Um widget web é um pedaço portátil de código que pode ser instalado e executado dentro de qualquer página HTML pelo usuário final sem requerer compilação ou algo do tipo. Eles são semelhantes aos widgets que existem nas aplicações desktops, principalmente no Windows Vista e no Mac. Outros termos sinônimos de widgets web são gadget, badge, módulo, cápsula, snippet, mini e flake. Os widgets são tipicamente parecidos com pequenas janelas ou caixas, que carregam uma funcionalidade de terceiro. O resultado pode ser ter seus vídeos favoritos do YouTube dentro do seu site, por exemplo.
Mas os widgets também podem ser a janela para venda de produtos e serviços ou até mesmo para propagandas customizadas. Por exemplo, criar um que toca suas músicas favoritas e direcionar os usuários para um site que as vende.
A corrida em busca de terreno na web está se tornando uma corrida ao ouro pela rápida disseminação de desenvolvedores, empresas de mídia e varejo, que estão “widgetizando” suas aplicações, vídeos, e produtos, e colocando-os em outros sites. As pessoas estão gastando cada vez mais tempo em blogs, comunidades e redes sociais como Orkut, Facebook, MySpace, Hi5 e Tagged. E nesse sentido, criar widgets é como desencadear uma nuvem de vírus. Eles podem carregar sua loja, serviço ou propaganda para qualquer site ou página da rede. E se as pessoas gostarem do seu widgets, elas irão espalhar para milhares de outras pessoas. Você poder ganhar uma escala muito grande em pouco tempo.
Esse movimento começou em maio, quando o Facebook anunciou que iria abrir seu código e passar parte do poder econômico e de distribuição para os desenvolvedores de widgets. Enquanto o MySpace permite que seus usuários colem aplicações em seu site, o Facebook deu alguns passos à frente e permitiu aos desenvolvedores acessarem os dados do perfil de seus usuários para aumentar a utilidade dos widgets. Além disso, o Facebook criou áreas discretas onde os desenvolvedores podem ficar com 100% da receita gerada pelo e-commerce ou publicidade de seu widget.
Mergulhando de cabeça – Grandes companhias de mídia, tecnologia, comunicação, entretenimento e varejo, estão entrando de cabeça nos widgets. A Reebok, por exemplo, criou recentemente um widget para o mercado chamado “Shoe Fight”, no qual te permite desenhar um tênis e colocá-lo no seu site, enquanto a IBM está plugando widgets em seus diversos software, incluindo um que permite os funcionários transformarem seus e-mails não lidos em arquivos de áudio para que possam ouvir enquanto voltam para casa.
Para se ter uma idéia do movimento, o Google revelou um programa para atrair criadores de widgets no qual serão remunerados por criação. Eles também estão testando os chamados Gadget Ads, no qual permite os anunciantes tornarem seu formato estático em um conjunto de widgets com vídeos, animação, e notícias em tempo real. Os widgets permitem as pessoas personalizarem sua experiência na web e ao mesmo tempo produzir uma publicidade mais efetiva e relevante.
Mudança de métricas – O que é importante observar desde já é que com a explosão dos widgets na web, métricas como page views e tempo de permanência terão que mudar. Em um mundo onde um site pode ser dividido em centenas de pedaços, os widgets redesenharão a definição de uma página web e de uma audiência.
E as implicações no e-commerce também são potencialmente grandes. Ao invés de simplesmente construir um site onde as pessoas vão para comprar, os vendedores podem usar os widgets para trazer a loja até os compradores. A Amazon e a Wal-Mart já possuem um widget que permite os usuários buscarem em suas lojas enquanto estão em sua rede social ou página pessoal. O eBay também criou um widget similar ao da Amazon, só que específico para o ambiente do Facebook. Isso é o que podemos chamar de “e-commerce distribuído”.
E isso tudo é somente a ponta do iceberg. Pense no que acontecerá quando a rede social for verdadeiramente móvel. Os widgets por sua vez já possuem um visual semipronto para os dispositivos como o iPhone.
