O percurso do varejo pode ser definido como um laboratório aberto a experimentações de diversos produtos através do consumo. Cada vez mais este segmento dá sinais de abrangência em qualquer setor, principalmente com relação a instrumentos que podem ser usados para facilitar o dia-a-dia de quem compra. Neste cenário, é possível perceber a reconstrução do percurso do varejo para se adaptar ao comportamento e consumo da população mundial.
Cada produto disponibilizado nos pontos de venda retratam pontes temporais entre passado e futuro. Segundo Francesco Morace, jornalista com experiência de vinte anos no campo de pesquisa de mercado, esta é uma área importante para o Brasil por causa da cultura da tradição que existe aqui. Nele, é possível canalizar a energia criativa, característica do povo brasileiro. “No Brasil, a maioria das marcas têm força se vistas do ponto de vista da cultura”, aponta Morace.
A criatividade está no sangue do brasileiro e, por isso, é mais fácil gerar uma tendência no varejo. Para direcionar o mercado ou anunciar uma tendência, é preciso algo criativo para se tornar extraordinário, segundo o jornalista italiano. Independente da qualidade do produto, que até pode ser tangível, o consumidor se mostra cada vez mais atento e bem informado sobre o quer comprar e o que estão vendendo para ele. Por isso, a visão do lucro por parte dos varejistas pode fazer com que a estratégia ou uma campanha seja repensada.
Assim como a ética é definida por abordar o valor moral, o varejo é sensível a regras de conduta do consumidor. De acordo com Sabrina Donzelli, especialista em comunicação empresarial, o varejo é uma válvula econômica onde cada produto valoriza o contexto moderno. Francesco Morace concorda e ressalta a dimensão ética como uma condição necessária para o mercado. “Existem novas maneiras de viver direcionadas para o futuro e as economias emergentes estão neste caminho”, afirma o sociólogo.
Mudanças
Será que a comunicação que o varejo oferece ao consumidor aumentou o consumo de produtos? “Acho que cresceu muito, até como instrumento, pois melhora na maneira de viver e tem raízes fortes em redes de relacionamento”, conta Sabrina Donzelli, durante o 2º Seminário Internacional de Comportamento e Consumo, realizado pelo Senai/Cetiqt, no Rio de Janeiro.
Para captar cada vez mais todos os tipos de conexões com o consumidor, o varejo tem a necessidade de pertencer a um grupo, mas ao mesmo tempo ser aberto, sensível às mudanças e com espaços para extensões. A tecnologia pode ser usada como um aliado fundamental para transformar estas características em um só modelo de conhecimento não só para o varejo, como para as empresas saberem do que o cliente gosta. “Penso em um projeto de inovação utilizando a forma de pensar, porque no mundo “push-buton” sempre existirá uma nova geração”, diz o italiano.
O mundo artificial não está mais na moda. A tendência é que as pessoas escutem mais a natureza e procurem o equilíbrio entre si. “O Brasil pode se tornar protagonista de uma tendência para o caminho do varejo sem copiar ninguém, apenas seguindo suas raízes culturais”, diz o Sociólogo. Existe mais de uma tendência vinculada aos produtos cotidianos, como a música, figuras conhecidas, cores, entre outros. O ponto de encontro entre estes elementos pode ser o Brasil, de acordo com Sabrina Donzelli.
Fonte: Por Thiago Terra, in www.mundodomarketing.com.br
Cada produto disponibilizado nos pontos de venda retratam pontes temporais entre passado e futuro. Segundo Francesco Morace, jornalista com experiência de vinte anos no campo de pesquisa de mercado, esta é uma área importante para o Brasil por causa da cultura da tradição que existe aqui. Nele, é possível canalizar a energia criativa, característica do povo brasileiro. “No Brasil, a maioria das marcas têm força se vistas do ponto de vista da cultura”, aponta Morace.
A criatividade está no sangue do brasileiro e, por isso, é mais fácil gerar uma tendência no varejo. Para direcionar o mercado ou anunciar uma tendência, é preciso algo criativo para se tornar extraordinário, segundo o jornalista italiano. Independente da qualidade do produto, que até pode ser tangível, o consumidor se mostra cada vez mais atento e bem informado sobre o quer comprar e o que estão vendendo para ele. Por isso, a visão do lucro por parte dos varejistas pode fazer com que a estratégia ou uma campanha seja repensada.
Assim como a ética é definida por abordar o valor moral, o varejo é sensível a regras de conduta do consumidor. De acordo com Sabrina Donzelli, especialista em comunicação empresarial, o varejo é uma válvula econômica onde cada produto valoriza o contexto moderno. Francesco Morace concorda e ressalta a dimensão ética como uma condição necessária para o mercado. “Existem novas maneiras de viver direcionadas para o futuro e as economias emergentes estão neste caminho”, afirma o sociólogo.
Mudanças
Será que a comunicação que o varejo oferece ao consumidor aumentou o consumo de produtos? “Acho que cresceu muito, até como instrumento, pois melhora na maneira de viver e tem raízes fortes em redes de relacionamento”, conta Sabrina Donzelli, durante o 2º Seminário Internacional de Comportamento e Consumo, realizado pelo Senai/Cetiqt, no Rio de Janeiro.
Para captar cada vez mais todos os tipos de conexões com o consumidor, o varejo tem a necessidade de pertencer a um grupo, mas ao mesmo tempo ser aberto, sensível às mudanças e com espaços para extensões. A tecnologia pode ser usada como um aliado fundamental para transformar estas características em um só modelo de conhecimento não só para o varejo, como para as empresas saberem do que o cliente gosta. “Penso em um projeto de inovação utilizando a forma de pensar, porque no mundo “push-buton” sempre existirá uma nova geração”, diz o italiano.
O mundo artificial não está mais na moda. A tendência é que as pessoas escutem mais a natureza e procurem o equilíbrio entre si. “O Brasil pode se tornar protagonista de uma tendência para o caminho do varejo sem copiar ninguém, apenas seguindo suas raízes culturais”, diz o Sociólogo. Existe mais de uma tendência vinculada aos produtos cotidianos, como a música, figuras conhecidas, cores, entre outros. O ponto de encontro entre estes elementos pode ser o Brasil, de acordo com Sabrina Donzelli.
Fonte: Por Thiago Terra, in www.mundodomarketing.com.br
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