Desde pequenos sabemos o que é motivar ou ser motivado por alguém. Aprender a andar de bicicleta ou mergulhar em uma piscina, para muitas pessoas, só foi possível graças à motivação que receberam. Mais uma vez o marketing se aplica à vida. Através da motivação, empresas desenvolvem campanhas voltadas tanto para os clientes quanto para seus colaboradores.
A importância da motivação é tão relevante quanto as metas traçadas e alcançadas. Além disto, ela traz atualização, interação entre marca e produtos e o reconhecimento de um profissional. Executivos acreditam que motivar é um canal de comunicação entre equipes e empresas, principalmente em grandes companhias. Para Edmundo Monteiro de Almeida, vice presidente da Ampro – Associação de Marketing Promocional - e sócio da PeopleMais, empresa de soluções estratégicas de marketing, a motivação é essencial. “Qualquer atividade de comunicação deve ter um pouco de motivação”, afirma o executivo.
Para aplicar a motivação ao dia-a-dia das empresas, Almeida apresenta dois possíveis caminhos. O primeiro defende que todas as ações de marketing precisam ter seus resultados mensurados. “Temos que saber quais são os resultados sobre o que produzimos”. Em segundo, Almeida acredita que é necessário que se consiga associar a motivação a um caráter como foco, conteúdo, abordagem de clientes, entre outros. Visto como o ingrediente fundamental de uma receita, “Qualquer estratégia é ineficaz se não tiver motivação”.
Não se espante se você nunca se viu enquadrado na situação de não notar passar o seu horário de trabalho. Se for raro para um profissional achar que trabalhou só a metade do tempo e não estar cansado, Alexandre Girão, diretor de relações institucionais da Associação Brasileira de Administração - ABRA, diz que é possível. Principalmente quando o seu trabalho lhe traz a sensação de ser útil. “Quando as tarefas são consumadas, elas massageiam o nosso ego”, escreveu Girão.
Motivação X Incentivo
Girão explica que nem todas as campanhas motivacionais trazem o retorno esperado pelas empresas e que, por isso, é necessário entender a forma de trabalho da equipe. “Quantos cursos, programas motivacionais e tempo estão sendo gastos sem necessidade ou com pessoas erradas?”, indaga, comparando a situação como alimentar peixe de aquário com alpiste. “Vai ser difícil comer, e se comer não vai ser digerido e nem apreciado”.
No Brasil, o mais comum em motivação são as conhecidas palestras e workshops que vão de empresas até indústrias. O incentivo às vezes se confunde com a motivação por tratar do mesmo objetivo, que é aprimorar, aperfeiçoar um serviço ou produto oferecido no mercado. “A motivação é a evolução do incentivo e não só meta e premiação. É aprendizado e reconhecimento também”, diz Martin Konig, proprietário da agência de publicidade Zuu Marketing.
Para o sócio da PeopleMais, Edmundo Almeida, a motivação é um ciclo obrigatório porque as pessoas consomem muito através dela e do incentivo, mas ressalta a diferença. “A motivação vem de dentro para fora e o incentivo vai de fora pra dentro”, diz. Neste quadro, é certo dizer que as duas formas de se trabalhar podem ser considerados estímulos para as empresas, porém, o incentivo é um combustível para motivar. “É uma obrigação da comunicação gerar a motivação. Vejo como princípio, lema e meta para as empresas”, conta Almeida.
Brasil insere a criatividade
A cultura motivacional empresarial deve ser inserida em grandes e pequenas empresas, contanto que seja percebida a necessidade de implantação deste sistema. Nos EUA, a interatividade com o público é o carro chefe de campanhas motivacionais, segundo Martin Konig, da Zuu Marketing. No nosso país, o executivo percebe que os sistemas são mais motivacionais, mais interativos e, além disso, mais criativos que os americanos. “No Brasil as soluções são mais interativas e criativas. Tanto que fomos chamados para adaptar programas de incentivo no México”, aponta Konig.
De acordo com o dono da Zuu Marketing, os EUA começam a fazer a inclusão do reconhecimento nestes programas, através de pesquisa. Desde então, consolidou os conceitos da motivação reconhecendo o trabalho de seus colaboradores com explicações e detalhes. “Não havia o hábito do chefe reconhecer o trabalho do funcionário. Hoje, eles sabem que o reconhecimento tem muito valor e é uma tendência”, garante.
Meios de motivar
Uma campanha de motivação deve criar estímulos no trabalho, que são fundamentais para gerar retorno. Todos os profissionais envolvidos no projeto precisam estar motivados desde o início para que o resultado seja alcançado. “Se um comercial não gerar demanada não adianta fazer comercial. É preciso ter pessoas se sentindo motivadas para participar”, alerta Edmundo Almeida, da PeopleMais.
O mercado atual conhece e usa diversas ferramentas que podem ser usadas na motivação. É cada vez mais normal que as companhias quebrem as barreiras devido a importância de não focar em apenas uma ferramenta. “Estamos num processo para reinventar. Os clientes estão acordando e as agências estão descobrindo que ninguém pode dormir em berço de ouro”, avalia o VP da Ampro.
