Há alguns anos, estratégias de voluntariado eram pensadas apenas para prestar assistência às comunidades e melhorar a imagem das empresas. Mas essa concepção já faz parte do passado. Atualmente, corporações pioneiras buscam desenvolver programas com o intuito de gerar um público consumidor em potencial e capacitar lideranças hábeis para a tomada de decisões em um mundo globalizado.
A grande oportunidade que se apresenta na área de voluntariado está em uma gestão integrada que desenvolva os negócios e as comunidades paralelamente, prezando pelo bem-estar geral e pela eficiência de recursos. Uma estratégia bem elaborada pode fazer a diferença para pessoas e gerar retorno às empresas. De acordo com Bob Corcoran, vice-presidente de Responsabilidade Social Corporativa e Chief Learning Officer da General Eletric, a idéia restrita do voluntariado apenas como medida paliativa não se sustenta mais.
“Nós nos sentimos bem ajudando a pintar escolas, por exemplo, mas na realidade somos contadores, engenheiros, e poderíamos fazer muito mais pela comunidade. Então pensamos, vamos ajudá-los em consultoria de gestão, a pensar sobre organização, sobre estruturas, sobre como eles podem gerir suas finanças. Isso é uma forma de voluntariado mais inteligente, aquele que ajuda a construir capacidade”, avalia Corcoran.
Para Moysés Symantob, pesquisador e co-fundador do Fórum de Inovação da Fundação Getúlio Vargas — São Paulo, é fundamental dissociar o assistencialismo do voluntariado que, praticado de forma estratégica, pode ser muito eficiente. “A questão toda é conseguirmos distinguir uma iniciativa, de fato, estratégica do assistencialismo puro e essa fronteira é muito tênue. Acho que a palavra-chave é mútua-colaboração. É evidente que muitas organizações têm uma relação de fato genuína e estão dispostas a incluir socialmente as pessoas, e essa forma de voluntariado faz todo o sentido”, afirma.
O fato de entender mais profundamente a realidade e as necessidades de cada local pode resultar em ações focadas e eficientes, poupando gastos das empresas e estimulando o desenvolvimento de novas soluções em parceria com governo e comunidades.
Os problemas estruturais que as mudanças climáticas trazem para as cidades podem gerar desafios, mas também boas oportunidades. Meio ambiente, saúde e segurança representam grandes áreas de negócios, por meio das quais as companhias podem atender a uma demanda por inovação cada vez mais necessária nos centros urbanos.
Para Marcelo Musci, presidente da General Eletric para a América Latina, ainda existe a percepção de que apenas o governo deve prezar pela estrutura de cada local, idéia que se mostra pouco eficiente na atualidade. “Acredito que realmente algumas competências são do estado, mas outras também são da comunidade. À medida que o voluntariado cresce no Brasil e se torna mais difícil para o estado fazer tudo, a sociedade deve complementar suas ações. Voluntariado e solidariedade não representam um vínculo afetivo, e sim prático”, ressalta.
O fato de entender mais profundamente a realidade e as necessidades de cada local pode resultar em ações focadas e eficientes, poupando gastos das empresas e estimulando o desenvolvimento de novas soluções em parceria com governo e comunidades.
Formando profissionais globais
Nos próximos anos, a capacidade de trabalhar em um contexto global e desenvolver soluções criativas e adaptáveis a diferentes regiões será indispensável aos profissionais de todas as áreas. E a troca de experiências com as comunidades pode
se mostrar muito eficiente para esse aprendizado.
Para capacitar seus executivos a partir dessa perspectiva, a IBM envia profissionais para ações de voluntariado fora de seus países de origem. O programa denominado Corporate Service Corps, que teve início em 2008, visa promover o crescimento socioeconômico em seis países emergentes — Romênia, Turquia, Vietnã, Filipinas, Gana e Tanzânia — e integra o Global Citizen´ s Portfolio, projeto mundial que reúne uma série de investimentos com o intuito de aperfeiçoar a capacitação de profissionais.
Em uma próxima etapa do Corporate Service Corps, a empresa pretende expandi-lo às comunidades do Brasil, China e Índia. “A questão da globalização exige não só desenvolver os negócios, mas também as pessoas. Para a empresa esse tipo de trabalho colaborativo, essa soma, vale muito. É algo que parece fácil, mas na prática, no dia-a-dia, não é tão simples assim”, avalia Ruth Harada, executiva de cidadania corporativa da IBM Brasil.
Rafael Cunha, estrategista de web da IBM, foi um dos três brasileiros selecionados para o programa e viajou para as Filipinas no último mês de junho com o intuito de buscar soluções conjuntas para realidades locais. “O mais interessante desse processo é compartilhar experiências, trabalhar com a comunidade de acordo com suas necessidades.
O profissional age como um consultor, entende o local e avalia como pode dar suporte às comunidades com algumas iniciativas”, ressalta Cunha. Seguindo essa tendência de capacitação profissional globalizada, o GE Volunteers, por meio do programa GE Foundation Developing Futures in Education, envolve profissionais voluntários que levam noções de negócios para as populações de diversas comunidades em crescimento.
Além de garantir mão-de-obra eficiente para empresas em todo o mundo, as ações ajudam a elevar o padrão de vida local por meio da educação, gerando novos consumidores em potencial. Visando esses benefícios à empresa e às comunidades, a companhia realizou no início de outubro, em São Paulo, uma semana de voluntariado para agregar mais adeptos à prática que envolve a cada ano mais funcionários.
De acordo com Ruth, da IBM, a perspectiva de desenvolvimento integrado com a comunidade é uma tendência a ser seguida por várias empresas nos próximos anos. Isso fará — segundo Ruth — com que as grandes corporações busquem a expansão de um modelo multinacional para outro global. A transição de um para outro requer a superação de diferenças regionais e estímulo a um ambiente de cooperação, em que as fronteiras geográficas sejam cada vez menos perceptíveis, com maior possibilidade de troca de informações e desenvolvimento em conjunto.
“Nós deixamos de ser uma empresa multinacional para sermos uma empresa global, estamos começando a lançar diversos programas para estimular isso de uma forma estruturada. Nós estamos falando desse olhar para fora da caixa, é isso que desejamos estimular”, afirma Ruth.
Espaço de oportunidade
Nos próximos anos, a previsão de crescimento para os países emergentes resultará na necessidade de grandes investimentos em infra-estrutura, saúde, saneamento básico, entre outras áreas.
Nesse contexto, o voluntariado realizado de maneira estratégica é uma grande oportunidade para os negócios e pode trazer grandes benefícios às comunidades. “Os problemas do mundo não serão resolvidos sem o apoio de grandes empresas. No Brasil, percebo que as companhias estão se envolvendo cada vez mais, no entanto ainda estamos progredindo de maneira fragmentada. Acredito que o futuro do país está na união da empresas e no tratamento desses temas de forma integrada para não haver sobreposição
de recursos e esforços em certas áreas e carência em outras”, avalia Musci, da GE.
Buscando trabalhar com a comunidade e com organizações sem fins lucrativos, a GE desenvolve um projeto de consultoria às ONGs para ajudá-las a se tornarem sustentáveis no longo prazo.
Para Reinaldo Pereira da Silva, gerente de qualidade da América Latina da GE Health Care e presidente do Conselho da GE Volunteers em São Paulo, o voluntariado não só estimula a questão da liderança, como transcende os princípios de empreendedorismo.
“Buscamos dar subsídio a essas instituições para que elas desenvolvam projetos que se tornem de alguma maneira auto-sustentáveis”, avalia Pereira.
Atualmente, não é possível mais para uma empresa escolher ficar a parte da sociedade, não se envolver com o ambiente ao seu redor. Aquelas que o fizerem, certamente serão punidas pelos consumidores, ressalta Corcoran. “Essas empresas perdem a confiança das comunidades a sua volta, e se algo sai errado em qualquer âmbito, a comunidade organizada estará toda contra a companhia porque não há confiança.
