Está claro que as empresas já descobriram que é no ponto-de-venda que está a verdadeira briga com a concorrência, que é para lá que se convergem todos os esforços de marketing. É nele que 85% das decisões de compra são tomadas. A batalha pela mente do consumidor é difícil já que ele vem sendo bombardeado com tanta informação. Há necessidade de constância e consistência na comunicação da marca para que o público não se perca.
Em um ambiente tridimensional onde se pode explorar todos os sentidos do consumidor, é possível ter mais ferramentas para criar entre ele e a marca uma relação emocional. O retorno é certo, desde que o trade e o Marketing entendam o que motiva o seu shopper. É preciso conhecer seus problemas, seus anseios, seus hábitos de consumo.
A loja tem que ser ou apresentar a resposta para o que ele precisa, tem que convidá-lo a se sentir parte daquele mundo. Não basta comprar o produto é importante se tornar fã dele. O consumidor tem que ser um agente multiplicador na divulgação dos seus
benefícios.
O investimento nas FlagshipStores ou lojas-conceito cresceu muito nos últimos anos. Isso se deve à possibilidade de experimentação, de contato físico com o produto em um espaço minuciosamente projetado para que ele seja a estrela. O encantamento deve estar em cada detalhe e é aí que o Design se torna um diferencial importante.
No planejamento da loja, é fundamental a preocupação com as cores, com a tipografia, com elementos que remetam ao conceito da marca, com grafismos e imagens que contem uma história. Isso é o que torna aquele lugar único, mágico, envolvente, intrigante, lúdico.
O Designer capaz de captar a essência e a personalidade da marca traduz em aplicações visuais suas principais características. A loja dialoga com quem a visita. A experiência de compra se torna inesquecível. Eu mesma tive esta sensação ao entrar na loja da Nespresso em Ipanema.
O excelente equilíbrio dos elementos e cores, as informações na medida certa, a possibilidade de experimentação os blends e máquinas, a vitrine impecavelmente planejada, a decoração simples que abusa do velho conceito: Menos é Mais, me seduziram tanto que além de comprar a máquina Nespresso, acabo usando como exemplo em todas as minhas aulas na faculdade de Design. A integração perfeita entre desenvolvimento de produto, know-how do trade marketing, treinamento da força de vendas, projeto arquitetônico, decoração, sinalização, design de embalagem, design gráfico nas peças, preço e atendimento pós-venda.
No entanto, neste composto o que mais ficou marcado foi o estímulo visual. Seja em grandes varejos ou em pequenas lojas do circuito drug, o grande desafio é fazer seu produto se destacar. O design de peças de ponto-de-venda deve se basear nos con$ceitos aplicados nas flagship stores: um espaço de experiência com a marca – mesmo que seja em um corner ou em um ponto extra.
Peças gráficas auto-explicativas, que interajam com o cliente, que chamem a atenção pelos formatos diferenciados, que coloram a gôndola, que permitam a experimentação, que se completem de maneira modular para que haja escalabilidade e possam ser usadas em PDVs de tamanhos diferentes com o mesmo impacto visual. Que tragam informações complementares ao cliente. É preciso pensar também na facilidade de aplicação das peças no PDV, já que nem sempre há treinamento.
Qualquer composição de peças deve funcionar. Foi o que a Red Bandana pensou ao criar as peças para a campanha de ponto-de-venda para o lançamento da coloração Casting Crème Gloss da LOréal Paris. Como não se tem 100% de controle sobre o que é feito varejo de todo o Brasil, nos preocupamos em desenvolver peças auto-explicativas, que se destacassem pela cor e pela forma em qualquer combinação.
O display de chão permitia que a consumidora testasse a cor do cabelo em frente ao espelho usando uma cartela de mechas estilo escala Pantone. Essa preocupação levou a campanha a ficar entre os finalistas do prêmio POPAI 2008. É mais uma prova de que o Design vende, vale a pena investir em empresas de bellow the line que conhecem as características do PDV no marketing mix.