Fonte: Por Thiago Terra, in www.mundodomarketing.com.br
A importância da motivação é tão relevante quanto as metas traçadas e alcançadas. Além disto, ela traz atualização, interação entre marca e produtos e o reconhecimento de um profissional. Executivos acreditam que motivar é um canal de comunicação entre equipes e empresas, principalmente em grandes companhias. Para Edmundo Monteiro de Almeida, vice presidente da Ampro – Associação de Marketing Promocional - e sócio da PeopleMais, empresa de soluções estratégicas de marketing, a motivação é essencial. “Qualquer atividade de comunicação deve ter um pouco de motivação”, afirma o executivo.
Para aplicar a motivação ao dia-a-dia das empresas, Almeida apresenta dois possíveis caminhos. O primeiro defende que todas as ações de marketing precisam ter seus resultados mensurados. “Temos que saber quais são os resultados sobre o que produzimos”. Em segundo, Almeida acredita que é necessário que se consiga associar a motivação a um caráter como foco, conteúdo, abordagem de clientes, entre outros. Visto como o ingrediente fundamental de uma receita, “Qualquer estratégia é ineficaz se não tiver motivação”.
Não se espante se você nunca se viu enquadrado na situação de não notar passar o seu horário de trabalho. Se for raro para um profissional achar que trabalhou só a metade do tempo e não estar cansado, Alexandre Girão, diretor de relações institucionais da Associação Brasileira de Administração - ABRA, diz que é possível. Principalmente quando o seu trabalho lhe traz a sensação de ser útil. “Quando as tarefas são consumadas, elas massageiam o nosso ego”, escreveu Girão.
Motivação X Incentivo
Girão explica que nem todas as campanhas motivacionais trazem o retorno esperado pelas empresas e que, por isso, é necessário entender a forma de trabalho da equipe. “Quantos cursos, programas motivacionais e tempo estão sendo gastos sem necessidade ou com pessoas erradas?”, indaga, comparando a situação como alimentar peixe de aquário com alpiste. “Vai ser difícil comer, e se comer não vai ser digerido e nem apreciado”.
No Brasil, o mais comum em motivação são as conhecidas palestras e workshops que vão de empresas até indústrias. O incentivo às vezes se confunde com a motivação por tratar do mesmo objetivo, que é aprimorar, aperfeiçoar um serviço ou produto oferecido no mercado. “A motivação é a evolução do incentivo e não só meta e premiação. É aprendizado e reconhecimento também”, diz Martin Konig, proprietário da agência de publicidade Zuu Marketing.
Para o sócio da PeopleMais, Edmundo Almeida, a motivação é um ciclo obrigatório porque as pessoas consomem muito através dela e do incentivo, mas ressalta a diferença. “A motivação vem de dentro para fora e o incentivo vai de fora pra dentro”, diz. Neste quadro, é certo dizer que as duas formas de se trabalhar podem ser considerados estímulos para as empresas, porém, o incentivo é um combustível para motivar. “É uma obrigação da comunicação gerar a motivação. Vejo como princípio, lema e meta para as empresas”, conta Almeida.
Brasil insere a criatividade
A cultura motivacional empresarial deve ser inserida em grandes e pequenas empresas, contanto que seja percebida a necessidade de implantação deste sistema. Nos EUA, a interatividade com o público é o carro chefe de campanhas motivacionais, segundo Martin Konig, da Zuu Marketing. No nosso país, o executivo percebe que os sistemas são mais motivacionais, mais interativos e, além disso, mais criativos que os americanos. “No Brasil as soluções são mais interativas e criativas. Tanto que fomos chamados para adaptar programas de incentivo no México”, aponta Konig.
De acordo com o dono da Zuu Marketing, os EUA começam a fazer a inclusão do reconhecimento nestes programas, através de pesquisa. Desde então, consolidou os conceitos da motivação reconhecendo o trabalho de seus colaboradores com explicações e detalhes. “Não havia o hábito do chefe reconhecer o trabalho do funcionário. Hoje, eles sabem que o reconhecimento tem muito valor e é uma tendência”, garante.
Meios de motivar
Uma campanha de motivação deve criar estímulos no trabalho, que são fundamentais para gerar retorno. Todos os profissionais envolvidos no projeto precisam estar motivados desde o início para que o resultado seja alcançado. “Se um comercial não gerar demanada não adianta fazer comercial. É preciso ter pessoas se sentindo motivadas para participar”, alerta Edmundo Almeida, da PeopleMais.
O mercado atual conhece e usa diversas ferramentas que podem ser usadas na motivação. É cada vez mais normal que as companhias quebrem as barreiras devido a importância de não focar em apenas uma ferramenta. “Estamos num processo para reinventar. Os clientes estão acordando e as agências estão descobrindo que ninguém pode dormir em berço de ouro”, avalia o VP da Ampro.
Fonte: Por Thiago Terra, in www.mundodomarketing.com.br
Comentários