Ainda que, com o voluntariado, seja possível fazer a diferença para apenas uma pessoa, ao menos duas entendem e respeitam sua atitude”, ressalta. Aquelas empresas que souberem visualizar e trabalhar dentro desse novo espaço de oportunidade poderão obter resultados favoráveis.
De acordo com Ruth Harada, o faturamento da IBM fora dos Estados Unidos é crescente, resultado que se deve a esse olhar mais amplo e diferenciado para cada comunidade que a companhia integra. “Devemos começar a olhar o mundo de uma forma diferente e as empresas devem olhar não só a sua maneira de operar, mas um modo de desenvolver pessoas de outra forma”, afirma.
Liderança corporativa
A capacitação de profissionais com pontos de vista diferentes para a resolução de desafios corporativos é um aspecto fundamental para o sucesso na economia global de hoje. A habilidade de compreender e colaborar com diversas culturas será um fator determinante para o sucesso dos negócios.
Para trabalhar a competência de seus profissionais a partir da percepção dos desafios das comunidades, a GE iniciou, há cerca de dez anos, um modelo de treinamento para desenvolver lideranças em ONGs mundo afora. De acordo com Corcoran, a capacidade de obter os melhores resultados dentro de diferentes culturas é uma meta que todo o líder corporativo deve buscar.
“Algumas pessoas pensam que liderança é dizer aos outros o que fazer, mas não é. Liderança é ajudar outras pessoas a fazer o melhor que podem“, destaca o vicepresidente de responsabilidade corporativa da GE.
Os desafios enfrentados na busca de soluções para as comunidades estimula a atuação de profissionais dentro de diferentes contextos e, por meio do trabalho com padrões sociais e econômicos diversos, forma lideres mais sensíveis às diferenças e aos desafios globais.
Para Ruth, da IBM, as práticas de voluntariado podem representar um bom estímulo aos profissionais e às empresas que desejam integrar esse modelo global de atuação. “É necessário aliar a questão do voluntariado com desenvolvimento de pessoas e lideranças, sob várias óticas, do conhecimento de outras culturas e necessidades até o conhecimento sobre os problemas do mundo, muito além do país em que se vive”, avalia a executiva.
Fonte: Por Cristina Tavelin, in Gazeta Mercantil - Terça-feira, 21 de outubro de 2008, p. A16
A grande oportunidade que se apresenta na área de voluntariado está em uma gestão integrada que desenvolva os negócios e as comunidades paralelamente, prezando pelo bem-estar geral e pela eficiência de recursos. Uma estratégia bem elaborada pode fazer a diferença para pessoas e gerar retorno às empresas. De acordo com Bob Corcoran, vice-presidente de Responsabilidade Social Corporativa e Chief Learning Officer da General Eletric, a idéia restrita do voluntariado apenas como medida paliativa não se sustenta mais.
“Nós nos sentimos bem ajudando a pintar escolas, por exemplo, mas na realidade somos contadores, engenheiros, e poderíamos fazer muito mais pela comunidade. Então pensamos, vamos ajudá-los em consultoria de gestão, a pensar sobre organização, sobre estruturas, sobre como eles podem gerir suas finanças. Isso é uma forma de voluntariado mais inteligente, aquele que ajuda a construir capacidade”, avalia Corcoran.
Para Moysés Symantob, pesquisador e co-fundador do Fórum de Inovação da Fundação Getúlio Vargas — São Paulo, é fundamental dissociar o assistencialismo do voluntariado que, praticado de forma estratégica, pode ser muito eficiente. “A questão toda é conseguirmos distinguir uma iniciativa, de fato, estratégica do assistencialismo puro e essa fronteira é muito tênue. Acho que a palavra-chave é mútua-colaboração. É evidente que muitas organizações têm uma relação de fato genuína e estão dispostas a incluir socialmente as pessoas, e essa forma de voluntariado faz todo o sentido”, afirma.
O fato de entender mais profundamente a realidade e as necessidades de cada local pode resultar em ações focadas e eficientes, poupando gastos das empresas e estimulando o desenvolvimento de novas soluções em parceria com governo e comunidades.