Fonte: Por Karen Cesar - Sócia Diretora da Red Bandana Promoção e Design, in www.mundodomarketing.com.br
Em um ambiente tridimensional onde se pode explorar todos os sentidos do consumidor, é possível ter mais ferramentas para criar entre ele e a marca uma relação emocional. O retorno é certo, desde que o trade e o Marketing entendam o que motiva o seu shopper. É preciso conhecer seus problemas, seus anseios, seus hábitos de consumo.
A loja tem que ser ou apresentar a resposta para o que ele precisa, tem que convidá-lo a se sentir parte daquele mundo. Não basta comprar o produto é importante se tornar fã dele. O consumidor tem que ser um agente multiplicador na divulgação dos seus
benefícios.
O investimento nas FlagshipStores ou lojas-conceito cresceu muito nos últimos anos. Isso se deve à possibilidade de experimentação, de contato físico com o produto em um espaço minuciosamente projetado para que ele seja a estrela. O encantamento deve estar em cada detalhe e é aí que o Design se torna um diferencial importante.
No planejamento da loja, é fundamental a preocupação com as cores, com a tipografia, com elementos que remetam ao conceito da marca, com grafismos e imagens que contem uma história. Isso é o que torna aquele lugar único, mágico, envolvente, intrigante, lúdico.
O Designer capaz de captar a essência e a personalidade da marca traduz em aplicações visuais suas principais características. A loja dialoga com quem a visita. A experiência de compra se torna inesquecível. Eu mesma tive esta sensação ao entrar na loja da Nespresso em Ipanema.
O excelente equilíbrio dos elementos e cores, as informações na medida certa, a possibilidade de experimentação os blends e máquinas, a vitrine impecavelmente planejada, a decoração simples que abusa do velho conceito: Menos é Mais, me seduziram tanto que além de comprar a máquina Nespresso, acabo usando como exemplo em todas as minhas aulas na faculdade de Design. A integração perfeita entre desenvolvimento de produto, know-how do trade marketing, treinamento da força de vendas, projeto arquitetônico, decoração, sinalização, design de embalagem, design gráfico nas peças, preço e atendimento pós-venda.
No entanto, neste composto o que mais ficou marcado foi o estímulo visual. Seja em grandes varejos ou em pequenas lojas do circuito drug, o grande desafio é fazer seu produto se destacar. O design de peças de ponto-de-venda deve se basear nos con$ceitos aplicados nas flagship stores: um espaço de experiência com a marca – mesmo que seja em um corner ou em um ponto extra.
Peças gráficas auto-explicativas, que interajam com o cliente, que chamem a atenção pelos formatos diferenciados, que coloram a gôndola, que permitam a experimentação, que se completem de maneira modular para que haja escalabilidade e possam ser usadas em PDVs de tamanhos diferentes com o mesmo impacto visual. Que tragam informações complementares ao cliente. É preciso pensar também na facilidade de aplicação das peças no PDV, já que nem sempre há treinamento.
Qualquer composição de peças deve funcionar. Foi o que a Red Bandana pensou ao criar as peças para a campanha de ponto-de-venda para o lançamento da coloração Casting Crème Gloss da LOréal Paris. Como não se tem 100% de controle sobre o que é feito varejo de todo o Brasil, nos preocupamos em desenvolver peças auto-explicativas, que se destacassem pela cor e pela forma em qualquer combinação.
O display de chão permitia que a consumidora testasse a cor do cabelo em frente ao espelho usando uma cartela de mechas estilo escala Pantone. Essa preocupação levou a campanha a ficar entre os finalistas do prêmio POPAI 2008. É mais uma prova de que o Design vende, vale a pena investir em empresas de bellow the line que conhecem as características do PDV no marketing mix.
Fonte: Por Karen Cesar - Sócia Diretora da Red Bandana Promoção e Design, in www.mundodomarketing.com.br
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