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Empresas que contam com mulheres em posições-chave têm melhores resultados financeiros

Um estudo da McKinsey, publicado recentemente, mostra que as empresas européias com maior proporção de mulheres em cargos influentes conseguem resultados financeiros superiores à média. O relatório, a ser divulgado no Women’s Forum for the Economy & Society, na França, mostra que as companhias obtêm mais rendimento em termos de rentabilidade financeira, resultados operacionais e crescimento do preço das ações.

Além disso, foi divulgado o ranking das executivas mais influentes, elaborado com a agência Egon Zehnder e pelo Financial Times e Financial Times Deutschland, se baseia numa combinação de dados sobre o tamanho, o crescimento e, em alguns casos, a alta do preço das ações das empresas, ajustados segundo seu nível de responsabilidade, conquistas recentes e potencial. Como nos anos anteriores, a lista foi elaborada com candidatas baseadas na Europa (sem importar a nacionalidade) que detêm um cargo de direção.

Anne Lauvergeon, conselheira representante da Areva, grupo nuclear francês, foi eleita a empresária mais importante da Europa. Lauvergeon substitui Ana Patricia Botín, presidente-executiva do banco espanhol Banesto, que encabeçou o ranking durante dois anos consecutivos e que agora ocupa a quarta posição. A diretora-executiva da Areva, que no ano passado estava em segundo lugar, adquiriu uma sólida reputação na empresa nuclear estatal, onde enfrenta pressões políticas e comerciais.

Há sete novos nomes este ano, como os de Cynthia Carroll, Patricia Russo e Monika Ribar, que no último ano foi promovida para diretora-executiva do grupo de mineração Anglo American, a empresa de telecomunicações Alcatel-Lucent e o grupo suíço de logística e transportes Panalpina, respectivamente.

O acréscimo de Carroll e Russo supôs alguns desafios. Carroll subiu ao cargo de conselheira representante da Anglo American, e o júri ainda não pôde determinar seu impacto. Russo enfrenta desafios como líder da Alcatel-Lucent, que teve de emitir três advertências de revisão para baixo dos lucros em uma prazo de dez meses. Outras novas adesões são Angela Ahrendts (conselheira representante da Burberry), Catherine Kinney (diretora-geral da Nyse Eurotext ), Dominique Reiniche (diretora-geral da divisão da Coca-Cola na União Européia) e Anne-Marie Idrac, que preside o grupo francês de ferrovias SNCF.

Conheça algumas das mulheres mais influentes do planeta:
1 - Anne Lauvergeon (Areva)
Entre 1984 e 1995, Anne Lauvergeon trabalhou em vários cargos para as agências energéticas governamentais. Depois de passagens por Lazard, Alcatel e Areva, foi nomeada, em 2006, novamente novo conselheira representante do governo francês.

2 - C.Carroll (A. American)
Cynthia Carool é a primeira conselheira representante da Anglo American não sul-africana e que não procede da empresa.

3 - A.A. Johson (A. Johson)
Chegou à presidência da Axel Johnson em 1982. Integrante da quarta geração da família Axel Johnson, ocupa cadeira em numerosos conselhos.

4 - A. P. Botín (Banesto)
Situada como nona mulher de negócios mais poderosa do mundo pela Forbes, Ana Patrícia iniciou a carreira no JPMorgan em Nova York, seguindo para o Santander. Como presidente do Banesto, comandou a reestruturação e impulsionou sua expansão.

5 - Clara Furse (LSE)
Primeira conselheira da Bolsa de Londres (LSE), em 2001. A LSE completou neste mês a fusão com a Bolsa Italiana.

6 - Valerie Gooding (Bupa)É conselheira representante da Bupa, uma das maiores empresas privadas de assistência de saúde do Reino Unido, desde 1998.

7 - P. Russo (A-Lucent)
A diretora-geral da Alcatel-Lucent dedicou mais de 20 anos gerindo algumas das maiores divisões da Lucent e da AT&T.

8 - G. Sabanci (S. Holding)
A diretora-administrativa da Sabanci Holding quer reduzir o peso da companhia na área dos serviços financeiros e colocar ênfase nas três divisões que oferecem mais oportunidade de crescimento (geração de energia, comércio varejistas e cimento).

9 - A. Falkenguer (SEB)
Ingressou no banco e escalou posições até ser nomeada presidente em 2005. O banco lucrou, no segundo trimestre de 2007, de €495,6 milhões.

10 - M. Ribar (Panalpina)
A principal executiva da Panalpina, Mônica Ribar chegou ao cargo em outubro de 2006.

11 - A. Ahrendts (Burberry)
Sob a liderança de Angela Ahrendts, que assumiu a presidência em janeiro, a Burberry parece revigorada. Lançou uma estratégia que está transformando a atacadista de vestuários em varejista global de artigos de luxo.

12 - C. Stenbeck (Kinnevik)
Stenbeck se viu no controle do império familiar com apenas 24 anos, como vice-presidente. Em maio, foi nomeada presidente.

13 - S. Bosse (Tryg Vesta)
Ingressou na seguradora há duas décadas. Em 2001, foi nomeada principal executiva.

14 - N. McKinstry (WK)
Foi nomeada em 2003 para seu cargo atual de presidente e principal executiva da editora holandesa para a qual trabalha há mais de uma década.

15 - I. Matthaüs-Maier, (KfW Bankengruppe)
Em 1999, I. Matthaüs-Maier deixou a Bündestag (Câmara Baixa da Alemanha) e ingressou no conselho da KfW Bankengrüppe, onde foi nomeada principal executiva em 2006.

16 - Linda Cook (Shell)
Responde pelas atividades de gás natural, gás natural líquido, e geração de energia do Royal Dutch Shell Group.

17 - Kate Swann (WH Smith)
A estratégia da presidente da rede de varejo se baseia no controle de custos e no crescimento das margens brutas.

18 - C. Kinney (N. Euronext)
Diretora geral e co-responsável pelas operações, se incorporou à Nyse Euronext há 33 anos, e escalou posições e cargos de gestão em diversas divisões.

19 - D. Thompson (D. Power)A presidente desempenhou papel importante na abertura do capital da Drax Power.

20 - D. Reiniche (Coca-Cola)
A persidente da divisão européia da Coca-Cola ocupou o cargo após 13 anos na companhia, e responde pelas operações na UE e nos países da Associação Européia de Livre Comércio.

21 - Vivienne Cox (BP)
Ocupou a vice-presidência executiva em 2004. Responsável pelas divisões de gás, energia e renováveis, supervisiona a BP Alternative Energy, que aspira ser a líder de energia de baixa emissão de carbono em 2015.

22 - A.Marie Idrac (SNCF)
Passou vários anos dedicada à política. Em 2006, foi nomeada presidente do conselho e diretora gerente das ferrovias francesas.

23 - M.C. Lombard (TNT)
Lombard é, desde 2004, diretora gerente e membro do conselho da TNT Express. Supervisiona a expansão da empresa.

24 - A. Schäferkordt (RTL)
Iniciou na Bertelsmann, proprietária da RTL, em 1988. Foi nomeada presidente em 2005.

25 - Sly Bailey (T. Mirror)
Se tornou a principal executiva em 2003, após atuar como principal executiva da IPC.


Fonte: Expansión, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9

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