Charles Rosen, responsável pela captação de recursos para a campanha de Barak Obama, candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, não tem dúvidas de que a ex-candidata Hillary Clinton, derrotada nas prévias do Partido Democrata, era a pessoa mais preparada para ocupar o cargo de presidente nos EUA . "Obama venceu Hillary por causa de sua estratégia de marketing", afirma Rosen, que originalmente trabalhou para ex-primeira dama. Segundo ele, Hillary possui um grande conhecimento do que está acontece não só nos Estados Unidos, mas em todo o mundo. "Ela falou sobre política e o trabalho para ser presidente, foi muito mais realista, mostrou os problemas para as pessoas", afirma o executivo. "Mas não era isso o que as pessoas queriam ouvir, e isso foi percebido muito tarde", completa.
Em contrapartida, comenta Rosen, Obama se colocou como uma alternativa e tocou no emocional das pessoas. Assim, ele se tornou um ícone em todo o país.
Proximidade
Rosen diz ainda que a estratégia de marketing colocada em prática pela equipe de Obama conseguiu aproximá-lo dos pessoas, coisa que normalmente não acontece com os candidatos democratas. "Nos Estados Unidos, os republicanos conseguem passar a idéia de que pertencem e estão ligados diretamente ao povo, enquanto os democratas têm uma imagem mais elitista. Obama quebrou esse paradigma", diz.
A estratégia de marketing de Obama não só conseguiu eliminar a imagerm de elitista, como também utilizou de forma agressiva as ferramentas on-line, como a internet, o celular e até mesmo videogames. "Enquanto Hillary se fixou em obter verbas mais altas de poucas pessoas, Obama buscou obter um pouquinho de inúmeros cidadãos. Para isso, utilizou de forma muito especial a internet", afirma Rosen. O democrata obteve, somente em setembro, US$ 150 milhões em doações, desempenho em grande parte possível graças à internet - no total, a candidatura de Obama já arrecadou US$ 605 milhões. No dia seguinte da primária em New Hampshire, em que Obama foi derrotado por Hillary Clinton, em 9 de janeiro, por exemplo, as doações realizadas para Obama, somente pela internet, somaram US$ 2 milhões em apenas 16 horas.
Um exemplo do sucesso do candidato na rede mundial é o clipe de seu discurso sobre a divisão racial nos Estados Unidos, responsável por mais de 2,5 milhões de acessos. As redes sociais também fazem parte do plano, como a MyBarackObama.com. Além disso, ele participa de quase todas as principais redes virtuais dos Estados Unidos, com perfis e grupos de discussão.
Fonte: Por Sheila Horvath, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 7
Em contrapartida, comenta Rosen, Obama se colocou como uma alternativa e tocou no emocional das pessoas. Assim, ele se tornou um ícone em todo o país.
Proximidade
Rosen diz ainda que a estratégia de marketing colocada em prática pela equipe de Obama conseguiu aproximá-lo dos pessoas, coisa que normalmente não acontece com os candidatos democratas. "Nos Estados Unidos, os republicanos conseguem passar a idéia de que pertencem e estão ligados diretamente ao povo, enquanto os democratas têm uma imagem mais elitista. Obama quebrou esse paradigma", diz.
A estratégia de marketing de Obama não só conseguiu eliminar a imagerm de elitista, como também utilizou de forma agressiva as ferramentas on-line, como a internet, o celular e até mesmo videogames. "Enquanto Hillary se fixou em obter verbas mais altas de poucas pessoas, Obama buscou obter um pouquinho de inúmeros cidadãos. Para isso, utilizou de forma muito especial a internet", afirma Rosen. O democrata obteve, somente em setembro, US$ 150 milhões em doações, desempenho em grande parte possível graças à internet - no total, a candidatura de Obama já arrecadou US$ 605 milhões. No dia seguinte da primária em New Hampshire, em que Obama foi derrotado por Hillary Clinton, em 9 de janeiro, por exemplo, as doações realizadas para Obama, somente pela internet, somaram US$ 2 milhões em apenas 16 horas.
Um exemplo do sucesso do candidato na rede mundial é o clipe de seu discurso sobre a divisão racial nos Estados Unidos, responsável por mais de 2,5 milhões de acessos. As redes sociais também fazem parte do plano, como a MyBarackObama.com. Além disso, ele participa de quase todas as principais redes virtuais dos Estados Unidos, com perfis e grupos de discussão.
Fonte: Por Sheila Horvath, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 7
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