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Marketing esportivo em alta no País

A realização do Pan-Americano Rio 2007, a quase certeza da Copa de 2014 no Brasil, a Lei de Incentivo ao Esporte e a crescente preocupação com saúde e bem estar têm alavancado a indústria de marketing esportivo no País, que começa a se profissionalizar para atender essa demanda em expansão. E não é só o futebol que desperta a atenção das marcas: corridas de rua, automobilismo, golfe e esportes radicais estão entre os esportes que têm recebido mais investimentos.

A indústria do esporte (patrocínios, eventos, material esportivo e mídia, entre outros), movimenta entre 1,7% e 2% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, cerca de R$ 40 bilhões por ano e cresce de duas a três vezes mais que a economia do País, revela o coordenador do núcleo de estudos do esporte da ESPM, José Henrique Damiani. "Está se desenvolvendo no País a percepção de que o esporte pode ser uma boa forma de comunicação com o mercado, para atingir de forma efetiva os diversos públicos que uma empresa pretende se relacionar".

"As empresas começam a enxergar esse novo mercado como uma poderosa ferramenta de ativação, geração de negócios, experiências e posicionamento da marca", diz o presidente da Latin Sports, Carlos Galvão, que destaca o crescimento do segmento de corridas de rua. O número de praticantes aumentou de 40 mil em 2001 para 450 mil em 2006, segundo a Federação Paulista de Atletismo. Apenas o mercado de tênis de corrida deve movimentar R$ 2 bilhões neste ano, 30% mais que em 2006, segundo a Promotrade.


Fonte: Por Gustavo Viana, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 6

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