Quase três quartos dos consumidores mundiais - 72% - sentem que a pressão social por boa aparência é muito maior atualmente do que na geração de seus pais. Por outro lado, apenas 30% deles aumentaram seus gastos com produtos e tratamentos de beleza, concluiu uma pesquisa da Nielsen Co. junto a 26.486 usuários da internet de 46 países da Europa, Ásia-Pacífico, Américas (inclusive Brasil) e Oriente Médio.
Segundo os dados disponibilizados no comunicado da empresa, os latino-americanos são os que se sentem mais pressionados pelos padrões sociais (81%), seguidos pelos consumidores da região Europa/Oriente Médio/África (75%), Ásia-Pacífico (72%), Canadá (69%) e Estados Unidos (66%).
"Apesar das vastas diferenças culturais, a pressão por boa aparência é percebida no mundo inteiro. Isso não quer dizer necessariamente que os consumidores são compelidos a gastar mais em produtos e tratamentos de beleza. Parece que, quanto mais velho você fica, menos gasta, ao contrário dos adolescentes e consumidores na faixa dos 20 anos", disse Shuchi Sethi, vice-presidente de produtos de consumo da Nielsen Customized Research. Também são os latino-americanos os que mais investem em cuidados pessoais "para se sentirem bem consigo mesmos" - foi o que responderam 84% dos pesquisados da região, um índice semelhante à média global. Na Ásia-Pacífico, a satisfação pessoal é o motivo dos gastos de 62% das pessoas, a mesma média dos EUA; na Europa/Oriente Médio/África, 60%.
Outro dado interessante é que os metrosexuais são amplamente aceitos em todas as regiões (média global de 78%), com maior índice de aprovação nos EUA (84%) e América Latina (81%). "As pessoas reconhecem que os homens também querem ter boa aparência", observa Bruce Paul, vice-presidente de serviços ao cliente da divisão.
Com maior ênfase em dados do mercado dos EUA, o comunicado revela que os consumidores do país dedicam a maior parte das suas verbas pessoais a cuidados dos cabelos (81%), tratamentos de pele (61%) e tratamentos faciais (47%). Os menores gastos são com "remoção de pelos" (21%), bronzeadores (23%) e tintas e aparelhos para delinear cílios e sobrancelhas (29%).
E se dinheiro não fosse problema, com o que gastariam?, perguntou a Nielsen. A resposta surpreendeu: as prioridades seriam massagens corporais, clareamento dos dentes, cuidados dos cabelos, tratamentos faciais e manicures/pedicures.
Um número relativamente pequeno, 34%, diz que investe em produtos e tratamentos de beleza para atrair um parceiro; 62%, para satisfazer o parceiro existente. "É interessante que os consumidores dos UA tendem a estourar seu orçamento dedicado à beleza quando estão num relacionamento, em oposição a quando estão solteiros. (...) Os anunciantes e profissionais de marketing bem sucedidos percebem que há um componente emocional essencial envolvido na decisão de compra, e tentam diferenciar as emoções dos consumidores para diferenciar seus produtos no mercado congestionado", observa Sethi.
Outro dado é que a esmagadora maioria dos americanos acredita que os produtos mais sofisticados não valem seu preço: 84% concordam "muito" ou "em parte" que os produtos de beleza e saúde do mercado de massa são tão bons quanto as alternativas premium no que se refere a cuidados dos cabelos, da pele e cosméticos. Na hora da compra, o preço (63%) e a marca (47%) são as duas considerações mais importantes, seguidos pela "promessa" do produto (31%), recomendação de amigos (30%) e amostras grátis (30%).
Quanto aos canais preferidos de compra, os supermercados dominam com 53%; a internet é procurada por apenas 18% (ver tabelas abaixo).
Na América do Sul, foram investigados os mercados do Brasil, Argentina, Chile. Os países restantes incluíram Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hong Kong, Hungria, Índia, Indonésia, Irlanda, Itália, Japão, Letônia, Lituânia, Malásia, México, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Filipinas, Polônia, Portugal, Rússia, Tailândia, Cingapura, África do Sul, Coréia do Sul, Espanha, Suécia, Suíça, Taiwan, Turquia, Emirados Árabes, Reino Unido, Estados Unidos e Vietnã. Confira aqui o comunicado completo.
