Transcrevo abaixo a íntegra do texto de Gisele Lorenzetti, Diretora Executiva da LVBA Comunicação, vencedora do Prêmio Relações Públicas do Brasil na categoria profissional de mercado. Particularmente, considero Gisele uma das profissionais com pensamento mais lúcido sobre Relações Públicas, focado em visão, estratégia e mensuração de resultados. Vale a pena conferir suas observações sobre a atividade de Relações Públicas. Confira:
"Comentando sobre o Prêmio Relações Públicas com alguns amigos escutei uma observação que se soma a muitas similares que tenho ouvido nos últimos tempos: “Você ganhou porque é uma otimista e ainda acredita em RP”.
Aproveito, então, o espaço para dizer:
Sim, sou uma otimista;
Não. Eu não acredito ainda em RP. Eu acredito, cada dia mais, em RP.
Explico de onde tiro esta crença:
Uma atividade que privilegia o diálogo, a abertura, o bom fluxo das informações e, principalmente, quando exercida sob o alicerce da ética, é necessária e bem-vinda em ambientes regidos por regimes democráticos e com consumidores cada vez mais conscientes de seus direitos;
Uma atividade que já ganhou tantas marcas é porque tem valor. Endomarketing, marketing de relacionamento, por exemplo, nada são além de atividades de RP que ganharam nova leitura e embasamento. Bom para a atividade de RP e bom para quem percebeu este espaço;
Num momento no qual responsabilidade social e sustentabilidade passam a ser práticas adotadas, cada vez mais, por mais empresas, RP é ferramenta essencial. Vale lembrar que o Instituto Ethos define como responsabilidade social “estabelecer padrões éticos de relacionamento com funcionários, clientes, fornecedores, comunidade, acionistas, poder público e com o meio ambiente”. Isso não tem como ser feito sem as ferramentas de RP;
E a prática da Governança Corporativa, que cada dia é mais disseminada junto às instituições? Como praticar Governança sem RP se a definição de governança é “um conjunto de práticas que tem por finalidade proteger as partes interessadas – investidores, empregados e credores – por meio da apresentação sistemática de informações sobre a empresa”?
É graças a estes pontos que acredito na atividade de Relações Públicas. Problemas existem? Sem dúvida. Há muita coisa a ser feita para que a profissão ganhe mais visibilidade, notoriedade e cresça? Sem dúvida. E isso deve ser feito por nós, profissionais que acreditam que há muito a ser feito. “Quem tem um por que viver encontrará, quase sempre, o como” - Friedrich Nietzsche."
Fonte: Por Gisele Lorenzetti, in Blog do E-News da LVBA Comunicação
"Comentando sobre o Prêmio Relações Públicas com alguns amigos escutei uma observação que se soma a muitas similares que tenho ouvido nos últimos tempos: “Você ganhou porque é uma otimista e ainda acredita em RP”.
Aproveito, então, o espaço para dizer:
Sim, sou uma otimista;
Não. Eu não acredito ainda em RP. Eu acredito, cada dia mais, em RP.
Explico de onde tiro esta crença:
Uma atividade que privilegia o diálogo, a abertura, o bom fluxo das informações e, principalmente, quando exercida sob o alicerce da ética, é necessária e bem-vinda em ambientes regidos por regimes democráticos e com consumidores cada vez mais conscientes de seus direitos;
Uma atividade que já ganhou tantas marcas é porque tem valor. Endomarketing, marketing de relacionamento, por exemplo, nada são além de atividades de RP que ganharam nova leitura e embasamento. Bom para a atividade de RP e bom para quem percebeu este espaço;
Num momento no qual responsabilidade social e sustentabilidade passam a ser práticas adotadas, cada vez mais, por mais empresas, RP é ferramenta essencial. Vale lembrar que o Instituto Ethos define como responsabilidade social “estabelecer padrões éticos de relacionamento com funcionários, clientes, fornecedores, comunidade, acionistas, poder público e com o meio ambiente”. Isso não tem como ser feito sem as ferramentas de RP;
E a prática da Governança Corporativa, que cada dia é mais disseminada junto às instituições? Como praticar Governança sem RP se a definição de governança é “um conjunto de práticas que tem por finalidade proteger as partes interessadas – investidores, empregados e credores – por meio da apresentação sistemática de informações sobre a empresa”?
É graças a estes pontos que acredito na atividade de Relações Públicas. Problemas existem? Sem dúvida. Há muita coisa a ser feita para que a profissão ganhe mais visibilidade, notoriedade e cresça? Sem dúvida. E isso deve ser feito por nós, profissionais que acreditam que há muito a ser feito. “Quem tem um por que viver encontrará, quase sempre, o como” - Friedrich Nietzsche."
Fonte: Por Gisele Lorenzetti, in Blog do E-News da LVBA Comunicação
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