A Direkt concluiu um estudo inédito no Brasil, intitulado "O Perfil do Novo CFO", com o objetivo de conhecer as características e identificar o papel dos chief financial officers (CFOs) das maiores empresas brasileiras, assim como entender este universo e as habilidades necessárias para tomadas de decisões financeiras. Com abrangência nacional, o estudo ouviu entre junho e julho deste ano, CFOs que atuam em companhias de diversos segmentos listadas como as maiores do Brasil. Dos participantes, 94% exercem suas funções em empresas com mais de 500 funcionários, sendo que 39% delas atingem mais de R$ 1 bilhão de faturamento anual.
Perfil de atuação - A pesquisa mostra que dentre as responsabilidades do diretor financeiro, 98,5% são com o setor financeiro; 87,7% em contabilidade; 72,3% em planejamento; 66,2% para área administrativa; 55,4% para tecnologia da informação; e 47,7% no jurídico.
Dos diretores financeiros avaliados, 41,9% são responsáveis por assegurar a correta apuração dos resultados econômicos da organização; 24,2% são voltados ao negócio, outros 24,2% são gestores de equilíbrio; e 11,3% são considerados profissionais vitais para a empresa. O resultado indica que os profissionais percebem a importância de seu papel nas empresas brasileiras, apesar de assumir responsabilidades ainda pouco estratégicas.
No entanto, acreditam em uma atuação futura mais ampla e voltada aos negócios, com participação nas decisões estratégicas das empresas. Como as principais dificuldades a serem superadas para alcançar este objetivo, 70,8% dos executivos apontaram a atuação como apoio à estratégia, gestão de pessoas e tomada de decisões; 61,5% vê como dificuldade assumir maior capacidade de análise e julgamento; 55,4%, avaliam a sobrecarga de trabalho; enquanto 47,7% aponta uma demanda cada vez maior por informações e relatórios detalhados; e 44,6% apontam a dificuldade para lidar com as estruturas matriciais.
Avaliação dos bancos - De forma geral, os CFOs avaliam de forma positiva os serviços prestados pelas bancos. Eles consideram em 49,2% dos casos, que os bancos contribuem para seu sucesso quando atuam como um parceiro de negócios, assessorando as empresas, antecipando tendências de mercado, sinalizando possibilidades de investimento e possibilitando o acesso a novos mercados.
Porém, a maioria dos executivos acredita que os bancos poderiam dar maior apóio em alguns assuntos de sua responsabilidade, principalmente à inovação, (70,8%); nas previsões e tendências de mercado (63,1%); no gerenciamento de risco (60,0%); na decisão de alocação de investimentos, 50,8%; e nos sistemas de informação (43,1%).
Sustentabilidade - Entre as grandes empresas brasileiras, 86% realizam ações que buscam sustentabilidade, sendo que 83,6% estão focadas no investimento em desenvolvimento de pessoas; 72,1% apostam no investimento em inovação; e 54,1% optam por investimento em projetos de responsabilidade social. A adoção e adequação de programa de governança corporativa aparecem com 44,3% e a adoção de medidas de controle de impacto social e ambiental, 42,6%.
Na opinião dos CFOs, em 76,9%, a principal razão que leva as empresas a aderirem à causa da sustentabilidade é o aumento do seu valor, sendo o senso de responsabilidade social e ambiental a segunda razão principal, com 64,6%. Outras razões apontadas foram a ação de marketing institucional, a imposição do mercado e a imposição da sociedade.
O estudo avaliou ainda que o CFO brasileiro está na faixa entre 41 e 50 anos (41,5%), possui formação sólida, geralmente abrangendo mais de uma área de conhecimento. 87,7% têm pós-graduação; e 76,90% têm cursos de especialização ou MBA.
