O governo de Santa Catarina contratou a consultoria Chias Marketing, de Barcelona, Espanha, para elaborar um plano de marketing turístico, já batizado de Plano Catarina. O secretário estadual de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel, afirma que o objetivo principal é fortalecer a marca Santa Catarina e tornar o destino o melhor do Brasil. O estado já é o terceiro maior receptor de turistas estrangeiros, atrás apenas do Rio de Janeiro e de São Paulo, segundo a Embratur, mas precisa vender outros destinos que não o das praias. "Hoje Santa Catarina é conhecida por Balneário Camboriú e Florianópolis", diz o presidente da Chias Marketing, Josep Chias.
No entanto, há um amplo leque de atrativos, destacando-se o turismo das águas termais, religioso, rural, de eventos e de esportes. "Santa Catarina possui diversidade natural importante e não vamos apostar em turismo massivo, mas de qualidade", afirma Chias. Segundo ele, a metodologia consiste na listagem de cerca de 50 coisas que devem ser realizadas. Cada uma tem uma ficha que explica o que deve ser feito, o cronograma, o orçamento e a implementação. O plano de marketing será implantado no âmbito estadual.
É durante o verão que o estado aumenta o fluxo de turistas, chegando a quatro milhões de visitantes nos meses de janeiro e fevereiro. "Temos que acabar com a idéia de que a temporada acaba depois do Carnaval. Estamos em março com temperaturas acima de 30 graus e o período quente vai até maio", diz o presidente da Santa Catarina Turismo (Santur), Valdir Walendowsky. Ele afirma que não é intenção aumentar o número de turistas, já que a infra-estrutura dos balneários não suportaria, e sim elevar a qualidade e a receita gerada pelos visitantes. Na temporada 2007/08, a renda foi de US$ 1,5 bilhão.
Pesquisa feita pela primeira vez pela Santur além da temporada, entre outubro de 2007 e setembro de 2008, mostrou que o estado tem potencial pelo menos cinco vezes maior de captação. No período de 12 meses, foram registrados 20,9 milhões de turistas, que deixaram R$ 9,85 bilhões no território catarinense. O levantamento mostrou que 44,31% dos turistas que visitaram o estado na baixa temporada o fizeram motivados pelo turismo, e 34,25%, pelos negócios.
A espanhola Chias Marketing estabeleceu uma filial em São Paulo. Já desenvolveu planos semelhantes no Maranhão, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte (MG), Paraty (RJ) e até mesmo um plano global para o Brasil, o Aquarela, em 2004. "Já fizemos 103 projetos no mundo em 14 países e 21 estados ou províncias", diz Josep Chias. "O Brasil é o principal destino turístico da América Latina, excluindo o turismo de fronteira do México", afirma.
O plano será entregue para a Santur dentro de nove meses, com o objetivo de transformar os recursos catarinenses em produtos turísticos orientados para promoção em ações de comunicação e venda. Walendowsky afirma que o orçamento do governo catarinense para promoção turística este ano é de R$ 12 milhões e a Chias foi contratada por R$ 500 mil para estruturar o plano de marketing.
Fonte: Por Juliana Wilke, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 8
No entanto, há um amplo leque de atrativos, destacando-se o turismo das águas termais, religioso, rural, de eventos e de esportes. "Santa Catarina possui diversidade natural importante e não vamos apostar em turismo massivo, mas de qualidade", afirma Chias. Segundo ele, a metodologia consiste na listagem de cerca de 50 coisas que devem ser realizadas. Cada uma tem uma ficha que explica o que deve ser feito, o cronograma, o orçamento e a implementação. O plano de marketing será implantado no âmbito estadual.
É durante o verão que o estado aumenta o fluxo de turistas, chegando a quatro milhões de visitantes nos meses de janeiro e fevereiro. "Temos que acabar com a idéia de que a temporada acaba depois do Carnaval. Estamos em março com temperaturas acima de 30 graus e o período quente vai até maio", diz o presidente da Santa Catarina Turismo (Santur), Valdir Walendowsky. Ele afirma que não é intenção aumentar o número de turistas, já que a infra-estrutura dos balneários não suportaria, e sim elevar a qualidade e a receita gerada pelos visitantes. Na temporada 2007/08, a renda foi de US$ 1,5 bilhão.
Pesquisa feita pela primeira vez pela Santur além da temporada, entre outubro de 2007 e setembro de 2008, mostrou que o estado tem potencial pelo menos cinco vezes maior de captação. No período de 12 meses, foram registrados 20,9 milhões de turistas, que deixaram R$ 9,85 bilhões no território catarinense. O levantamento mostrou que 44,31% dos turistas que visitaram o estado na baixa temporada o fizeram motivados pelo turismo, e 34,25%, pelos negócios.
A espanhola Chias Marketing estabeleceu uma filial em São Paulo. Já desenvolveu planos semelhantes no Maranhão, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte (MG), Paraty (RJ) e até mesmo um plano global para o Brasil, o Aquarela, em 2004. "Já fizemos 103 projetos no mundo em 14 países e 21 estados ou províncias", diz Josep Chias. "O Brasil é o principal destino turístico da América Latina, excluindo o turismo de fronteira do México", afirma.
O plano será entregue para a Santur dentro de nove meses, com o objetivo de transformar os recursos catarinenses em produtos turísticos orientados para promoção em ações de comunicação e venda. Walendowsky afirma que o orçamento do governo catarinense para promoção turística este ano é de R$ 12 milhões e a Chias foi contratada por R$ 500 mil para estruturar o plano de marketing.
Fonte: Por Juliana Wilke, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 8
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