O Centro de Excelência em Varejo da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP) realizou um fórum para discutir um dos desafios que o varejo do mundo inteiro enfrenta: a substituição das sacolas plásticas por alternativas economicamente viáveis e com menor impacto ambiental. A conclusão do evento, denominado Alternativas de Embalagens no Varejo, é que não existe uma solução mágica. Muita pesquisa ainda deve ser feita para que o plástico deixe de ser um dos principais vilões do meio ambiente. "É um problema complexo", disse Roberta Cardoso, coordenadora técnica do Programa de Responsabilidade Social no Varejo da FGV-EAESP.
Uma das alternativas discutidas atualmente é o plástico oxibiodegradável, que demoraria de seis meses a um ano para degradar, em comparação com 200 a 400 anos do plástico convencional. Mas há controversas sobre sua eficiência, já que também prejudicaria o meio ambiente. Também se discute a adoção de sacolas de pano ou feitas de biopolímeros, que são materiais fabricados a partir de fontes renováveis, como milho, cana-de-açúcar, celulose, quitina, soro de leite, entre outros. Cabe ao varejista decidir se o produto seria distribuído gratuitamente ao consumidor ou não. O que não é possível é iludir o cliente com soluções irreais e fáceis. "Elas não existem", afirmou a pesquisadora Eloísa Elena Corrêa Garcia, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Embalagens (Cetea) do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), órgão do governo paulista. "A ilusão da degradação (da sacola plástica) como solução e seu uso como marketing ambiental alimentam o consumismo sem compromisso, dando 'licença' ao consumidor para consumir sem responsabilidade", disse.
Segundo dados da Fundação Verde (Funverde) apresentados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) no fórum da FGV, no mundo inteiro são consumidos 1 milhão de sacos plásticos por minuto (500 bilhões por ano). No Brasil, somente os supermercados são responsáveis pela distribuição de mais de 1 bilhão de sacolas plásticas por mês, ou 66 sacolas para cada brasileiro, em média.
Roberta Cardoso, da FGV, enfatizou que o objetivo do fórum não foi ser conclusivo, mas se chamar atenção para um assunto que tende a mobilizar cada vez mais consumidores e cadeia produtiva.
Fonte: Por Cláudia Bergamasco, in www.meioemensagem.com.br
Uma das alternativas discutidas atualmente é o plástico oxibiodegradável, que demoraria de seis meses a um ano para degradar, em comparação com 200 a 400 anos do plástico convencional. Mas há controversas sobre sua eficiência, já que também prejudicaria o meio ambiente. Também se discute a adoção de sacolas de pano ou feitas de biopolímeros, que são materiais fabricados a partir de fontes renováveis, como milho, cana-de-açúcar, celulose, quitina, soro de leite, entre outros. Cabe ao varejista decidir se o produto seria distribuído gratuitamente ao consumidor ou não. O que não é possível é iludir o cliente com soluções irreais e fáceis. "Elas não existem", afirmou a pesquisadora Eloísa Elena Corrêa Garcia, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Embalagens (Cetea) do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), órgão do governo paulista. "A ilusão da degradação (da sacola plástica) como solução e seu uso como marketing ambiental alimentam o consumismo sem compromisso, dando 'licença' ao consumidor para consumir sem responsabilidade", disse.
Segundo dados da Fundação Verde (Funverde) apresentados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) no fórum da FGV, no mundo inteiro são consumidos 1 milhão de sacos plásticos por minuto (500 bilhões por ano). No Brasil, somente os supermercados são responsáveis pela distribuição de mais de 1 bilhão de sacolas plásticas por mês, ou 66 sacolas para cada brasileiro, em média.
Roberta Cardoso, da FGV, enfatizou que o objetivo do fórum não foi ser conclusivo, mas se chamar atenção para um assunto que tende a mobilizar cada vez mais consumidores e cadeia produtiva.
Fonte: Por Cláudia Bergamasco, in www.meioemensagem.com.br
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