Pular para o conteúdo principal

Gulliver acredita que recall não arranhará imagem

De acordo com Paulo Benzatti, diretor comercial da Gulliver, o recall dos lotes antigos do brinquedo Magnetix, fabricado pela canadense Mega Brands, não deve gerar um impacto negativo na imagem da companhia. "A Gulliver acredita que a transparência e a clareza no repasse das informações são as melhores formas de preservar a sua imagem", afirmou o executivo.

Em relação ao impacto do episódio nas vendas do Dia das Crianças, data que representa 45% dos negócios da indústria no País, o porta-voz afirma que o prejuízo é inegável, porém, administrável diante da prioridade da preservação dos interesses do consumidor. "As encomendas para o Dia das Crianças não sofreram alterações. De qualquer forma, a linha representava menos de 5% do faturamento da Gulliver", aponta, destacando que a companhia não alterará o seu programa de investimentos em publicidade.

O procedimento de troca dos lotes antigos do brinquedo terá início no sábado, 1º, e, a princípio, não terá prazo estipulado para término. Caso não haja pontos de troca no estado ou cidade do consumidor, ele deverá acionar o serviço de atendimento (pelo e-mail ou telefone 0800.770.26.50) para receber as orientações.

O consumidor poderá trocar o brinquedo por qualquer outro produto Gulliver ou de outras marcas disponíveis nas lojas, de igual valor. Ele também tem a opção de solicitar a devolução do dinheiro por meio do SAC. Neste caso, o consumidor deverá enviar o brinquedo à empresa, que custeará as despesas do mesmo, via correio e depósito em conta. A devolução deve ocorrer no máximo 15 dias após o contato.

A Gulliver mobilizou 150 pontos-de-venda em todo o País para a troca do lote e tem 60 funcionários envolvidos diretamente no processo. Na semana passada a companhia anunciou uma estimativa de 35 mil unidades antigas comercializadas no Brasil. Porém, após realizar levantamentos mais detalhados, retificou este número para 49.674 unidades.


Fonte: Por Fernando Murad, in www.meioemensagem.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç