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Mídia concomitante dá mais resultado

Com a experiência de coordenar uma das campanhas mais populares do mundo nos últimos anos, a executiva de marketing da MasterCard para as Américas, Amy Fuller, descreveu alguns dos conceitos básicos que suportaram o sucesso da iniciativa. Em sua apresentação no MaxiMídia 2008, ela apresentou novas regras para o uso consistente de mídia concomitante, desenvolvidas a partir da experiência da MasterCard com a campanha "Não tem preço" (Priceless).

Amy Fuller exibiu dados que comprovam a importância das estratégias multimídia, com os resultados sendo potencializados nos casos de uso de mais de uma mídia. Sua tese é a de que os anunciantes devem fazer apostas "pequenas e espertas" em novas mídias para conseguirem entender como elas funcionam, especialmente as digitais. "Há uma conversa digital constante e as empresas precisam avaliar quais os riscos de se envolver, fazendo isso de maneira responsável para uma marca comercial", orientou.

A executiva não poupou elogios aos desdobramentos brasileiros da campanha "Não tem preço", desenvolvida globalmente pela McCann Erickson. "O Brasil entendeu muito bem o valor de colocar o 'Não tem preço' nas mãos dos consumidores", salientou. Segundo ela, desde o início da campanha, houve aumento de 400% no movimento transacional com os cartões MasterCard. "Devemos nosso sucesso ao 'Não tem preço' e a campanha deve o seu sucesso à disposição da companhia de ouvir seus consumidores", frisou.

Comentando qual deve ser a postura de uma bandeira de cartões em um momento delicado como o atual, em que a crise originada nos Estados Unidos contamina toda a economia global, Amy Fuller disse que a MasterCard é o que se pode chamar de "uma marca pronta para a recessão". "Como o nível de ansiedade da população está em alta, estamos fazendo pesquisas periódicas para saber como estão sendo recebidas nossas ações de comunicação. Precisamos acompanhar se elas estão adequadas ao não. Por outro lado, acreditamos que a nossa marca tem um papel importante para contribuir com a vida dos nossos consumidores em um momento em que eles precisam cuidar de fazer gastos responsáveis e rastreáveis", comentou.


Fonte: Por Alexandre Zaghi Lemos, in maximidia.mmonline.com.br

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