Fonte: Por Cibele Santos, in meioemensagem.com.br
Segundo os dados disponibilizados no comunicado da empresa, os latino-americanos são os que se sentem mais pressionados pelos padrões sociais (81%), seguidos pelos consumidores da região Europa/Oriente Médio/África (75%), Ásia-Pacífico (72%), Canadá (69%) e Estados Unidos (66%).
"Apesar das vastas diferenças culturais, a pressão por boa aparência é percebida no mundo inteiro. Isso não quer dizer necessariamente que os consumidores são compelidos a gastar mais em produtos e tratamentos de beleza. Parece que, quanto mais velho você fica, menos gasta, ao contrário dos adolescentes e consumidores na faixa dos 20 anos", disse Shuchi Sethi, vice-presidente de produtos de consumo da Nielsen Customized Research. Também são os latino-americanos os que mais investem em cuidados pessoais "para se sentirem bem consigo mesmos" - foi o que responderam 84% dos pesquisados da região, um índice semelhante à média global. Na Ásia-Pacífico, a satisfação pessoal é o motivo dos gastos de 62% das pessoas, a mesma média dos EUA; na Europa/Oriente Médio/África, 60%.
Outro dado interessante é que os metrosexuais são amplamente aceitos em todas as regiões (média global de 78%), com maior índice de aprovação nos EUA (84%) e América Latina (81%). "As pessoas reconhecem que os homens também querem ter boa aparência", observa Bruce Paul, vice-presidente de serviços ao cliente da divisão.
Com maior ênfase em dados do mercado dos EUA, o comunicado revela que os consumidores do país dedicam a maior parte das suas verbas pessoais a cuidados dos cabelos (81%), tratamentos de pele (61%) e tratamentos faciais (47%). Os menores gastos são com "remoção de pelos" (21%), bronzeadores (23%) e tintas e aparelhos para delinear cílios e sobrancelhas (29%).
E se dinheiro não fosse problema, com o que gastariam?, perguntou a Nielsen. A resposta surpreendeu: as prioridades seriam massagens corporais, clareamento dos dentes, cuidados dos cabelos, tratamentos faciais e manicures/pedicures.
Um número relativamente pequeno, 34%, diz que investe em produtos e tratamentos de beleza para atrair um parceiro; 62%, para satisfazer o parceiro existente. "É interessante que os consumidores dos UA tendem a estourar seu orçamento dedicado à beleza quando estão num relacionamento, em oposição a quando estão solteiros. (...) Os anunciantes e profissionais de marketing bem sucedidos percebem que há um componente emocional essencial envolvido na decisão de compra, e tentam diferenciar as emoções dos consumidores para diferenciar seus produtos no mercado congestionado", observa Sethi.
Outro dado é que a esmagadora maioria dos americanos acredita que os produtos mais sofisticados não valem seu preço: 84% concordam "muito" ou "em parte" que os produtos de beleza e saúde do mercado de massa são tão bons quanto as alternativas premium no que se refere a cuidados dos cabelos, da pele e cosméticos. Na hora da compra, o preço (63%) e a marca (47%) são as duas considerações mais importantes, seguidos pela "promessa" do produto (31%), recomendação de amigos (30%) e amostras grátis (30%).
Quanto aos canais preferidos de compra, os supermercados dominam com 53%; a internet é procurada por apenas 18% (ver tabelas abaixo).
Na América do Sul, foram investigados os mercados do Brasil, Argentina, Chile. Os países restantes incluíram Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hong Kong, Hungria, Índia, Indonésia, Irlanda, Itália, Japão, Letônia, Lituânia, Malásia, México, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Filipinas, Polônia, Portugal, Rússia, Tailândia, Cingapura, África do Sul, Coréia do Sul, Espanha, Suécia, Suíça, Taiwan, Turquia, Emirados Árabes, Reino Unido, Estados Unidos e Vietnã. Confira aqui o comunicado completo.
Fonte: Por Cibele Santos, in meioemensagem.com.br
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