Há cinco anos, uma sucessão de reuniões fechadas com equipes de diferentes áreas mudou os rumos da Alphaville Urbanismo, uma das maiores incorporadoras de loteamentos de alto padrão do Brasil, comprada em 2006 pela Gafisa. Durante algumas semanas, os funcionários se debruçaram sobre um tema que inquietava os donos da companhia: como cada divisão poderia contribuir mais para o meio ambiente e para as comunidades envolvidas em seus empreendimentos. Dos departamentos de marketing e de projetos, surgiu a idéia da confecção de cartilhas para ensinar os moradores a construir moradias menos agressivas ao meio ambiente. A área de engenharia criou as figuras dos "verdinhos" e "vermelhinhos", funcionários da empresa responsáveis por reciclar o lixo das construções, ajudar na reutilização do material retirado da terraplanagem (terra, galhos e folhas) e orientar os pedreiros a devolver à natureza animais selvagens que vez ou outra aparecem nos canteiros de obras. Já o jurídico incluiu nos contratos de prestação de serviços da empresa cláusulas que proíbem o trabalho infantil e escravo.
Com receita de R$ 139 milhões e presente em 17 cidades brasileiras (além de Portugal), a Alphaville Urbanismo foi criada em 1973 como um modelo de loteamento voltado a indústrias. Ao longo dos anos,mudou o formato e passou a abranger residências e comércio. A preocupação com a sustentabilidade ganhou força em 2000, com a chegada da executiva Mônica Picavêa, 33 anos, hoje presidente da Fundação Alphaville, o braço socioambiental da incorporadora. Com a ajuda de outros quatro funcionários, ela toca projetos de educação ambiental e de geração de renda em comunidades de diferentes estados, que vão desde a confecção de artesanato em Goiânia à criação sustentável de ostras em Fortaleza. "Antes de instalar um empreendimento, fazemos reuniões com os moradores para conhecer a vocação e as potencialidades de cada região", diz ela.
Mônica é a alma verde da empresa e orgulha-se do que já foi conquistado até aqui. Uma das tarefas concretizadas foi a recuperação de uma voçoroca - desmoronamento causado pela má administração das galerias pluviais - de 17 metros de profundidade em Campo Grande. Na ocasião, a companhia tapou o buraco e agora pretende construir um parque no local. Segundo Mônica, a Alphaville destina de 2% a 5% do custo total de seus projetos à preservação da fauna e da flora da região em que constrói seus loteamentos. Também exige dos prestadores de serviço que 30% da mão-de-obra utilizada seja contratada entre os moradores da região. "Só conseguimos esses resultados porque temos apoio das comunidades, dos fornecedores e do poder público", afirma.
Fonte: Por Aline Ribeiro, in epocanegocios.globo.com
Com receita de R$ 139 milhões e presente em 17 cidades brasileiras (além de Portugal), a Alphaville Urbanismo foi criada em 1973 como um modelo de loteamento voltado a indústrias. Ao longo dos anos,mudou o formato e passou a abranger residências e comércio. A preocupação com a sustentabilidade ganhou força em 2000, com a chegada da executiva Mônica Picavêa, 33 anos, hoje presidente da Fundação Alphaville, o braço socioambiental da incorporadora. Com a ajuda de outros quatro funcionários, ela toca projetos de educação ambiental e de geração de renda em comunidades de diferentes estados, que vão desde a confecção de artesanato em Goiânia à criação sustentável de ostras em Fortaleza. "Antes de instalar um empreendimento, fazemos reuniões com os moradores para conhecer a vocação e as potencialidades de cada região", diz ela.
Mônica é a alma verde da empresa e orgulha-se do que já foi conquistado até aqui. Uma das tarefas concretizadas foi a recuperação de uma voçoroca - desmoronamento causado pela má administração das galerias pluviais - de 17 metros de profundidade em Campo Grande. Na ocasião, a companhia tapou o buraco e agora pretende construir um parque no local. Segundo Mônica, a Alphaville destina de 2% a 5% do custo total de seus projetos à preservação da fauna e da flora da região em que constrói seus loteamentos. Também exige dos prestadores de serviço que 30% da mão-de-obra utilizada seja contratada entre os moradores da região. "Só conseguimos esses resultados porque temos apoio das comunidades, dos fornecedores e do poder público", afirma.
Fonte: Por Aline Ribeiro, in epocanegocios.globo.com
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