Pedro, Mónica, Marcos e Álvaro são alguns dos poucos privilegiados que puderam desfrutar diretamente da Antártida, um vasto continente gelado de 13 milhões de quilômetros quadrados.
Executivos da Coca-Cola, eles participaram de uma expedição liderada pelo britânico Robert Swan, explorador, ecologista e embaixador da WWF Adena, primeiro a percorrer os dois pólos a pé. Passo a passo comprovou o valor incalculável deste denso território gelado para a conservação do ecossistema mundial e quis incutir este compromisso ambiental ao resto do mundo.
Junto à Coca-Cola pôs em marcha o projeto Missão Antártida, iniciativa com o objetivo de estabelecer uma estação educativa na ilha Rei Jorge, para conhecer e compreender melhor o desafio ambiental lançado por Swan. Potencializar a liderança, o autoconhecimento e o trabalho em equipe são alguns dois valores que o quarteto trouxe na mochila depois de viver uma experiência inesquecível a bordo de um barco que cruzou a Antártida.
Pedro Fernández trabalha em pesquisa de mercados na Coca-Cola e foi um dos primeiros empregados da companhia que se atreveu a pisar no gelo: esteve 16 dias em 2005. "A bordo do barco, conhecemos 52 pessoas procedentes de 21 países. Com os europeus se tem mais afinidade, mas é muito enriquecedor estar nesse ambiente com um índio, um queniano ou um australiano", diz Fernández.
Diferentemente de Pedro, Álvaro Bernard, responsável da multinacional pela área de vendas e de marketing na Europa, sabia o que ia encontrar. Acaba de chegar da expedição depois de 66 dias em que dividiu a experiência com 66 pessoas de 26 países. "Trata-se de uma sensação única que não saberia transmitir. A construção da base educativa com a qual se iniciou este programa havia acabado. Agora o que tinha de fazer era pô-la em prática. Trabalhar lado a lado com pessoas que você não conhece por um objetivo comum é uma experiência com a qual se aprende muito".
Concretamente, Bernard aponta a liderança em situações extremas: "às vezes, a temperatura chegava a baixar 20 graus de repente, e o vento era tal que o impedia de sair, inclusive de ir à parte superior. É nesse tipo de situação que se recorre à liderança sustentável. Na nossa visão unia-se a parte teórica com a prática para conseguir um objetivo comum". Mónica Brías, controller do orçamento financeiro, que permaneceu duas semanas no continente gelado em 2005, concorda com Bernard: "As atividades não podiam ser programadas. Todo dia havia uma tarefa, e você fazia o papel de líder ou de colaborador. No final da atividade havia um feedback em que estavam presentes o Robert Swan e dois especialistas em gestão de equipes".
Brías salienta a segurança, que tanto Robert Swan quanto sua equipe transmitiam. "Enfrentamos duas situações de risco. A primeira quando duas placas de desprenderam e quase fomos pegos, e quando encalhamos no banco de areia de uma ilha. Neste caso tivemos sorte, a maré baixou e saímos. Em nenhum momento senti medo".
Bernard também fala da desconexão do mundo: "Você fica livre de tudo e tem tempo para sentir o silêncio". Reconhece que no outro canto do planeta se percebe de outra maneira o impacto da mudança climática e que ele, pessoalmente, tratou de pôr algo de si para reduzi-lo:" Não viajo mais de uma vez por semana devido aos efeitos dos vôos e também porque decidi me preocupar mais com minha qualidade de vida". Da mesma maneira Pedro explica que, ainda que não se note a curto prazo o compromisso ambiental, ele será apreciado mais tarde. "A separação de lixo, a economia de água e questões deste tipo se interiorizam e tento transmiti-las à minha família. Por outro lado, também aprendi a valorizar a importância do trabalho em equipe".
Marcos de La Torre, responsável pela marca na Espanha, viveu na Antártida duas semanas e meia em 2007. Ao lembrar o nível de compromisso dos participantes na viagem (60 pessoas de 20 países), La Torre diz ter apreendido uma forma diferente de agir. "Antes estava focado em resultados e não era muito partidário da diversidade. Agora mudei. Aprendi que as possíveis soluções que uma equipe traz enriquecem o resultado".
