Na última apresentação do segundo dia do ENA, realizado no Royal Plaza, em Campinas, Rodrigo Etchenique falou sobre as novas formas e conteúdos da comunicação comercial. Suas observações foram feitas com a autoridade de quem fundou e preside há sete anos uma agência especializada justamente em comunicação por conteúdo, através de uma ampla variedade de formatos e empregando tanto as mídias tradicionais, como as novas e a combinação delas.
Definindo-se como um “anuncitário”, devido ao fato de que durante a maior parte de sua vida foi anunciante e apenas há alguns anos passou para o lado das agências, Etchenique lembrou que como o engajamento de 10% dos integrantes de um mercado pode influenciar os demais 90%, existem públicos que são estratégicos para as marcas e que estão, justamente, entre a parcela da população sobre a qual os anunciantes já não obtêm resultados como antigamente, pois a luta não é apenas pela audiência, mas sim pela atenção deles e para quebrar o cluster que eles construíram em torno de seus sentidos – que leva a situações como o fato, demonstrado em pesquisa, de que apenas 14% continua acreditando em comerciais.
Para Etchenique são três as principais seqüências de causa e efeito que levaram a essa situação:
A primeira é a da abordagem da comunicação, no qual a receita de solução é bem simples de conceituar, mas de implementação bastante difícil. Praticamente todos já sabem que é preciso sair de uma abordagem interruptiva e gerar engajamento com o target.
A segunda é a da tecnologia a serviço da comunicação, que vem passando por uma extraordinária evolução, fazendo como que o real seja cada vez mais virtual e o virtual mais real, transformando o que era apenas interação digital em envolvimento físico. Nessa seara, ele afirmou acreditar em duas tendências muito fortes e em prazo não muito longo: de forma crescente os objetos conversam entre si e a TV, ao contrário do que muitos apostam, será a grande tela da integração das mídias.
A terceira seqüência causa/efeito é a do propósito da comunicação, pois mais e mais as pessoas querem descobrir produtos (e marcas) e não ser descobertos por eles, razão pela qual é necessário buscar a UBP - unique buying proposition como alternativa ao tradicional USP - unique selling proposition.
Dessa forma, é preciso que as empresas aprendam a evoluir da experiência de marca para a “experiência do consumidor”; considerando que marca não é o que empresa diz que ela é, mas sim o que os consumidores acreditam e dizem que ela seja. Marcas fortes, por decorrência, são aquelas que criam sólida identidade com um segmento de mercado. Identidade que deriva do fato de que marca é um “sentimento” que as pessoas têm pelo produto, serviço ou empresa que ela denomina.
Para complicar um pouco mais, as pessoas que realmente interessam têm um crescente déficit de tempo e tendem a ser melhor impactadas através do buzz, gerado pelas ferramentas de contágio disponíveis e multiplicadas nos buzz hubs e através dos uploaders, que descobrem, capturam e disseminam as novidades na malha social – através ou não da internet.
Mas Etchenique fez questão de ressaltar que não se pode amparar a difusão das marcas apenas pelas novas mídias, pois as mídias tradicionais têm grande força e é preciso buscar alternativas nessas mídias.
O que leva ao gênero de comunicação na qual a Synapsys é especializada: a transformação de mensagens comerciais em conteúdo, através de uma ampla variedade de formatos, como product placement (no cinema e televisão, principalmente), informercials, documercials, branded shows, co-produções, publicidade virtual com informação adicional, custom publishing, advertorials, projetos especiais e eventos, projetos cross-media, blogs e o novíssimo tryvertising – que consiste em fazer o prospect experimentar naturalmente o produto ou serviço como uma vigorosa forma de comunicação (e venda).
Fonte: Por Rafael Sampaio, in www.portaldapropaganda.com
Definindo-se como um “anuncitário”, devido ao fato de que durante a maior parte de sua vida foi anunciante e apenas há alguns anos passou para o lado das agências, Etchenique lembrou que como o engajamento de 10% dos integrantes de um mercado pode influenciar os demais 90%, existem públicos que são estratégicos para as marcas e que estão, justamente, entre a parcela da população sobre a qual os anunciantes já não obtêm resultados como antigamente, pois a luta não é apenas pela audiência, mas sim pela atenção deles e para quebrar o cluster que eles construíram em torno de seus sentidos – que leva a situações como o fato, demonstrado em pesquisa, de que apenas 14% continua acreditando em comerciais.
Para Etchenique são três as principais seqüências de causa e efeito que levaram a essa situação:
A primeira é a da abordagem da comunicação, no qual a receita de solução é bem simples de conceituar, mas de implementação bastante difícil. Praticamente todos já sabem que é preciso sair de uma abordagem interruptiva e gerar engajamento com o target.
A segunda é a da tecnologia a serviço da comunicação, que vem passando por uma extraordinária evolução, fazendo como que o real seja cada vez mais virtual e o virtual mais real, transformando o que era apenas interação digital em envolvimento físico. Nessa seara, ele afirmou acreditar em duas tendências muito fortes e em prazo não muito longo: de forma crescente os objetos conversam entre si e a TV, ao contrário do que muitos apostam, será a grande tela da integração das mídias.
A terceira seqüência causa/efeito é a do propósito da comunicação, pois mais e mais as pessoas querem descobrir produtos (e marcas) e não ser descobertos por eles, razão pela qual é necessário buscar a UBP - unique buying proposition como alternativa ao tradicional USP - unique selling proposition.
Dessa forma, é preciso que as empresas aprendam a evoluir da experiência de marca para a “experiência do consumidor”; considerando que marca não é o que empresa diz que ela é, mas sim o que os consumidores acreditam e dizem que ela seja. Marcas fortes, por decorrência, são aquelas que criam sólida identidade com um segmento de mercado. Identidade que deriva do fato de que marca é um “sentimento” que as pessoas têm pelo produto, serviço ou empresa que ela denomina.
Para complicar um pouco mais, as pessoas que realmente interessam têm um crescente déficit de tempo e tendem a ser melhor impactadas através do buzz, gerado pelas ferramentas de contágio disponíveis e multiplicadas nos buzz hubs e através dos uploaders, que descobrem, capturam e disseminam as novidades na malha social – através ou não da internet.
Mas Etchenique fez questão de ressaltar que não se pode amparar a difusão das marcas apenas pelas novas mídias, pois as mídias tradicionais têm grande força e é preciso buscar alternativas nessas mídias.
O que leva ao gênero de comunicação na qual a Synapsys é especializada: a transformação de mensagens comerciais em conteúdo, através de uma ampla variedade de formatos, como product placement (no cinema e televisão, principalmente), informercials, documercials, branded shows, co-produções, publicidade virtual com informação adicional, custom publishing, advertorials, projetos especiais e eventos, projetos cross-media, blogs e o novíssimo tryvertising – que consiste em fazer o prospect experimentar naturalmente o produto ou serviço como uma vigorosa forma de comunicação (e venda).
Fonte: Por Rafael Sampaio, in www.portaldapropaganda.com
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