Os problemas estruturais que as mudanças climáticas trazem para as cidades podem gerar desafios, mas também boas oportunidades. Meio ambiente, saúde e segurança representam grandes áreas de negócios, por meio das quais as companhias podem atender a uma demanda por inovação cada vez mais necessária nos centros urbanos.
Para Marcelo Musci, presidente da General Eletric para a América Latina, ainda existe a percepção de que apenas o governo deve prezar pela estrutura de cada local, idéia que se mostra pouco eficiente na atualidade. “Acredito que realmente algumas competências são do estado, mas outras também são da comunidade. À medida que o voluntariado cresce no Brasil e se torna mais difícil para o estado fazer tudo, a sociedade deve complementar suas ações. Voluntariado e solidariedade não representam um vínculo afetivo, e sim prático”, ressalta.
O fato de entender mais profundamente a realidade e as necessidades de cada local pode resultar em ações focadas e eficientes, poupando gastos das empresas e estimulando o desenvolvimento de novas soluções em parceria com governo e comunidades.
Formando profissionais globais
Nos próximos anos, a capacidade de trabalhar em um contexto global e desenvolver soluções criativas e adaptáveis a diferentes regiões será indispensável aos profissionais de todas as áreas. E a troca de experiências com as comunidades pode
se mostrar muito eficiente para esse aprendizado.
Para capacitar seus executivos a partir dessa perspectiva, a IBM envia profissionais para ações de voluntariado fora de seus países de origem. O programa denominado Corporate Service Corps, que teve início em 2008, visa promover o crescimento socioeconômico em seis países emergentes — Romênia, Turquia, Vietnã, Filipinas, Gana e Tanzânia — e integra o Global Citizen´ s Portfolio, projeto mundial que reúne uma série de investimentos com o intuito de aperfeiçoar a capacitação de profissionais.
Em uma próxima etapa do Corporate Service Corps, a empresa pretende expandi-lo às comunidades do Brasil, China e Índia. “A questão da globalização exige não só desenvolver os negócios, mas também as pessoas. Para a empresa esse tipo de trabalho colaborativo, essa soma, vale muito. É algo que parece fácil, mas na prática, no dia-a-dia, não é tão simples assim”, avalia Ruth Harada, executiva de cidadania corporativa da IBM Brasil.
Rafael Cunha, estrategista de web da IBM, foi um dos três brasileiros selecionados para o programa e viajou para as Filipinas no último mês de junho com o intuito de buscar soluções conjuntas para realidades locais. “O mais interessante desse processo é compartilhar experiências, trabalhar com a comunidade de acordo com suas necessidades.
O profissional age como um consultor, entende o local e avalia como pode dar suporte às comunidades com algumas iniciativas”, ressalta Cunha. Seguindo essa tendência de capacitação profissional globalizada, o GE Volunteers, por meio do programa GE Foundation Developing Futures in Education, envolve profissionais voluntários que levam noções de negócios para as populações de diversas comunidades em crescimento.
Além de garantir mão-de-obra eficiente para empresas em todo o mundo, as ações ajudam a elevar o padrão de vida local por meio da educação, gerando novos consumidores em potencial. Visando esses benefícios à empresa e às comunidades, a companhia realizou no início de outubro, em São Paulo, uma semana de voluntariado para agregar mais adeptos à prática que envolve a cada ano mais funcionários.
De acordo com Ruth, da IBM, a perspectiva de desenvolvimento integrado com a comunidade é uma tendência a ser seguida por várias empresas nos próximos anos. Isso fará — segundo Ruth — com que as grandes corporações busquem a expansão de um modelo multinacional para outro global. A transição de um para outro requer a superação de diferenças regionais e estímulo a um ambiente de cooperação, em que as fronteiras geográficas sejam cada vez menos perceptíveis, com maior possibilidade de troca de informações e desenvolvimento em conjunto.
“Nós deixamos de ser uma empresa multinacional para sermos uma empresa global, estamos começando a lançar diversos programas para estimular isso de uma forma estruturada. Nós estamos falando desse olhar para fora da caixa, é isso que desejamos estimular”, afirma Ruth.
