Sites de redes sociais digitais podem se ver forçados a transmitir detalhes sobre os amigos e contatos de um usuário, segundo a proposta de combate ao terrorismo apresentada pelo governo britânico.
Milhões de ingleses utilizam sites como o Facebook, Bebo e MySpace para conversar com amigos, mas os ministros do país estão preocupados com a possibilidade de que sites desse tipo, em rápida evolução, venham a ser utilizados por extremistas.
Os críticos da ideia do governo atacaram os planos argumentando que se trata de uma nova evidência de que um estado superdimensionado possa invadir a vida das pessoas.
O Home Office confirmou que o governo estuda a possibilidade de monitorar os sites de redes sociais, mas disse que a idéia ainda está em estágio consultivo.
As autoridades também insistiram que não se interessam pelo conteúdo das conversas privadas, mas sim simplesmente em saber quem está se comunicando com quem.
"Deixamos claro que a revolução nas comunicações foi rápida neste país, e a maneira pela qual recolhemos dados de comunicação precisa mudar, de modo a permitir que as agências policiais mantenham sua capacidade de enfrentar o terrorismo e encontrar provas", disse um porta-voz do Home Office.
"Deixamos bem claro que não há planos para um banco de dados que abrigue o conteúdo de emails, mensagens de texto, conversações ou informações contidas em sites de redes sociais", acrescentou. O porta-voz disse que o governo começaria em breve a consultar o setor e o público sobre maneiras de eliminar as possíveis lacunas criadas pela tecnologia usada em sites sociais.
O vice- presidente de privacidade do Facebook e seu diretor mundial de política pública, Chris Kelly, considera os planos exagerados. "Monitorar todo o tráfego dos usuários é excessivo".
Fonte: Por Reuters, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 8
Milhões de ingleses utilizam sites como o Facebook, Bebo e MySpace para conversar com amigos, mas os ministros do país estão preocupados com a possibilidade de que sites desse tipo, em rápida evolução, venham a ser utilizados por extremistas.
Os críticos da ideia do governo atacaram os planos argumentando que se trata de uma nova evidência de que um estado superdimensionado possa invadir a vida das pessoas.
O Home Office confirmou que o governo estuda a possibilidade de monitorar os sites de redes sociais, mas disse que a idéia ainda está em estágio consultivo.
As autoridades também insistiram que não se interessam pelo conteúdo das conversas privadas, mas sim simplesmente em saber quem está se comunicando com quem.
"Deixamos claro que a revolução nas comunicações foi rápida neste país, e a maneira pela qual recolhemos dados de comunicação precisa mudar, de modo a permitir que as agências policiais mantenham sua capacidade de enfrentar o terrorismo e encontrar provas", disse um porta-voz do Home Office.
"Deixamos bem claro que não há planos para um banco de dados que abrigue o conteúdo de emails, mensagens de texto, conversações ou informações contidas em sites de redes sociais", acrescentou. O porta-voz disse que o governo começaria em breve a consultar o setor e o público sobre maneiras de eliminar as possíveis lacunas criadas pela tecnologia usada em sites sociais.
O vice- presidente de privacidade do Facebook e seu diretor mundial de política pública, Chris Kelly, considera os planos exagerados. "Monitorar todo o tráfego dos usuários é excessivo".
Fonte: Por Reuters, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 8
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