A World Federation of Advertises (WFA) é a entidade que representa os anunciantes no mundo. Com 55 associações nacionais dos cinco continentes - que englobam as 50 maiores empresas anunciantes-, ela reúne afiliados cujo investimento total em comunicação soma U$ 700 bilhões internacionalmente. Por reunir os homens que detém o cofre do marketing no planeta, é de se esperar que, em seu encontro anual - em pleno furacão financeiro - esses senhores endinheirados sintam o cheiro da crise de modo mais aguçado. Foi o que se percebeu ontem, em São Paulo, durante a abertura do WFA/ ABA Global Advertiser Week, evento anual da entidade que, em 2008, tem o Brasil como sede. Cerca de 500 profissionais do setor participam, incluindo os presentes na Assembleia Geral da WFA, marcada para hoje, no Rio de Janeiro. As atividades também fazem parte da comemoração pelos 50 anos da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), que congrega os 300 maiores anunciantes do Brasil.
Não foi por acaso que a pergunta central de um dos painéis realizados ontem foi "Como crescer em tempos de queda de mercados". Bernhard Glock, presidente da WFA e vice-presidente mundial de compra de mídia da Procter & Gamble, não tem dúvidas de que chave para vencer os tempos sombrios é ampliar o conhecimento do consumidor. "É dessa maneira que podemos melhorar a vida de nossos clientes e, assim, continuar a vender", afirmou. É dessa premissa que se vale a Procter & Gamble para investir US$ 2 bilhões por ano em pesquisas para descobrir como o que pensam e desejam os consumidores.
É o entendimento dos hábitos dos clientes, argumenta Glock, que auxiliará no desenvolvimento de produtos adequados ao período de vacas magras. "Também é necessário simplificar o processo decisório, para aperfeiçoar as estratégias e sobrar verbas para investir na companhia", afirma. "A publicidade, por sua vez, precisa ser eficaz e construir uma relação de confiança com as pessoas".
Outras alternativas
Maurice Lévy, presidente mundial do Grupo Publicis, uma das maiores redes de agências do mundo, também acredita na "renovação de oferta" de produtos e serviços em tempos de crise, o que só é alcançado depois da identificação dos diferenciais da companhia em relação à concorrência. "É preciso roubar clientes dos rivais. Por isso, deve-se ir fundo no entendimento do quer o consumidor e ter ofertas direcionadas. E também é necessário saber muito bem quais são suas vantagens competitivas no mercado", assinala. E Bob Liodice, presidente da Associação Americana (ANA), recorre ao lirismo publicitário ao dar o seu recado. "É importante investir num conjunto equilibrado de ferramentas de marketing. Em tempos de crise, dê asas à criatividade".
Fonte: Por Clayton Melo, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 10
Não foi por acaso que a pergunta central de um dos painéis realizados ontem foi "Como crescer em tempos de queda de mercados". Bernhard Glock, presidente da WFA e vice-presidente mundial de compra de mídia da Procter & Gamble, não tem dúvidas de que chave para vencer os tempos sombrios é ampliar o conhecimento do consumidor. "É dessa maneira que podemos melhorar a vida de nossos clientes e, assim, continuar a vender", afirmou. É dessa premissa que se vale a Procter & Gamble para investir US$ 2 bilhões por ano em pesquisas para descobrir como o que pensam e desejam os consumidores.
É o entendimento dos hábitos dos clientes, argumenta Glock, que auxiliará no desenvolvimento de produtos adequados ao período de vacas magras. "Também é necessário simplificar o processo decisório, para aperfeiçoar as estratégias e sobrar verbas para investir na companhia", afirma. "A publicidade, por sua vez, precisa ser eficaz e construir uma relação de confiança com as pessoas".
Outras alternativas
Maurice Lévy, presidente mundial do Grupo Publicis, uma das maiores redes de agências do mundo, também acredita na "renovação de oferta" de produtos e serviços em tempos de crise, o que só é alcançado depois da identificação dos diferenciais da companhia em relação à concorrência. "É preciso roubar clientes dos rivais. Por isso, deve-se ir fundo no entendimento do quer o consumidor e ter ofertas direcionadas. E também é necessário saber muito bem quais são suas vantagens competitivas no mercado", assinala. E Bob Liodice, presidente da Associação Americana (ANA), recorre ao lirismo publicitário ao dar o seu recado. "É importante investir num conjunto equilibrado de ferramentas de marketing. Em tempos de crise, dê asas à criatividade".
Fonte: Por Clayton Melo, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 10
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