Fonte: Por Expansión, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9
Executivos da Coca-Cola, eles participaram de uma expedição liderada pelo britânico Robert Swan, explorador, ecologista e embaixador da WWF Adena, primeiro a percorrer os dois pólos a pé. Passo a passo comprovou o valor incalculável deste denso território gelado para a conservação do ecossistema mundial e quis incutir este compromisso ambiental ao resto do mundo.
Junto à Coca-Cola pôs em marcha o projeto Missão Antártida, iniciativa com o objetivo de estabelecer uma estação educativa na ilha Rei Jorge, para conhecer e compreender melhor o desafio ambiental lançado por Swan. Potencializar a liderança, o autoconhecimento e o trabalho em equipe são alguns dois valores que o quarteto trouxe na mochila depois de viver uma experiência inesquecível a bordo de um barco que cruzou a Antártida.
Pedro Fernández trabalha em pesquisa de mercados na Coca-Cola e foi um dos primeiros empregados da companhia que se atreveu a pisar no gelo: esteve 16 dias em 2005. "A bordo do barco, conhecemos 52 pessoas procedentes de 21 países. Com os europeus se tem mais afinidade, mas é muito enriquecedor estar nesse ambiente com um índio, um queniano ou um australiano", diz Fernández.
Diferentemente de Pedro, Álvaro Bernard, responsável da multinacional pela área de vendas e de marketing na Europa, sabia o que ia encontrar. Acaba de chegar da expedição depois de 66 dias em que dividiu a experiência com 66 pessoas de 26 países. "Trata-se de uma sensação única que não saberia transmitir. A construção da base educativa com a qual se iniciou este programa havia acabado. Agora o que tinha de fazer era pô-la em prática. Trabalhar lado a lado com pessoas que você não conhece por um objetivo comum é uma experiência com a qual se aprende muito".
Concretamente, Bernard aponta a liderança em situações extremas: "às vezes, a temperatura chegava a baixar 20 graus de repente, e o vento era tal que o impedia de sair, inclusive de ir à parte superior. É nesse tipo de situação que se recorre à liderança sustentável. Na nossa visão unia-se a parte teórica com a prática para conseguir um objetivo comum". Mónica Brías, controller do orçamento financeiro, que permaneceu duas semanas no continente gelado em 2005, concorda com Bernard: "As atividades não podiam ser programadas. Todo dia havia uma tarefa, e você fazia o papel de líder ou de colaborador. No final da atividade havia um feedback em que estavam presentes o Robert Swan e dois especialistas em gestão de equipes".
Brías salienta a segurança, que tanto Robert Swan quanto sua equipe transmitiam. "Enfrentamos duas situações de risco. A primeira quando duas placas de desprenderam e quase fomos pegos, e quando encalhamos no banco de areia de uma ilha. Neste caso tivemos sorte, a maré baixou e saímos. Em nenhum momento senti medo".
Bernard também fala da desconexão do mundo: "Você fica livre de tudo e tem tempo para sentir o silêncio". Reconhece que no outro canto do planeta se percebe de outra maneira o impacto da mudança climática e que ele, pessoalmente, tratou de pôr algo de si para reduzi-lo:" Não viajo mais de uma vez por semana devido aos efeitos dos vôos e também porque decidi me preocupar mais com minha qualidade de vida". Da mesma maneira Pedro explica que, ainda que não se note a curto prazo o compromisso ambiental, ele será apreciado mais tarde. "A separação de lixo, a economia de água e questões deste tipo se interiorizam e tento transmiti-las à minha família. Por outro lado, também aprendi a valorizar a importância do trabalho em equipe".
Marcos de La Torre, responsável pela marca na Espanha, viveu na Antártida duas semanas e meia em 2007. Ao lembrar o nível de compromisso dos participantes na viagem (60 pessoas de 20 países), La Torre diz ter apreendido uma forma diferente de agir. "Antes estava focado em resultados e não era muito partidário da diversidade. Agora mudei. Aprendi que as possíveis soluções que uma equipe traz enriquecem o resultado".
Fonte: Por Expansión, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9
Comentários