A relação dos widgets com as redes sociais já está se tornando a nova grande rede, e sem dúvida, isso pode marcar a entrada da terceira era da web.
Fonte: Por Rafael Kiso, in Portal HSM On-line
Mas os widgets também podem ser a janela para venda de produtos e serviços ou até mesmo para propagandas customizadas. Por exemplo, criar um que toca suas músicas favoritas e direcionar os usuários para um site que as vende.
A corrida em busca de terreno na web está se tornando uma corrida ao ouro pela rápida disseminação de desenvolvedores, empresas de mídia e varejo, que estão “widgetizando” suas aplicações, vídeos, e produtos, e colocando-os em outros sites. As pessoas estão gastando cada vez mais tempo em blogs, comunidades e redes sociais como Orkut, Facebook, MySpace, Hi5 e Tagged. E nesse sentido, criar widgets é como desencadear uma nuvem de vírus. Eles podem carregar sua loja, serviço ou propaganda para qualquer site ou página da rede. E se as pessoas gostarem do seu widgets, elas irão espalhar para milhares de outras pessoas. Você poder ganhar uma escala muito grande em pouco tempo.
Esse movimento começou em maio, quando o Facebook anunciou que iria abrir seu código e passar parte do poder econômico e de distribuição para os desenvolvedores de widgets. Enquanto o MySpace permite que seus usuários colem aplicações em seu site, o Facebook deu alguns passos à frente e permitiu aos desenvolvedores acessarem os dados do perfil de seus usuários para aumentar a utilidade dos widgets. Além disso, o Facebook criou áreas discretas onde os desenvolvedores podem ficar com 100% da receita gerada pelo e-commerce ou publicidade de seu widget.
Mergulhando de cabeça – Grandes companhias de mídia, tecnologia, comunicação, entretenimento e varejo, estão entrando de cabeça nos widgets. A Reebok, por exemplo, criou recentemente um widget para o mercado chamado “Shoe Fight”, no qual te permite desenhar um tênis e colocá-lo no seu site, enquanto a IBM está plugando widgets em seus diversos software, incluindo um que permite os funcionários transformarem seus e-mails não lidos em arquivos de áudio para que possam ouvir enquanto voltam para casa.
Para se ter uma idéia do movimento, o Google revelou um programa para atrair criadores de widgets no qual serão remunerados por criação. Eles também estão testando os chamados Gadget Ads, no qual permite os anunciantes tornarem seu formato estático em um conjunto de widgets com vídeos, animação, e notícias em tempo real. Os widgets permitem as pessoas personalizarem sua experiência na web e ao mesmo tempo produzir uma publicidade mais efetiva e relevante.
Mudança de métricas – O que é importante observar desde já é que com a explosão dos widgets na web, métricas como page views e tempo de permanência terão que mudar. Em um mundo onde um site pode ser dividido em centenas de pedaços, os widgets redesenharão a definição de uma página web e de uma audiência.
E as implicações no e-commerce também são potencialmente grandes. Ao invés de simplesmente construir um site onde as pessoas vão para comprar, os vendedores podem usar os widgets para trazer a loja até os compradores. A Amazon e a Wal-Mart já possuem um widget que permite os usuários buscarem em suas lojas enquanto estão em sua rede social ou página pessoal. O eBay também criou um widget similar ao da Amazon, só que específico para o ambiente do Facebook. Isso é o que podemos chamar de “e-commerce distribuído”.
E isso tudo é somente a ponta do iceberg. Pense no que acontecerá quando a rede social for verdadeiramente móvel. Os widgets por sua vez já possuem um visual semipronto para os dispositivos como o iPhone.
A relação dos widgets com as redes sociais já está se tornando a nova grande rede, e sem dúvida, isso pode marcar a entrada da terceira era da web.
Fonte: Por Rafael Kiso, in Portal HSM On-line
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