O americano Marc Gobé, CEO do Desgrippes Gobé Group, tido como uma das dez maiores empresas mundiais de criação e desenvolvimento de imagem de marcas, lançou um desafio aos criativos em sua exposição nesta quarta-feira, 19, no painel 'Branding: modismo ou estratégia duradoura?', durante o segundo e último dia do 4º Seminário de Marketing (Semark), promovido pela Federação Brasileirade Bancos (Febraban), em São Paulo. "Sejam mais emocionais", disse Gobé, referindo-se ao branding - trabalho de construção de uma marca junto ao mercado.
Para uma platéia formada basicamente por executivos do mundo da propaganda, Gobé afirmou que, de modo geral, os criativos e empresas da área de branding se descolam dos consumidores ao agir como empresas quando deveriam agir e pensar mais como consumidores e, assim, proporcionar a criação de uma identidade com a marca. É preciso desenvolver uma linguagem mais emocional, que crie um relacionamento com o consumidor. "O design emocional é a nova propaganda. É isso que vai durar mais no subconscientedo cliente".
Como exemplo, citou o caso de Omo, marca de sabão em pó da Unilever. "Todos os concorrentes brigavam com sujeira. Aí perguntamos: sujeira é ruim? Percebemos que a sujeira pode ser boa e daí surgiu o conceito Dirtis Good!", contou. O conceito (em português, 'Se Sujar Faz Bem'), diz ele, criou um relacionamento com o consumidor por traduzir como as coisas funcionam na prática e entender como o consumidor vai vivenciar a experiência da sujeira na sua vida. O conceito se estende ao site da marca, na medida em que estimula o consumidor a continuar "experimentando" a sujeira, ao estimular pais e filhos a se sujarem. "A marca passa a ser uma conselheira", disse.
A chave está no coração
Segundo Gobé, o processo pelo qual o consumidor interpreta uma marca passa pela cabeça, pelo coração e pelo âmago, mas é no coração que está a relação mais importante. Nesse aspecto, o varejo consegue se diferenciar mais do que as instituições financeiras. "As lojas têm fachadas diferentes, criativas; os bancos são todos iguais", disse. Gobé sugere que as empresas de branding repensem a experiências que as pessoas têm com os bancos e enfatiza a necessidade de se criar conexões emocionais entre a marca e os consumidores. "É assim que eles vão se ligar às nossas marcas".
Quanto ao tema do painel, 'Branding: modismo ou estratégia duradoura?', Gobé foi enfático: branding tem mais relevância do que o próprio produto.Ajuda, e muito, no esclarecimento e entendimento da marca. Para omoderador do painel, Jaime Troiano, que comanda a Troiano Consultoria deMarca, o branding está longe de ser modismo. "É uma forma profissional deadministrar o ativo mais importante das empresas, até porque, nos balanços das empresas, os ativos intangíveis, entre eles a marca, tem um peso maiordo que os ativos tangíveis".
Fonte: Por Cláudia Bergamasco, in www.meioemensagem.com.br
Para uma platéia formada basicamente por executivos do mundo da propaganda, Gobé afirmou que, de modo geral, os criativos e empresas da área de branding se descolam dos consumidores ao agir como empresas quando deveriam agir e pensar mais como consumidores e, assim, proporcionar a criação de uma identidade com a marca. É preciso desenvolver uma linguagem mais emocional, que crie um relacionamento com o consumidor. "O design emocional é a nova propaganda. É isso que vai durar mais no subconscientedo cliente".
Como exemplo, citou o caso de Omo, marca de sabão em pó da Unilever. "Todos os concorrentes brigavam com sujeira. Aí perguntamos: sujeira é ruim? Percebemos que a sujeira pode ser boa e daí surgiu o conceito Dirtis Good!", contou. O conceito (em português, 'Se Sujar Faz Bem'), diz ele, criou um relacionamento com o consumidor por traduzir como as coisas funcionam na prática e entender como o consumidor vai vivenciar a experiência da sujeira na sua vida. O conceito se estende ao site da marca, na medida em que estimula o consumidor a continuar "experimentando" a sujeira, ao estimular pais e filhos a se sujarem. "A marca passa a ser uma conselheira", disse.
A chave está no coração
Segundo Gobé, o processo pelo qual o consumidor interpreta uma marca passa pela cabeça, pelo coração e pelo âmago, mas é no coração que está a relação mais importante. Nesse aspecto, o varejo consegue se diferenciar mais do que as instituições financeiras. "As lojas têm fachadas diferentes, criativas; os bancos são todos iguais", disse. Gobé sugere que as empresas de branding repensem a experiências que as pessoas têm com os bancos e enfatiza a necessidade de se criar conexões emocionais entre a marca e os consumidores. "É assim que eles vão se ligar às nossas marcas".
Quanto ao tema do painel, 'Branding: modismo ou estratégia duradoura?', Gobé foi enfático: branding tem mais relevância do que o próprio produto.Ajuda, e muito, no esclarecimento e entendimento da marca. Para omoderador do painel, Jaime Troiano, que comanda a Troiano Consultoria deMarca, o branding está longe de ser modismo. "É uma forma profissional deadministrar o ativo mais importante das empresas, até porque, nos balanços das empresas, os ativos intangíveis, entre eles a marca, tem um peso maiordo que os ativos tangíveis".
Fonte: Por Cláudia Bergamasco, in www.meioemensagem.com.br
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