Imagine a situação: o consumidor vai ao supermercado, numa sexta-feira escaldante, à procura de uma cerveja bem gelada. Vai até o setor de bebidas e não encontra a marca de sua preferência, que sempre encontra naquele estabelecimento. Frustrado, ele deixa o local e procura o item em outra loja.
Essa cena ocorre corriqueiramente em estabelecimentos comerciais de todas as partes do planeta. Aqui, no Brasil, uma pesquisa realizada pela Associação ECR Brasil em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e a Nielsen, revelou que pelo menos oito em cada cem produtos procurados no momento da compra não estão disponíveis para o consumidor no momento das compra.
A pesquisa também mostrou que a reação do consumidor em relação à falta da marca de sua preferência no momento da compra muda de acordo com a categoria do produto. Eles acabam levando um produto de marca diferente ou procuram o que desejam em outra loja. Com isso, é fácil concluir que a ruptura, além de causar muitos transtornos ao consumidor, prejudica os negócios tanto do varejo, quanto para a indústria. É um dos grandes gargalos que não apenas provocam perda de faturamento e de lucro, como também irrita o consumidor, afetando negativamente qualquer estratégia de fidelização de clientes.
Para combater o problema da ruptura, a Associação ECR Brasil propõe ao mercado nacional a “Campanha do Bilhão”. Podem participar varejistas, atacadistas, distribuidores, fabricantes, operadores logísticos, enfim, todos os integrantes da cadeia de abastecimento, desde que estejam acompanhados de pelo menos de um de seus parceiros comerciais.
As regras da campanha e a maneira de conquistar “prêmios” foram definidas por representantes da indústria, atacado e varejo e de várias entidades representativas de segmentos comerciais, que formam o Comitê Executivo da associação. O ”jogo” vai se estender por vários anos e os ganhos serão provenientes da redução das bilionárias perdas causadas pela falta de produto e ineficiências ao longo da cadeia de abastecimento brasileira. A conta é simples: quanto representa cada ponto porcentual de ruptura no setor supermercadista, por exemplo, cujas vendas superam 100 bilhões de reais ao ano?
A campanha consiste em identificar as principais causas e combater sistematicamente as rupturas, por meio da adoção de processos e melhores práticas desenvolvidas e recomendadas pelas empresas participantes. Elas vão propor soluções para a definição do sortimento adequado para cada ponto-de-venda, identificação e cadastro de produtos, previsão de vendas, logística, reposição, divergências entre inventários físicos e contábeis, parâmetros de sistemas, entre outras táticas, que serão reunidas em fascículos com os temas: como resolver/atacar o problema em sua loja, como identificar e cadastrar produtos, como fazer suas previsões de vendas, como desenvolver sua logística para abastecer as gôndolas e como definir o sortimento e o uso do espaço das gôndolas. Os dois primeiros fascículos já foram enviados para mais de 2,5 mil empresas de todas as regiões do país que se cadastraram na campanha e estão disponíveis para download, gratuitamente no site da Associação ECR Brasil.
Um deles fornece o passo-a-passo para atacar o problema, ou seja, orientações de como medir a falta de produtos na gôndola (onde, quem deve fazer e quando realizar), o que analisar (sortimento), como buscar a causa-raiz e como calcular o índice de rupturas. O outro ensina como identificar e cadastrar os produtos. Para isso, foi criado o cadastro mínimo, um formulário com informações de cada mercadoria que devem ser iguais ao longo de toda a cadeia, com os procedimentos de como utilizá-lo.
Fonte: www.consumidormoderno.com.br
Essa cena ocorre corriqueiramente em estabelecimentos comerciais de todas as partes do planeta. Aqui, no Brasil, uma pesquisa realizada pela Associação ECR Brasil em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e a Nielsen, revelou que pelo menos oito em cada cem produtos procurados no momento da compra não estão disponíveis para o consumidor no momento das compra.
A pesquisa também mostrou que a reação do consumidor em relação à falta da marca de sua preferência no momento da compra muda de acordo com a categoria do produto. Eles acabam levando um produto de marca diferente ou procuram o que desejam em outra loja. Com isso, é fácil concluir que a ruptura, além de causar muitos transtornos ao consumidor, prejudica os negócios tanto do varejo, quanto para a indústria. É um dos grandes gargalos que não apenas provocam perda de faturamento e de lucro, como também irrita o consumidor, afetando negativamente qualquer estratégia de fidelização de clientes.
Para combater o problema da ruptura, a Associação ECR Brasil propõe ao mercado nacional a “Campanha do Bilhão”. Podem participar varejistas, atacadistas, distribuidores, fabricantes, operadores logísticos, enfim, todos os integrantes da cadeia de abastecimento, desde que estejam acompanhados de pelo menos de um de seus parceiros comerciais.
As regras da campanha e a maneira de conquistar “prêmios” foram definidas por representantes da indústria, atacado e varejo e de várias entidades representativas de segmentos comerciais, que formam o Comitê Executivo da associação. O ”jogo” vai se estender por vários anos e os ganhos serão provenientes da redução das bilionárias perdas causadas pela falta de produto e ineficiências ao longo da cadeia de abastecimento brasileira. A conta é simples: quanto representa cada ponto porcentual de ruptura no setor supermercadista, por exemplo, cujas vendas superam 100 bilhões de reais ao ano?
A campanha consiste em identificar as principais causas e combater sistematicamente as rupturas, por meio da adoção de processos e melhores práticas desenvolvidas e recomendadas pelas empresas participantes. Elas vão propor soluções para a definição do sortimento adequado para cada ponto-de-venda, identificação e cadastro de produtos, previsão de vendas, logística, reposição, divergências entre inventários físicos e contábeis, parâmetros de sistemas, entre outras táticas, que serão reunidas em fascículos com os temas: como resolver/atacar o problema em sua loja, como identificar e cadastrar produtos, como fazer suas previsões de vendas, como desenvolver sua logística para abastecer as gôndolas e como definir o sortimento e o uso do espaço das gôndolas. Os dois primeiros fascículos já foram enviados para mais de 2,5 mil empresas de todas as regiões do país que se cadastraram na campanha e estão disponíveis para download, gratuitamente no site da Associação ECR Brasil.
Um deles fornece o passo-a-passo para atacar o problema, ou seja, orientações de como medir a falta de produtos na gôndola (onde, quem deve fazer e quando realizar), o que analisar (sortimento), como buscar a causa-raiz e como calcular o índice de rupturas. O outro ensina como identificar e cadastrar os produtos. Para isso, foi criado o cadastro mínimo, um formulário com informações de cada mercadoria que devem ser iguais ao longo de toda a cadeia, com os procedimentos de como utilizá-lo.
Fonte: www.consumidormoderno.com.br
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