Pular para o conteúdo principal

Vencedores do Prêmio Intangíveis Brasil

As mil maiores empresas brasileiras, à exceção de holdings, vem sendo sistematicamente avaliadas desde janeiro deste ano, de acordo com os diversos critérios e etapas de avaliação para o PIB. Neste período, uma parte das empresas já foi desqualificada em função dos critérios de exclusão definidos para a premiação, disponíveis no endereço acima. As empresas selecionadas para a segunda etapa da avaliação receberam um questionário por e-mail.

Com base nesse conjunto de informações, uma equipe multidisciplinar de analistas especializados nos 8 ativos monitorados (Governança Corporativa; Sustentabilidade; Marcas; Conhecimento Corporativo; Inovação; Tecnologia da Informação e Internet; Talentos; Clientes e Consumidores), suportada por um corpo de notáveis, avaliou as empresas nessas 8 categorias de ativos em 15 setores de economia a fim de definir o ranking dos 50 melhores – CMDOM50, os TOP 5 por setor e os vencedores em cada ativo.

É importante realçar que o prêmio parte da premissa central de que ativo intangível só tem valor se é percebido pelo stakeholder externo e que tem como prerrogativas tanto gerar, como proteger valor ao acionista. Desta forma, a metodologia IAM, da DOM Strategy Partners, adaptada para finalidades do prêmio, adota como referencial a posição exógena (de fora para dentro), ou seja, simula a percepção dos diversos stakeholders externos à organização, tais como acionistas, investidores, analistas, market-makers, clientes, colaboradores, mídia, blogueiros, ONGs, setor público, etc.

De acordo com Daniel Domeneghetti, CEO da DOM Strategy Partners e responsável técnico pela metodologia e pelo prêmio, os valores intangíveis de uma empresa (bens não-físicos) constituem parte do valor econômico de uma companhia que, geralmente, não fazem parte de seu valor tangível contábil (patrimônio, receitas, lucros). No entanto, os ativos tangíveis são facilmente identificáveis e, portanto, passíveis de serem copiados pelos concorrentes; já com os intangíveis isso não acontece facilmente. “Como os balanços atuais não discriminam os intangíveis como ativos de valor, os mesmos são considerados como despesas ou custos para as empresas”, explica o consultor.

Para Roberto Meir, publisher do Grupo Padrão e um dos idealizadores da premiação, o prêmio PIB é uma iniciativa pioneira, arrojada e absolutamente necessária ao mercado nacional, ainda mais agora que as companhias abertas terão, até 2010, de adequar suas demonstrações contábeis ao padrão internacional IFRS (Internacional Financial Reporting Standards), que endereça a necessidade de identificação e avaliação de alguns dos ativos intangíveis mais claros.

“Como publisher de revistas especializadas em questões intangíveis, como marcas, reputação, relacionamento, clientes, sustentabilidade (Consumidor Moderno) e tecnologia, gestão, inovação, conhecimento (B2B Magazine), percebi que já era hora de o País reconhecer a competência dos empresários e executivos realmente preocupados em construir empresas perenes, competitivas e transparentes. O PIB veio para realçar esse perfil de empresa e estamos extremamente satisfeitos com o que estamos colhendo já neste segundo ano. A credibilidade metodológica, a riqueza dos parceiros envolvidos e o evento em si são nossa fórmula para a credibilidade que estamos construindo”, ressalta Meir.

Confira a lista de vencedores do Prêmio Intangíveis Brasil:

Marca Brasil: Ambev (Guaraná Antártica)
Top Intangíveis Sustentabilidade: Banco Real
Luxo: Iguatemi
Melhor no Novo Mercado: Cyrela
Pioneirismo: BNDES


Clientes e Consumidores: O Boticário
Conhecimento Corporativo: Petrobrás
Governança Corporativa: CPFL
Inovação: Samarco
Marcas: Vale
Sustentabilidade: Aracruz
Talentos: Ambev
Tecnologia da Informação e Internet: Bradesco


Fonte: www.consumidormoderno.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Funcionários da Domino´s Pizza postam vídeo no You Tube e são processados

Dois funcionários irresponsáveis imaginam um vídeo “muito engraçado” usando alimentos e toda sorte de escatologia. O cenário é uma cozinha da pizzaria Domino´s. Pronto, está feito o vídeo que mais chamou a atenção da mídia americana na semana passada. Nele, os dois funcionários se divertem enquanto um espirra na comida, entre outras amostras de higiene pessoal. Tudo isso foi postado no you tube no que eles consideraram “uma grande brincadeira”. O vídeo em questão, agora removido do site, foi visto por mais de 930 mil pessoas em apenas dois dias. (o vídeo já foi removido, mas pode ser conferido em trechos nesta reportagem: http://www.youtube.com/watch?v=eYmFQjszaec ) Mas para os consumidores da rede, é uma grande(síssima) falta de respeito. Restou ao presidente a tarefa de “limpar” a bagunça (e a barra da empresa). Há poucos dias, Patrick Doyle, CEO nos EUA, veio a público e respondeu na mesma moeda. No vídeo de dois minutos no You Tube, Doyle ( http://www.youtube.com/watch?v=7l6AJ49xNS