O prêmio Nobel de Economia, Paul Krugman, colocou em dúvida, nesta segunda-feira (16/03), as afirmações do presidente do Fed, Ben Bernanke, de que os Estados Unidos irão sair da crise no final do ano. Em sua opinião, mesmo que em termos técnicos isso possa ocorrer, recuperar os níveis de emprego que existiam no começo de 2007 é uma “questão muito mais profunda”.
Krugman expressou seu ponto de vista em evento organizado pelo Ministério da Ciência espanhol para debater o tema inovação. Segundo matéria publicada pelo site do jornal espanhol El País, o economista lembrou que o Japão, em caso similar ao que ocorre hoje em dia, “perdeu uma década” tentando se recuperar.
O Nobel defendeu que “o melhor que poderia ocorrer com a economia mundial seria encontrar ferramentas de inversão” e que o investimento em ciência e tecnologia seria a melhor maneira de fazer isso.
Sobre a Espanha, Krugman afirmou que o país se encontra em uma situação especialmente difícil pela combinação de fatores que estão por trás da crise nos Estados Unidos, da bolha imobiliária, e na Europa, da queda da demanda.
“Será doloroso”, resumiu após reiterar sua receita para superar as dificuldades na Espanha: baixar os preços e salários, mesmo sendo “uma medida muito impopular”. “A queda de investimento afeta toda Europa, mas ainda mais a Espanha”, enfatizou em Madri, o maior expoente dos neokeynesianos.
O premiê espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, também presente no evento, descartou cortes nos gastos sociais e destacou que a crise gera oportunidades para realizar a transição para uma economia baseada no conhecimento e na pesquisa. “Não sairemos fortalecidos enfraquecendo o sistema social, mas sim investindo no sistema produtivo”.
Fonte: epocanegocios.globo.com
Krugman expressou seu ponto de vista em evento organizado pelo Ministério da Ciência espanhol para debater o tema inovação. Segundo matéria publicada pelo site do jornal espanhol El País, o economista lembrou que o Japão, em caso similar ao que ocorre hoje em dia, “perdeu uma década” tentando se recuperar.
O Nobel defendeu que “o melhor que poderia ocorrer com a economia mundial seria encontrar ferramentas de inversão” e que o investimento em ciência e tecnologia seria a melhor maneira de fazer isso.
Sobre a Espanha, Krugman afirmou que o país se encontra em uma situação especialmente difícil pela combinação de fatores que estão por trás da crise nos Estados Unidos, da bolha imobiliária, e na Europa, da queda da demanda.
“Será doloroso”, resumiu após reiterar sua receita para superar as dificuldades na Espanha: baixar os preços e salários, mesmo sendo “uma medida muito impopular”. “A queda de investimento afeta toda Europa, mas ainda mais a Espanha”, enfatizou em Madri, o maior expoente dos neokeynesianos.
O premiê espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, também presente no evento, descartou cortes nos gastos sociais e destacou que a crise gera oportunidades para realizar a transição para uma economia baseada no conhecimento e na pesquisa. “Não sairemos fortalecidos enfraquecendo o sistema social, mas sim investindo no sistema produtivo”.
Fonte: epocanegocios.globo.com
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