posicionamentos das grandes empresas para criar e implantar novos sistemas de captação e manutenção de clientes. No setor imobiliário, a Tecnisa fez o benchmarkig para achar um diferencial interno que chamasse a atenção do público-alvo e conseqüentemente da concorrência. Com a falta de inovação neste mercado, Romeo Busarello foi escolhido como o caçador de novas idéias. “O mercado imobiliário é sempre o mesmo do mesmo. Fui contratado para identificar o que o mercado não-imobiliário faz e trazer para a empresa”, afirma o Diretor de Marketing da Tecnisa.
Além de estabelecer novos caminhos, o benchmarking é a melhor maneira de um profissional se manter atualizado com o que há de mais moderno no mercado. Desta forma fica mais fácil buscar e alcançar uma vantagem quando não se pode investir em inovações. “Se deixar a desejar até em um diagnóstico interno da empresa, é o momento de buscar o benchmarking”, ressalta Antônio Cosenza.
O professor Cofenza sabe da importância de se ter um diagnóstico das áreas funcionais de uma companhia para identificar os pontos fracos e direcionar o benchmarking baseado na priorização. “Neste caso busca-se uma empresa com excelência naquele setor e usamos o padrão dela para implantar a melhoria na área diagnosticada”, conclui o Coordenador da GVcenpro.
Fonte: Por Thiago Terra, in www.mundodomarketing.com.br
As empresas que mais são “copiadas” não por acaso são as líderes de mercado ou pioneiras em seu setor. Coca-cola, Volkswagen, Natura, entre outras, são as que mais inspiram estratégias e ações em diferentes áreas assim como suas concorrentes, segundo Romeo Busarello, Diretor de Marketing da Tecnisa e Professor de Marketing Estratégico do MBA na ESPM.
De acordo com o diretor, é muito comum buscar idéias que podem ser adaptadas a empresas de segmentos diferentes. Feiras, eventos e atividades como seminários e workshops são um bom cardápio para quem quer escolher as próximas estratégias e inovações com o seu consumidor. “Buscamos idéias em outros segmentos e trazemos estas práticas para o mercado imobiliário”, explica Busarello.
Aprendendo com o inimigo
Esta atitude não parece ser surpreendente para o mercado. Pelo contrário, torna-se cada vez mais comum aplicar o benchmarking em empresas no Brasil e no mundo, mesmo quando a idéia captada vem da concorrência. Embora copiar da empresa que busca o mesmo consumidor que você seja uma tarefa das menos prazerosas, é preciso acreditar na criatividade como a saída mais barata para tornar um projeto mais conhecido e presente na mente do público. “Devemos buscar idéias nos outros setores e depois adaptá-las ao segmento da nossa empresa”, diz a Professora de Marketing Estratégico da ESPM, Daniela Khauaja.
O segmento definitivamente não atrapalha em nada o processo de benchmarking, até porque a variedade de áreas e setores no mercado mundial é gigantesca. Nesta amplitude o profissional que faz o benchmarking para a sua empresa, naturalmente busca a melhor companhia de um determinado setor, independente do ramo de atuação. “Quanto mais distante do setor melhor porque não fica conotada uma concorrência direta”, ensina Antonio Cosenza, Coordenador do GVcenpro - Centro de Estudos de Negócios de Propaganda da FGV-EAESP.
Sem avisar, as marcas que alimentam o benchmarking lançam suas campanhas no mercado e cabe aos concorrentes ou profissionais com esta função aplicar da melhor forma à sua rotina de trabalho ou produção. Para a professora Daniela Khauaja, qualquer hora é hora para buscar novas idéias que possam aumentar o volume das vendas. “Temos que ficar de olho nas novidades e buscar a melhor maneira de implantar o sistema de acordo com a necessidade”, conta a professora em entrevista ao site.
Criatividade com um empurrão
Em muitos casos de sucesso, as marcas se basearam nas novas estratégias e posicionamentos das grandes empresas para criar e implantar novos sistemas de captação e manutenção de clientes. No setor imobiliário, a Tecnisa fez o benchmarkig para achar um diferencial interno que chamasse a atenção do público-alvo e conseqüentemente da concorrência. Com a falta de inovação neste mercado, Romeo Busarello foi escolhido como o caçador de novas idéias. “O mercado imobiliário é sempre o mesmo do mesmo. Fui contratado para identificar o que o mercado não-imobiliário faz e trazer para a empresa”, afirma o Diretor de Marketing da Tecnisa.
Além de estabelecer novos caminhos, o benchmarking é a melhor maneira de um profissional se manter atualizado com o que há de mais moderno no mercado. Desta forma fica mais fácil buscar e alcançar uma vantagem quando não se pode investir em inovações. “Se deixar a desejar até em um diagnóstico interno da empresa, é o momento de buscar o benchmarking”, ressalta Antônio Cosenza.
O professor Cofenza sabe da importância de se ter um diagnóstico das áreas funcionais de uma companhia para identificar os pontos fracos e direcionar o benchmarking baseado na priorização. “Neste caso busca-se uma empresa com excelência naquele setor e usamos o padrão dela para implantar a melhoria na área diagnosticada”, conclui o Coordenador da GVcenpro.
Fonte: Por Thiago Terra, in www.mundodomarketing.com.br
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