Espaço de oportunidade
Nos próximos anos, a previsão de crescimento para os países emergentes resultará na necessidade de grandes investimentos em infra-estrutura, saúde, saneamento básico, entre outras áreas.
Nesse contexto, o voluntariado realizado de maneira estratégica é uma grande oportunidade para os negócios e pode trazer grandes benefícios às comunidades. “Os problemas do mundo não serão resolvidos sem o apoio de grandes empresas. No Brasil, percebo que as companhias estão se envolvendo cada vez mais, no entanto ainda estamos progredindo de maneira fragmentada. Acredito que o futuro do país está na união da empresas e no tratamento desses temas de forma integrada para não haver sobreposição
de recursos e esforços em certas áreas e carência em outras”, avalia Musci, da GE.
Buscando trabalhar com a comunidade e com organizações sem fins lucrativos, a GE desenvolve um projeto de consultoria às ONGs para ajudá-las a se tornarem sustentáveis no longo prazo.
Para Reinaldo Pereira da Silva, gerente de qualidade da América Latina da GE Health Care e presidente do Conselho da GE Volunteers em São Paulo, o voluntariado não só estimula a questão da liderança, como transcende os princípios de empreendedorismo.
“Buscamos dar subsídio a essas instituições para que elas desenvolvam projetos que se tornem de alguma maneira auto-sustentáveis”, avalia Pereira.
Atualmente, não é possível mais para uma empresa escolher ficar a parte da sociedade, não se envolver com o ambiente ao seu redor. Aquelas que o fizerem, certamente serão punidas pelos consumidores, ressalta Corcoran. “Essas empresas perdem a confiança das comunidades a sua volta, e se algo sai errado em qualquer âmbito, a comunidade organizada estará toda contra a companhia porque não há confiança.
Ainda que, com o voluntariado, seja possível fazer a diferença para apenas uma pessoa, ao menos duas entendem e respeitam sua atitude”, ressalta. Aquelas empresas que souberem visualizar e trabalhar dentro desse novo espaço de oportunidade poderão obter resultados favoráveis.
De acordo com Ruth Harada, o faturamento da IBM fora dos Estados Unidos é crescente, resultado que se deve a esse olhar mais amplo e diferenciado para cada comunidade que a companhia integra. “Devemos começar a olhar o mundo de uma forma diferente e as empresas devem olhar não só a sua maneira de operar, mas um modo de desenvolver pessoas de outra forma”, afirma.
Liderança corporativa
A capacitação de profissionais com pontos de vista diferentes para a resolução de desafios corporativos é um aspecto fundamental para o sucesso na economia global de hoje. A habilidade de compreender e colaborar com diversas culturas será um fator determinante para o sucesso dos negócios.
Para trabalhar a competência de seus profissionais a partir da percepção dos desafios das comunidades, a GE iniciou, há cerca de dez anos, um modelo de treinamento para desenvolver lideranças em ONGs mundo afora. De acordo com Corcoran, a capacidade de obter os melhores resultados dentro de diferentes culturas é uma meta que todo o líder corporativo deve buscar.
“Algumas pessoas pensam que liderança é dizer aos outros o que fazer, mas não é. Liderança é ajudar outras pessoas a fazer o melhor que podem“, destaca o vicepresidente de responsabilidade corporativa da GE.
Os desafios enfrentados na busca de soluções para as comunidades estimula a atuação de profissionais dentro de diferentes contextos e, por meio do trabalho com padrões sociais e econômicos diversos, forma lideres mais sensíveis às diferenças e aos desafios globais.
Para Ruth, da IBM, as práticas de voluntariado podem representar um bom estímulo aos profissionais e às empresas que desejam integrar esse modelo global de atuação. “É necessário aliar a questão do voluntariado com desenvolvimento de pessoas e lideranças, sob várias óticas, do conhecimento de outras culturas e necessidades até o conhecimento sobre os problemas do mundo, muito além do país em que se vive”, avalia a executiva.
Fonte: Por Cristina Tavelin, in Gazeta Mercantil - Terça-feira, 21 de outubro de 2008, p. A16
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