Segundo a consultoria A.T. Kearney, as mulheres determinam e influenciam a compra de 80% dos itens básicos de consumo. Enquanto a expectativa de vida das mulheres é 81 anos, a dos homens é 73. Até 2010, é esperado que as mulheres detenham a metade da riqueza dos Estados Unidos.
Os números são tão animadores que até indústrias tradicionalmente “masculinas” têm se voltado para o público feminino. O que dizer do lançamento da Honda, a scooter ultra-leve Pleasure, à venda em lojas exclusivas cuja staff é formada apenas por mulheres, inclusive mecânicas? Há inclusive o clube LadyRider, que oferece vantagens como acúmulo de milhas, seguro pessoal contra acidentes e eventos exclusivos.
Para o relatório de tendências Trendwartching, é um exemplo de case de sucesso pois a marca conseguiu entrar em sintonia com as necessidades desse público. Já a empresa de seguros de automóveis da Inglaterra, Sheila´s Wheels, oferece planos especiais para mulheres com condições especiais como cobertura adicional para a bolsa e artigos pessoais que estejam dentro do carro, e um serviço de aconselhamento confidencial 24 horas. Tanta atenção resulta em duas mil novas asseguradas toda semana, taxa de aquisição 60% acima da média do setor.
Ainda sob rodas, a iniciativa de uma empresa de táxi de Londres é outro exemplo. Na cidade, dez mulheres são atacadas por mês em táxis não-licenciados. Vendo o problema como uma oportunidade, a Pink Ladies oferece serviço completo. Ao se cadastrar como membro, a cliente pode agendar a corrida por telefone e pagar pelo sistema pré-pago. Ainda, os carros são bem chamativos, cor de rosa por dentro e por fora, o que facilita a visualização e a cliente não precisa esperar por ele do lado de fora. Os motoristas são treinados em defesa pessoal e ao deixar a passageira, só partem após vê-la fechando a porta do destino. Em Bombay, a Forsche faz algo parecido. Seus táxis oferecem conveniências como lenços umedecidos, talco perfumado, removedor de esmalte, lixas de unha – nunca se sabe quando vai precisar - e revistas femininas.
Outra. Para testar a aceitação de produtos voltados para a mulher antes de sua entrada oficial no mercado, empresas têm abraçado o site SheSpeaks. Nele, americanas se cadastram – já são 30 mil - e passam a fazer test-drive de novos produtos, em troca de sua opinião honesta sobre eles. Ao receber o produto para seu uso pessoal, a consumidora só precisa usá-lo e preencher um questionário contando tudo o que achou sobre ele. Após recolher um bom número de respostas, a empresa consegue um feedback e uma melhor percepção sobre a performance do suposto lançamento.
A Procter & Gamble possui ação similar voltada apenas para as mães e já soma, de acordo com a BusinessWeek, 600 mil membros. Alimentos funcionais é outro filão promissor. A Danone lançou nos países europeus, a bebida Essensis, que combina leite fermentado, frutas, Omega 6, extrato de chá verde e vitamina E.
De acordo com a empresa francesa, tais ingredientes são capazes de atingir as camadas mais profundas da pele e promover uma melhor circulação e renovação celular. Na mesma trilha, as agora parceiras Coca-Cola e L´Oreal se preparam para lançar uma bebida “nutritiva-farmacêutica”, batizada de Lumaé, à base de ingredientes benéficos à pele. Será propagandeada não como bebida, mas como uma marca de beleza.
Fonte: Por Ticiana Werneck, in www.consumidormoderno.com.br
Os números são tão animadores que até indústrias tradicionalmente “masculinas” têm se voltado para o público feminino. O que dizer do lançamento da Honda, a scooter ultra-leve Pleasure, à venda em lojas exclusivas cuja staff é formada apenas por mulheres, inclusive mecânicas? Há inclusive o clube LadyRider, que oferece vantagens como acúmulo de milhas, seguro pessoal contra acidentes e eventos exclusivos.
Para o relatório de tendências Trendwartching, é um exemplo de case de sucesso pois a marca conseguiu entrar em sintonia com as necessidades desse público. Já a empresa de seguros de automóveis da Inglaterra, Sheila´s Wheels, oferece planos especiais para mulheres com condições especiais como cobertura adicional para a bolsa e artigos pessoais que estejam dentro do carro, e um serviço de aconselhamento confidencial 24 horas. Tanta atenção resulta em duas mil novas asseguradas toda semana, taxa de aquisição 60% acima da média do setor.
Ainda sob rodas, a iniciativa de uma empresa de táxi de Londres é outro exemplo. Na cidade, dez mulheres são atacadas por mês em táxis não-licenciados. Vendo o problema como uma oportunidade, a Pink Ladies oferece serviço completo. Ao se cadastrar como membro, a cliente pode agendar a corrida por telefone e pagar pelo sistema pré-pago. Ainda, os carros são bem chamativos, cor de rosa por dentro e por fora, o que facilita a visualização e a cliente não precisa esperar por ele do lado de fora. Os motoristas são treinados em defesa pessoal e ao deixar a passageira, só partem após vê-la fechando a porta do destino. Em Bombay, a Forsche faz algo parecido. Seus táxis oferecem conveniências como lenços umedecidos, talco perfumado, removedor de esmalte, lixas de unha – nunca se sabe quando vai precisar - e revistas femininas.
Outra. Para testar a aceitação de produtos voltados para a mulher antes de sua entrada oficial no mercado, empresas têm abraçado o site SheSpeaks. Nele, americanas se cadastram – já são 30 mil - e passam a fazer test-drive de novos produtos, em troca de sua opinião honesta sobre eles. Ao receber o produto para seu uso pessoal, a consumidora só precisa usá-lo e preencher um questionário contando tudo o que achou sobre ele. Após recolher um bom número de respostas, a empresa consegue um feedback e uma melhor percepção sobre a performance do suposto lançamento.
A Procter & Gamble possui ação similar voltada apenas para as mães e já soma, de acordo com a BusinessWeek, 600 mil membros. Alimentos funcionais é outro filão promissor. A Danone lançou nos países europeus, a bebida Essensis, que combina leite fermentado, frutas, Omega 6, extrato de chá verde e vitamina E.
De acordo com a empresa francesa, tais ingredientes são capazes de atingir as camadas mais profundas da pele e promover uma melhor circulação e renovação celular. Na mesma trilha, as agora parceiras Coca-Cola e L´Oreal se preparam para lançar uma bebida “nutritiva-farmacêutica”, batizada de Lumaé, à base de ingredientes benéficos à pele. Será propagandeada não como bebida, mas como uma marca de beleza.
Fonte: Por Ticiana Werneck, in www.consumidormoderno.com.br
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