O Google começou hoje a testar um novo modelo de anúncios. Normalmente, as suas propagandas são ligadas às palavras-chave buscadas, o que se tornou a chave do sucesso dos links patrocionados ao dar relevância ao que era anunciado. A novidade busca trazer essa mesma relevância só que com base nos hábitos de navegação do usuário, um método conhecido pelo pelo termo em inglês “behavioral targeting” (algo como direcionamento comportamental em inglês) e já usado por concorrentes da empresa. Como a companhia ressalta em seu blog oficial, o objetivo é tornar os anúncios mais interessantes e, assim, gerar mais cliques e receita.
A novidade é o resultado mais aparente da fusão do Google com a empresa de tecnologia e publicidade Double Click realizada há quase dois anos. O método usa um cookie para monitorar usuários quando eles estão em um dos sites que contém anúncios da empresa. Eles serão inseridos em 20 categorias - e 600 subcategorias - com base no conteúdo das páginas visitadas. Essas classificações, segundo a empresa, não incluem temas mais delicados como raça, religião, orientação sexual e aspectos financeiros ou de saúde. Esses hábitos também não serão associados a informações de busca ou de outros serviços da companhia como o Gmail.
Por usar o histórico de navegação para determinar qual o melhor anúncio para cada pessoa, o método é visto com ressalvas por especialistas e políticos, que temem uma invasão na privacidade dos internautas. Ciente disso e de que é a principal empresa em termos de anúncios online, o Google prevê novas formas aos usuários de proteger seu histórico para remediar essas críticas. Será a primeira grande empresa a permitir que o internauta saiba o que está sendo compilado sobre seus hábitos e edite conforme achar adequado.
A medida gerou elogios por parte de ativistas da área. Mas ainda não é o suficiente. “Achamos que muito mais precisa ser feito para educar as pessoas e dizer como elas podem ficar de fora disso”, disse Ari Schwartz, diretor de operações do Centro para Democracia e Tecnologia, ao New York Times.
O Google não vai avisar ao usuário que ele está vendo anúncios baseados em seu comportamento, mas aqueles que clicarem no link “Ads By Google” poderão saber mais detalhes de como o novo modelo funciona. Lá também será possível ver e editar as categorias as quais a pessoa está associada. A novidade será testada com alguns anunciantes selecionados para só depois ser aplicado ao mercado como um todo.
Fonte: Por Rafael Barifouse, in Blog Tecneira
A novidade é o resultado mais aparente da fusão do Google com a empresa de tecnologia e publicidade Double Click realizada há quase dois anos. O método usa um cookie para monitorar usuários quando eles estão em um dos sites que contém anúncios da empresa. Eles serão inseridos em 20 categorias - e 600 subcategorias - com base no conteúdo das páginas visitadas. Essas classificações, segundo a empresa, não incluem temas mais delicados como raça, religião, orientação sexual e aspectos financeiros ou de saúde. Esses hábitos também não serão associados a informações de busca ou de outros serviços da companhia como o Gmail.
Por usar o histórico de navegação para determinar qual o melhor anúncio para cada pessoa, o método é visto com ressalvas por especialistas e políticos, que temem uma invasão na privacidade dos internautas. Ciente disso e de que é a principal empresa em termos de anúncios online, o Google prevê novas formas aos usuários de proteger seu histórico para remediar essas críticas. Será a primeira grande empresa a permitir que o internauta saiba o que está sendo compilado sobre seus hábitos e edite conforme achar adequado.
A medida gerou elogios por parte de ativistas da área. Mas ainda não é o suficiente. “Achamos que muito mais precisa ser feito para educar as pessoas e dizer como elas podem ficar de fora disso”, disse Ari Schwartz, diretor de operações do Centro para Democracia e Tecnologia, ao New York Times.
O Google não vai avisar ao usuário que ele está vendo anúncios baseados em seu comportamento, mas aqueles que clicarem no link “Ads By Google” poderão saber mais detalhes de como o novo modelo funciona. Lá também será possível ver e editar as categorias as quais a pessoa está associada. A novidade será testada com alguns anunciantes selecionados para só depois ser aplicado ao mercado como um todo.
Fonte: Por Rafael Barifouse, in Blog Tecneira
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