Comunicar é algo que envolve duas pessoas, e fazê-lo de forma adequada na empresa pode ser simples ou complicado. Isto nada tem a ver com correios eletrônicos, boletins ou revistas internas. Se o conteúdo não interessa, o impacto para os funcionários dilui-se e às vezes supõe perda de tempo. Segundo recente estudo da Plantronics, os executivos espanhóis dedicam cinco anos de sua vida ao correio eletrônico sem relevância.
Informar aos funcionários o que ocorre, além de contribuir para melhorar a imagem da companhia, é ferramenta fundamental para reter talentos. É o que confirma María Gil-Casares, professora associada do departamento de Comunicação Áudio-visual e Publicidade da Universidade Complutense de Madri: "Todas as empresas conhecem a teoria, mas só as grandes têm programas eficazes."
María é autora do livro Organização e psicologia na comunicação interna, que compreende parte da teoria e da prática da comunicação interna. Entre os recursos que a obra analisa estão o manual de recepção do funcionário, o plano de formação inicial, as caixas de sugestões, os estudos sobre o ambiente e as intranets corporativas.
Nenhum destes recursos é útil, no entanto, na comunicação verbal chefe- empregado. Quando o número de funcionários é reduzido, como na Kellog-Espanha (350), é mais fácil. "Fazemos anualmente uma reunião para o comercial e para o pessoal da fábrica. A cada trimestre, a direção expõe seus planos ao pessoal de escritório; e uma vez por mês os departamentos realizam reuniões", explica Dolores Sarrión, diretora de RH da Kellog.
Entretanto, as coisas se complicam quando se trata de comunicar várias Ofertas Públicas de Ações ou de continuar trabalhando depois de um incêndio. A Endesa e a conta sua experiência. O primeiro ato de comunicação foi no dia 6 de setembro de 2005, 24 horas depois da oferta pública, mediante canal digital e em papel. Seis dias depois, foi necessário um novo plano de comunicação urgente com várias ações específicas. Estas basearam-se em reuniões com o presidente e o principal executivo e com os empregados da companhia locados em oito centros distintos de trabalho. Para obter a opinião dos empregados foi criada, ainda, uma caixa de sugestões na intranet. Tudo o que havia sido feito antes não foi o suficiente.
Fonte: Por Montse Mateos/Expansión, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 4
Informar aos funcionários o que ocorre, além de contribuir para melhorar a imagem da companhia, é ferramenta fundamental para reter talentos. É o que confirma María Gil-Casares, professora associada do departamento de Comunicação Áudio-visual e Publicidade da Universidade Complutense de Madri: "Todas as empresas conhecem a teoria, mas só as grandes têm programas eficazes."
María é autora do livro Organização e psicologia na comunicação interna, que compreende parte da teoria e da prática da comunicação interna. Entre os recursos que a obra analisa estão o manual de recepção do funcionário, o plano de formação inicial, as caixas de sugestões, os estudos sobre o ambiente e as intranets corporativas.
Nenhum destes recursos é útil, no entanto, na comunicação verbal chefe- empregado. Quando o número de funcionários é reduzido, como na Kellog-Espanha (350), é mais fácil. "Fazemos anualmente uma reunião para o comercial e para o pessoal da fábrica. A cada trimestre, a direção expõe seus planos ao pessoal de escritório; e uma vez por mês os departamentos realizam reuniões", explica Dolores Sarrión, diretora de RH da Kellog.
Entretanto, as coisas se complicam quando se trata de comunicar várias Ofertas Públicas de Ações ou de continuar trabalhando depois de um incêndio. A Endesa e a conta sua experiência. O primeiro ato de comunicação foi no dia 6 de setembro de 2005, 24 horas depois da oferta pública, mediante canal digital e em papel. Seis dias depois, foi necessário um novo plano de comunicação urgente com várias ações específicas. Estas basearam-se em reuniões com o presidente e o principal executivo e com os empregados da companhia locados em oito centros distintos de trabalho. Para obter a opinião dos empregados foi criada, ainda, uma caixa de sugestões na intranet. Tudo o que havia sido feito antes não foi o suficiente.
Fonte: Por Montse Mateos/Expansión, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 4
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