"Identificamos que o CFO já percebeu que sua importância está muito acima do controle e da gestão financeira. Ele pode e deve atuar em conjunto com os principais executivos para discutir e alinhar as estratégias de negócios com um forte direcionador econômico-financeiro", afirma Vicente Criscio, CEO da D irekt Marketing. "A pesquisa indica que o CFO quer deixar de ser um cobrador de resultados para assumir um papel de co-responsável pelas mudanças no direcionamento do negócio", avalia.
Fonte: Direkt, in www.hsm.com.br
Perfil de atuação - A pesquisa mostra que dentre as responsabilidades do diretor financeiro, 98,5% são com o setor financeiro; 87,7% em contabilidade; 72,3% em planejamento; 66,2% para área administrativa; 55,4% para tecnologia da informação; e 47,7% no jurídico.
Dos diretores financeiros avaliados, 41,9% são responsáveis por assegurar a correta apuração dos resultados econômicos da organização; 24,2% são voltados ao negócio, outros 24,2% são gestores de equilíbrio; e 11,3% são considerados profissionais vitais para a empresa. O resultado indica que os profissionais percebem a importância de seu papel nas empresas brasileiras, apesar de assumir responsabilidades ainda pouco estratégicas.
No entanto, acreditam em uma atuação futura mais ampla e voltada aos negócios, com participação nas decisões estratégicas das empresas. Como as principais dificuldades a serem superadas para alcançar este objetivo, 70,8% dos executivos apontaram a atuação como apoio à estratégia, gestão de pessoas e tomada de decisões; 61,5% vê como dificuldade assumir maior capacidade de análise e julgamento; 55,4%, avaliam a sobrecarga de trabalho; enquanto 47,7% aponta uma demanda cada vez maior por informações e relatórios detalhados; e 44,6% apontam a dificuldade para lidar com as estruturas matriciais.
Avaliação dos bancos - De forma geral, os CFOs avaliam de forma positiva os serviços prestados pelas bancos. Eles consideram em 49,2% dos casos, que os bancos contribuem para seu sucesso quando atuam como um parceiro de negócios, assessorando as empresas, antecipando tendências de mercado, sinalizando possibilidades de investimento e possibilitando o acesso a novos mercados.
Porém, a maioria dos executivos acredita que os bancos poderiam dar maior apóio em alguns assuntos de sua responsabilidade, principalmente à inovação, (70,8%); nas previsões e tendências de mercado (63,1%); no gerenciamento de risco (60,0%); na decisão de alocação de investimentos, 50,8%; e nos sistemas de informação (43,1%).
Sustentabilidade - Entre as grandes empresas brasileiras, 86% realizam ações que buscam sustentabilidade, sendo que 83,6% estão focadas no investimento em desenvolvimento de pessoas; 72,1% apostam no investimento em inovação; e 54,1% optam por investimento em projetos de responsabilidade social. A adoção e adequação de programa de governança corporativa aparecem com 44,3% e a adoção de medidas de controle de impacto social e ambiental, 42,6%.
Na opinião dos CFOs, em 76,9%, a principal razão que leva as empresas a aderirem à causa da sustentabilidade é o aumento do seu valor, sendo o senso de responsabilidade social e ambiental a segunda razão principal, com 64,6%. Outras razões apontadas foram a ação de marketing institucional, a imposição do mercado e a imposição da sociedade.
O estudo avaliou ainda que o CFO brasileiro está na faixa entre 41 e 50 anos (41,5%), possui formação sólida, geralmente abrangendo mais de uma área de conhecimento. 87,7% têm pós-graduação; e 76,90% têm cursos de especialização ou MBA.
"Identificamos que o CFO já percebeu que sua importância está muito acima do controle e da gestão financeira. Ele pode e deve atuar em conjunto com os principais executivos para discutir e alinhar as estratégias de negócios com um forte direcionador econômico-financeiro", afirma Vicente Criscio, CEO da D irekt Marketing. "A pesquisa indica que o CFO quer deixar de ser um cobrador de resultados para assumir um papel de co-responsável pelas mudanças no direcionamento do negócio", avalia.
Fonte: Direkt, in www.hsm.com.br
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