Nas trajetórias de crescimento das organizações, nas experiências positivas de comunicação e marketing e, principalmente, nos cases de sucesso na colocação de produtos e serviços dos mais variados segmentos da atividade econômica, um componente especial vem ganhando destaque e se tornando onipresente: a participação do colaborador. Mais que uma constatação a respeito de uma realidade comprovada por números e estatísticas, o tema — emblemático sob vários aspectos — é um convite à refl exão sobre o papel que cabe a esse personagem tão importante em histórias que, apesar de serem diferentes na forma, compartilham a mesma essência: a conquista dos melhores resultados!
Como organismos vivos, as organizações estão em constante transformação, um movimento que em boa medida refl ete o próprio processo de crescimento e amadurecimento dessas empresas, bem como a sua disposição de brigar por ser referência permanente na cabeça do consumidor. Nessa evolução — nem sempre percebida pela maioria —, a comunicação com o público interno se apresenta como exigência prioritária. Afi nal, no cotidiano dos relacionamentos, é ela a grande responsável por transmitir aos colaboradores os valores da empresa e, ao mesmo tempo, construir as condições necessárias para que esses parceiros aos poucos incorporem essa percepção como se fosse deles próprios e passem a vivê-la em seu dia-a-dia.
Internamente, o trânsito de informações se dá de diversas maneiras, não só por meio de instrumentos formais e consagrados — a exemplo de comunicados, circulares, e-mail marketing ou veículos de comunicação corporativa —, mas também por meio dos líderes, seja na transmissão pura e simples de conceitos e idéias, seja pela postura desses profi ssionais como representantes genuínos da cultura organizacional. Em outras palavras, o endomarketing — nome que se dá a todo esse contexto — está longe de ser apenas um meio para transmitir informações corporativas ou consolidar a cultura empresarial entre os colaboradores. Ele é muito mais do que isso, na medida em que tem o enorme poder de disseminar idéias, envolvimento e comprometimento, conquistar corações e mentes, enxergando os colaboradores não apenas como executores de um enredo predeterminado, mas como parceiros essenciais a um trabalho bem-feito. Sem o engajamento desses parceiros, o sucesso deixa de ser conseqüência natural de um planejamento estruturado para se transformar em exceção, quase um acaso.
Mas há mais. Segundo pesquisa feita pelo consultor norteamericano David Sirota, as empresas com alto nível de motivação são justamente as mais valorizadas no mercado de capitais. O levantamento, realizado em meio a 24 grandes corporações, mostrou ainda que os funcionários motivados são pelo menos 30% mais efi cientes do que os que se disseram indiferentes. Para chegar a essa conclusão, Sirota aplicou um amplo questionário aos empregados e separou as empresas em três níveis: as que tinham mais de 75% dos empregados motivados, as que tinham de 60% a 74% e as que tinham menos de 60%. Só uma pequena parcela, de 14%, estava no primeiro grupo, justamente aquelas com resultados fi nanceiros excepcionais. A tese de Sirota é confi rmada por vários estudos internacionais, incluindo nessa lista a pesquisa 100 Melhores Empresas para Trabalhar, feita pelo Great Place to Work Institute.
Quando é forte e efi ciente o bastante, o marketing cria e impulsiona o desejo da compra, de consumo, mas quem de fato efetua a entrega são pessoas. Como um bem intangível, a marca vai se materializar por meio da experiência do consumidor ou da estratégia de comunicação adotada pela empresa. Não há como deixar de relacionar a efetividade dos resultados à equipe que está por trás de toda essa estrutura. Daí a importância do envolvimento. Motivado, esse time fará seu trabalho a partir de uma equação muito clara, na qual quanto maior o envolvimento, maior a entrega. Portanto, a importância de estar sempre bem informado, de se sentir parte integrante de uma estratégia maior, é fundamental.
Nesse cenário, aliás, vale a pena uma observação que se torna cada vez mais verdadeira: o colaborador não costuma perdoar desvios entre o discurso da entrega praticado pela empresa e a entrega efetiva feita ao consumidor. Em outras palavras, não pode haver dissonância, e as empresas precisam combinar perfeitamente a prática da entrega e da realização com o discurso pregado por sua direção. É muito importante que as empresas alinhem o discurso interno, para que a comunicação não se torne uma propaganda enganosa e que haja uma relação direta e clara entre conteúdo e postura.
O que quero dizer, em resumo, é que, antes de ser um ingrediente a mais na fórmula de disseminação da informação, o endomarketing é uma ferramenta de integração de pessoas e de avanço em direção à qualidade. Repleto de oportunidades e possibilidades, o endomarketing reúne ainda enorme potencial de crescimento e de aprimoramento de suas potencialidades. Sejam quais forem os caminhos escolhidos para isso, uma sinalização fi ca evidente: nas histórias de marketing com fi nal feliz — leia-se sucesso —, cada vez mais o colaborador terá papel de protagonista.
