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Marketing de experiência

Hoje é mais comum as pessoas buscarem novas experiências do que buscarem novos
produtos. Até mesmo quando saem a compra de produtos, estão na expectativa de
experimentarem algo novo. Hoje as pessoas não pensam tanto em “algo” que não possuem,
mas que gostariam de possuir. Pensam em alguma experiência que ainda não tiveram e que gostariam de ter.

Foi isso que motivou a Volkswagen a construir um parque temático na Alemanha e a GM a
criar uma pista de corrida dentro de Disney World. A Estrela, indústria de brinquedos, investiu R$5 milhões para renovar uma casa em São Paulo e enchê-la de brinquedos, não para vender, mas para que as crianças pudessem experimentar o prazer de brincar.

A Centauro, loja de esportes, com sede em Belo Horizonte, abriu em São Paulo mais uma filial com quadras esportivas dentro da loja. O intuito foi o de incentivar seus clientes a experimentarem os produtos ali mesmo.

O ser humano é capaz de pagar milhões por uma experiência diferente. Vivemos uma
mudança de paradigmas onde é mais importante ser do que ter. É possível imaginar alguém pagando US$20 milhões por uma experiência diferente?

No dia 28 de abril de 2001, Dennis Tito, um milionário norte-americano, de 60 anos, partiu rumo às estrelas. Estava em busca de uma experiência diferente. Viajou a bordo de uma nave russa Soyuz-TM32, que foi lançada do centro de Baikonur, Casaquistão. Dono de uma fortuna estimada em US$200 milhões, Tito pagou US$20 milhões pelos 10 dias de viagem de ida e volta ao espaço.

Dennis Tito tornou-se, assim, o primeiro turista espacial. Passou a maior parte do tempo tirando fotos. Gravou vídeo do trabalho dos cosmonautas, fotografou a estação espacial e participou de programas de televisão, rádio e internet. Essa viagem talvez valeu o que custou, pois, eu acredito que Tito, depois dessa experiência será uma pessoa diferente.

Enfim, o marketing hoje focaliza a experiência do Cliente. Se a experiência for agradável, provavelmente o Cliente retornará. Se tiver algum dissabor, adeus fidelidade. É, portanto, importante associar o nosso negócio ao prazer. Crie dentro da mente do cliente uma expectativa agradável com relação ao seu negócio e à sua pessoa!

Vivemos na era do marketing de experiência. Se a experiência for agradável,
provavelmente o cliente retornará. Se tiver algum dissabor, adeus fidelidade. É, portanto, importante associar o nosso negócio ao prazer. Crie dentro da mente do cliente uma expectativa agradável com relação ao seu negócio e à sua pessoa!


Fonte: Por Ômar Souki, in www.endeavor.org.br

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