Transcrevo aqui um resumo do texto publicado no blog da E-life sobre o Seminário Web 2.0 realizado em São Paulo e patrocinado pela INFO EXAME, da Abril, sobre as principais tendências da Internet nas empresas. Alessandro Barbosa Lima, fii um dos palestrantes do evento e escreveu algumas anotações durante o encontro. Vale a pena conferir:
"Links patrocinados e conteúdo: Achei o debate interessante. Pareceu-me que apesar de todas as tecnologias e empresas especializadas em SEO e SEO (posicionamento dos sites para melhor compreensão pelos mecanismos de busca) o desafio é ter um conteúdo de primeira qualidade, bom para humanos e não apenas bom para os robôs de busca. Uma discussão que poderia ter se estendido é: como ter conteúdo de boa qualidade? Na minha opinião é confiar parte da produção deste conteúdo ao próprio internauta. Talvez no futuro falaremos de “conteúdo das multidões”.
Second Life é importante: apesar da descrença e pessimismo que rondam o Second Life nos últimos meses, pelo principal motivo de falta de audiência, empresas como Philips e Procter & Gamble se posicionaram como empresas que acreditam na plataforma. A P&G, através da Gillette, acredita que o SL é um espaço para gerar buzz de baixo custo. Já a Philips criou no SL um ambiente de Pesquisa e Desenvolvimento. Lá a empresa testa o design de novos produtos, dentro do conceito de simplicidade pregada pela marca.
Conteúdo colaborativo: uma das principais características da Web 2.0 finalmente chega às empresas – a colaboração on-line. O uso de blogs internos ou de plataformas colaborativas parece que encontrou sua utilidade nas empresas. A Amil Saúde, por exemplo, usa uma plataforma Wiki para promover a colaboração de funcionários em vários projetos da empresa e criar um repositório de idéias.
Fim da moderação de blogs corporativos: parece que a moderação em blogs – proteção existente principalmente em blogs corporativos para evitar comentários indesejados – está com os dias contados. A IBM, por exemplo, é uma das empresas que dá a cara a bater ao não adotar a moderação. A Construtora Tecnisa também faz isso. No caso da IBM o mais curioso é que os próprios colaboradores criaram o código de ética para os blogs da companhia. Evolução.
Ações promocionais no Orkut: uma pergunta que não quis calar e que foi finalmente respondida pelo Alexandre Hohagen do Google é: podemos usar a comunidade para gerar ações promocionais? O tema já tinha sido explorado aqui no blog. Apesar do que diz o código do Orkut segundo Hohagen liberou geral. Agências, aproveitem!
Empresas continuam vigiando: para meu espanto (e da platéia) o Orkut e sites de redes sociais continuam bloqueados na maioria das empresas. Sinceramente, como as empresas pretendem investigar o espaço mental dos consumidores se desprezam o que eles falam? Não entendo.
Sac 2.0: criei neste evento o termo SAC 2.0, numa alusão à web 2.0. Longe de qualquer pretensão acredito que o case de O Boticário – que começou a responder blogueiros e Orkutianos há 2 anos, pode se tornar uma prática comum dos call centers nos próximos anos. Aguardem os próximos capítulos".
Fonte: Por Alessandro Barbosa Lima, in blog.elife.com.br
"Links patrocinados e conteúdo: Achei o debate interessante. Pareceu-me que apesar de todas as tecnologias e empresas especializadas em SEO e SEO (posicionamento dos sites para melhor compreensão pelos mecanismos de busca) o desafio é ter um conteúdo de primeira qualidade, bom para humanos e não apenas bom para os robôs de busca. Uma discussão que poderia ter se estendido é: como ter conteúdo de boa qualidade? Na minha opinião é confiar parte da produção deste conteúdo ao próprio internauta. Talvez no futuro falaremos de “conteúdo das multidões”.
Second Life é importante: apesar da descrença e pessimismo que rondam o Second Life nos últimos meses, pelo principal motivo de falta de audiência, empresas como Philips e Procter & Gamble se posicionaram como empresas que acreditam na plataforma. A P&G, através da Gillette, acredita que o SL é um espaço para gerar buzz de baixo custo. Já a Philips criou no SL um ambiente de Pesquisa e Desenvolvimento. Lá a empresa testa o design de novos produtos, dentro do conceito de simplicidade pregada pela marca.
Conteúdo colaborativo: uma das principais características da Web 2.0 finalmente chega às empresas – a colaboração on-line. O uso de blogs internos ou de plataformas colaborativas parece que encontrou sua utilidade nas empresas. A Amil Saúde, por exemplo, usa uma plataforma Wiki para promover a colaboração de funcionários em vários projetos da empresa e criar um repositório de idéias.
Fim da moderação de blogs corporativos: parece que a moderação em blogs – proteção existente principalmente em blogs corporativos para evitar comentários indesejados – está com os dias contados. A IBM, por exemplo, é uma das empresas que dá a cara a bater ao não adotar a moderação. A Construtora Tecnisa também faz isso. No caso da IBM o mais curioso é que os próprios colaboradores criaram o código de ética para os blogs da companhia. Evolução.
Ações promocionais no Orkut: uma pergunta que não quis calar e que foi finalmente respondida pelo Alexandre Hohagen do Google é: podemos usar a comunidade para gerar ações promocionais? O tema já tinha sido explorado aqui no blog. Apesar do que diz o código do Orkut segundo Hohagen liberou geral. Agências, aproveitem!
Empresas continuam vigiando: para meu espanto (e da platéia) o Orkut e sites de redes sociais continuam bloqueados na maioria das empresas. Sinceramente, como as empresas pretendem investigar o espaço mental dos consumidores se desprezam o que eles falam? Não entendo.
Sac 2.0: criei neste evento o termo SAC 2.0, numa alusão à web 2.0. Longe de qualquer pretensão acredito que o case de O Boticário – que começou a responder blogueiros e Orkutianos há 2 anos, pode se tornar uma prática comum dos call centers nos próximos anos. Aguardem os próximos capítulos".
Fonte: Por Alessandro Barbosa Lima, in blog.elife.com.br
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