Fonte: Por Luca Cavalcanti, in www.meioemensagem.com.br
Como organismos vivos, as organizações estão em constante transformação, um movimento que em boa medida refl ete o próprio processo de crescimento e amadurecimento dessas empresas, bem como a sua disposição de brigar por ser referência permanente na cabeça do consumidor. Nessa evolução — nem sempre percebida pela maioria —, a comunicação com o público interno se apresenta como exigência prioritária. Afi nal, no cotidiano dos relacionamentos, é ela a grande responsável por transmitir aos colaboradores os valores da empresa e, ao mesmo tempo, construir as condições necessárias para que esses parceiros aos poucos incorporem essa percepção como se fosse deles próprios e passem a vivê-la em seu dia-a-dia.
Internamente, o trânsito de informações se dá de diversas maneiras, não só por meio de instrumentos formais e consagrados — a exemplo de comunicados, circulares, e-mail marketing ou veículos de comunicação corporativa —, mas também por meio dos líderes, seja na transmissão pura e simples de conceitos e idéias, seja pela postura desses profi ssionais como representantes genuínos da cultura organizacional. Em outras palavras, o endomarketing — nome que se dá a todo esse contexto — está longe de ser apenas um meio para transmitir informações corporativas ou consolidar a cultura empresarial entre os colaboradores. Ele é muito mais do que isso, na medida em que tem o enorme poder de disseminar idéias, envolvimento e comprometimento, conquistar corações e mentes, enxergando os colaboradores não apenas como executores de um enredo predeterminado, mas como parceiros essenciais a um trabalho bem-feito. Sem o engajamento desses parceiros, o sucesso deixa de ser conseqüência natural de um planejamento estruturado para se transformar em exceção, quase um acaso.
Mas há mais. Segundo pesquisa feita pelo consultor norteamericano David Sirota, as empresas com alto nível de motivação são justamente as mais valorizadas no mercado de capitais. O levantamento, realizado em meio a 24 grandes corporações, mostrou ainda que os funcionários motivados são pelo menos 30% mais efi cientes do que os que se disseram indiferentes. Para chegar a essa conclusão, Sirota aplicou um amplo questionário aos empregados e separou as empresas em três níveis: as que tinham mais de 75% dos empregados motivados, as que tinham de 60% a 74% e as que tinham menos de 60%. Só uma pequena parcela, de 14%, estava no primeiro grupo, justamente aquelas com resultados fi nanceiros excepcionais. A tese de Sirota é confi rmada por vários estudos internacionais, incluindo nessa lista a pesquisa 100 Melhores Empresas para Trabalhar, feita pelo Great Place to Work Institute.
Quando é forte e efi ciente o bastante, o marketing cria e impulsiona o desejo da compra, de consumo, mas quem de fato efetua a entrega são pessoas. Como um bem intangível, a marca vai se materializar por meio da experiência do consumidor ou da estratégia de comunicação adotada pela empresa. Não há como deixar de relacionar a efetividade dos resultados à equipe que está por trás de toda essa estrutura. Daí a importância do envolvimento. Motivado, esse time fará seu trabalho a partir de uma equação muito clara, na qual quanto maior o envolvimento, maior a entrega. Portanto, a importância de estar sempre bem informado, de se sentir parte integrante de uma estratégia maior, é fundamental.
Nesse cenário, aliás, vale a pena uma observação que se torna cada vez mais verdadeira: o colaborador não costuma perdoar desvios entre o discurso da entrega praticado pela empresa e a entrega efetiva feita ao consumidor. Em outras palavras, não pode haver dissonância, e as empresas precisam combinar perfeitamente a prática da entrega e da realização com o discurso pregado por sua direção. É muito importante que as empresas alinhem o discurso interno, para que a comunicação não se torne uma propaganda enganosa e que haja uma relação direta e clara entre conteúdo e postura.
O que quero dizer, em resumo, é que, antes de ser um ingrediente a mais na fórmula de disseminação da informação, o endomarketing é uma ferramenta de integração de pessoas e de avanço em direção à qualidade. Repleto de oportunidades e possibilidades, o endomarketing reúne ainda enorme potencial de crescimento e de aprimoramento de suas potencialidades. Sejam quais forem os caminhos escolhidos para isso, uma sinalização fi ca evidente: nas histórias de marketing com fi nal feliz — leia-se sucesso —, cada vez mais o colaborador terá papel de protagonista.
Fonte: Por Luca Cavalcanti, in www.meioemensagem.com.br
Comentários
Parabéns Luca.